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𝗧𝗵𝗼𝗿𝗽𝗲, 𝖷𝖺𝗏𝗂𝖾𝗋.

Hoje vai ser difícil. Ter que iniciar o plano com a Wandinha, vai ser horrível. Ficar distante da minha garota, não poder beijá-la, tocá-la, abraçar, será péssimo.

Só estou participando deste plano, porque também quero me vingar pelo tapa que Bianca deu em Wandinha e pelas provocações. Eu não esqueci, e não irei esquecer.

Aquela filha da mãe, pagará pelo que fez.

Neste momento estou me despendido da minha bebê.

- Espero que passe voando essas duas semanas. - Digo ainda no abraço.

- Eu também. - Me beija com carinho.

Demos um último aperto e diversos selinhos antes de sair do quarto dela.

Tiramos as alianças e ela guardou na gaveta de sua mesa.

Entrelacei nossas mãos, e saímos.

Descendo as escadas, ela recostou sua cabeça em meu braço.

Estou muito triste por ter que fazer isso. Ela é simplesmente tudo para mim, e ficar longe do meu tudo é inimaginável.

Quando chegamos perto da saída do prédio, paramos.

- Vai primeiro. Não conseguirei ir te deixando para trás. - Falo, vendo ela desviar um olhar vazio para a parede.

- Adeus. - Segurou meu rosto com as mãos, e me beijou com calma. Por um longo tempo. E eu preferia que fosse para sempre.

Separamos, e ela foi descendo as escadas até onde deu segurando a minha mão, indo até o limite.

Evitando olhar para trás, ela hesitou mas foi.

Senti um vazio dentro de mim, ao vê-la partir.

Esperei um pouco, e saí também.

Por sorte, não foram muitas pessoas que me olharam.

Respirei profundamente, tentando esconder o que está se passando e caminhei até a vaca Barclay.

- Bianca, podemos conversar? - Cheguei nela, que estava com Divina e Yoko.

- Sobre o quê? - Se virou.

- É pessoal, mas importante. - Evito o máximo não desviar o olhar dela para Wandinha.

- Ok. Meninas, já volto. - Disse e foi atrevida pegando
em minha mão, me puxando para longe. - Fale.

- Eu terminei com a Wandinha, pois percebi que não sinto nada por ela. Foi apenas uma ideologia que criei em minha mente, e
notei que... Gosto de você. Sempre gostei. - Sinto uma dor imensa ao dizer isso. - Que tal começarmos a ficar novamente?

- Claro! Finalmente percebeu que eu sou a pessoa certa. Não aquela gótica ridícula! - Sorriu convencida.

Me deu um ódio enorme ao ouvi-la dizer isso da minha namorada. Mas me segurei.

- Você está certa. - Me forcei a falar.

Ela me beijou. Uma sensação terrível passou pelo meu corpo.

Olhei de canto para a Wandinha, que saía do quadrado. E um aperto no coração veio.

Quis ir atrás dela, mas isso deixaria claro o que está acontecendo. E ela me deixou explícito, que aja o que houver, não ir procurá-la.

Meus olhos iriam encher de lágrimas, então me soltei de Bianca e falei que iria no banheiro.

Realmente fui, mas para fugir daquela situação.

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Tadinho do meu neném.

𝘄𝗲𝗱𝗻𝗲𝘀𝗱𝗮𝘆 𝗲 𝘅𝗮𝘃𝗶𝗲𝗿Onde histórias criam vida. Descubra agora