𝘄𝗲𝗱𝗻𝗲𝘀𝗱𝗮𝘆 𝗲 𝘅𝗮𝘃𝗶𝗲𝗿

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𝗔𝗱𝗱𝗮𝗺𝘀, 𝖶𝖾𝖽𝗇𝖾𝗌𝖽𝖺𝗒.

Hoje, liberaram as aulas, porque é feriado. Qual? Eu não faço ideia.

E eu dei graças a Deus, estou naqueles dias e a cólica está de matar. Eu até gosto de dor, mas essa, prefiro passar.

Nesse momento me encontro deitada, encarando o teto branco, enquanto acaricio a minha barriga na altura do útero.

- Wandinha! - Enid abre a porta com tudo, me assustando.

- Aí garota, não tem modos? - Perguntei irritada.

Sim, TPM é difícil.

- Tenho. Aqui seu remédio. - Jogou a cartela.

Eu pedi a ela, que foi comprar o remédio para cólica.

- Obrigada. - Peguei a garrafa e logo engoli um comprimido.

Sentei na minha mesa, e comecei a escrever. Na esperança da dor passar o mais rápido possível, sem que eu perceba.

E aconteceu. Várias palavras e páginas foram surgindo, que nem percebi o tempo voar.

São quase 14h da tarde, perdi o almoço que nem notei.

E Enid? Não me chamou por quê?

Coloquei uma roupa mais apresentável, e saí do quarto.

Passei o olhar pelo pentágono, e não avistei ela, nem Ajax, muito menos Xavier.

Bufei frustada e irritada. Comecei a subir a torre novamente, quando me chamam:

- Wandinha. Aí está você. - Me virei vendo Xavier.

- Onde você estava? Vocês, para falar a verdade. Eu estava no lugar de sempre, no meu quarto. E você e Enid, nem dão notícia, ou um sinal! - Cruzei os braços com raiva.

- Calma. O que aconteceu? - Se aproximou acariciando o meu braço.

- Não me peça calma. - Suspirei.

- Peço sim, você parece mais irritada do que o normal! - Pareceu surpreso.

- E eu estou, mas deixa. O que você queria comigo? - Desconversei.

- Queria perguntar se quer fazer algo comigo, às 16h. - Pegou em minha mão.

- Eu não deveria, mas tudo bem. Quero. - Soltei minha mão da sua.

- Passo no seu quarto. Até mais tarde. - Sorriu e me beijou.

- Até.

Dei as costas, subindo para o meu quarto, e voltando ao que fazia antes.

Depois eu me arrumo.

...

Terminei de me arrumar e logo alguém bate na porta.

- Oi. - Ele diz assim que eu abro.

- Olá.

- Vamos, algo nos espera. - Estendeu a mão, e eu peguei na mesma.

Fechei a porta atrás de mim, e fui seguindo ele.

- Feche os olhos. - Falou.

- Por quê? - Franzi o cenho.

- Confia em mim? - Perguntou.

- Deveria não confiar? - Rebati.

- Não. Confie em mim.

Suspirei, me dando por vencida. Então logo tive meus olhos cobertos por suas mãos. Fui guiada por ele, tropeçando um pouco, pela visão estar tampada.

Quando paramos, ele diz:

- Pode abrir. - Tirou suas mãos do meu rosto, colocando as na
minha cintura.

Assim fiz, e quando olhei havia uma toalha estendida. Com
várias comidas que eu gosto. Ele fez um piquenique, perto do
lago.

- Como sabe que gosto dessas coisas? - Me virei para ele.

- A Enid me deu uma ajudinha. - Sorriu.

Ele se sentou, e me puxou para fazer o mesmo.

Comemos diversas coisas, deliciosas por sinal. Até o meu quádruplo ele comprou, o que me arrancou um mini sorriso.

Ele se aproximou sentando ao meu lado, então deitei a cabeça em seu ombro. Apreciando o pôr do sol, com o garoto que eu
gosto ao meu lado.

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Bom diaaa, gostei até.

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