Meu Nome é Akira

Que inferno (Visão da Koharu)

(2 semanas depois)

Koharu - Ah, como é bom ficar de pé novamente. Eu não aguentava mais ficar imobilizada por tanto tempo.
Yuki - E aí? Como se sente? Se sente melhor, Koharu-chan?
Koharu - Eu tô bem melhor, Yuki-kun. O Akira-kun ficou cuidando de mim junto dos médicos. Eu nem o agradeci ainda por isso.
Izumi - Hm... Eu acho que tá rolando um clima entre vocês dois, miga!
Koharu - É o q-quê?? Não, ele só m-me ajudou nesse tempo, s-só isso!
Asuka - Eu não sei não, garota... Tem algo entre vocês que não se encaixa. Deve ter algo rolando entre vocês e nós não sabemos.
Akira - Não tem nada rolando entre nós, ela já disse...
Asuka - Chegou bem na hora, Akira-san.
Akira - Se tem algo entre nós, é aluna e sensei. Eu tô a ensinando magia, pra ela controlar esse poder oculto e usar para o bem.
Izumi - Entendi. Enfim, Koharu-chan, vamos fazer compras? Faz tempo que não conversamos só nós né?
Koharu - É, Izumi-chan. Verdade. Pode ser. Vamos lá. Até mais, gente!
Yuki, Asuka & Akira - Até!

(No shopping)

Izumi - Ah, Koharu-chan. Eu tô precisando de uma roupa nova... Pode me ajudar a escolher?
Koharu - Posso sim. É em qual loja?
Izumi - É nessa loja aqui! Vamos entrar?

(Koharu começa a sentir calafrios pela loja, mesmo não sabendo o motivo.)

Izumi - Tá tudo bem, Koharu-chan? Quer sentar um pouco?
Koharu - Não, Izumi-chan. Tá tudo bem. Vamos entrar.

(Elas entram na loja)

Vendedor - Olá garotas! Bem vindas a loja de uniformes escolares! Vendemos todos os tipos de uniformes diferentes!
Izumi - Então, se vendem vários tipos de uniformes, devem vender um uniforme especial.
Vendedor - Qual uniforme está se referindo, senhorita?
Izumi - O da escola de magia. Viemos aqui pra ver se tem o uniforme.

(A expressão do vendedor muda de carismática pra séria e assustadora)

Vendedor - Ah, sim. Venham comigo.

(Ele abre uma porta e mostra a seção de magia. Koharu sente novamente o calafrio.)

Vendedor - Ah, garota. Eu entendo o motivo de você estar com calafrios neste momento. Você tem algo de errado neste mundo de magia.
Koharu - Do que o senhor está falando? Eu estou bem e não tenho nada.
Vendedor - Ah é? Então por que você tem uma cicatriz de carne exposta na palma da sua mão direita?
Koharu - É o quê?

(Ao conferir sua mão, Koharu logo percebe a cicatriz, e suas memórias da corrupção logo voltam.)

Vendedor - Eu sabia que você ainda estava corrompida, Miyasaki Koharu. Se veio escolher o uniforme, saiba que já tenho um pra você.
Koharu - Como sabe o meu nome...? Ninguém te falou nada sobre mim... ou contaram?
Vendedor - Um passarinho me falou. Agora, veja e prove o seu uniforme.
Izumi - Eu posso escolher o meu também? Até já sei qual eu quero!
Vendedor - Pode sim, jovem garota! Pode pegar e ir ao vestiário com sua amiga.
Koharu(Consciência) - Tem algo muito errado acontecendo aqui. Como aquele cara tá falando com a Izumi-chan normalmente e comigo falou daquele jeito sombrio? Alguém está por trás disso e eu preciso saber disso logo.
Izumi - Vem logo, Koharu-chan!
Koharu - Ah, já tô indo, Izumi-chan!

(Elas entram no vestiário)

Izumi - Pode ir se trocando, Koharu-chan! Eu vou ver como ficou em você!
Koharu - Tá! Tomara que fique bom este uniforme.
Izumi - Vitis vinifera

(Um aglomerado de vinhas saem das mãos da Izumi na direção da port do vestiário, trancando a Koharu lá dentro.)

Koharu - Eí, Izumi-chan! O que você está fazendo? Tá me prendendo aqui!
Izumi - Eu sei disso, Koharu! É proposital. Quero ver escapar daí. O Akira-kun agora é meu! Você agora vai morrer trancada aí! Minhas vinhas são inquebráveis!
Koharu - Por que está fazendo isso, Izumi-chan?? Nós somos amigas, não é? Não deve ter motivos pra você fazer isso comigo!
Izumi - Eu acho que você deveria ter mais cuidado ao andar com os outros, Koharu. Como diz o ditado: De médico a louco, todo mundo tem um pouco. Adeus, Koharu, e morra nesse lugar.

(Izumi vai embora da loja)

Koharu - Porcaria! Quando eu sair daqui, eu vou matar aquela desgraçada! Calma, Koharu. Tá tudo bem. Só tenho que sair daqui. Pera aí. Se ela colocou vinhas pra me barrar, é só eu queimá-las!

(Koharu tira de sua bolsa um canivete. Com este canivete, ela cortou a cortina, fazendo com que tenha acesso às vinhas.)

Koharu - Calma. Pensa num ovo em um micro-ondas sem explodir. Ignire.

(Ela consegue atiçar fogo nas vinhas, fazendo com que elas queimem e destranquem a passagem.)

Koharu - Annument.

(O fogo foi apagado.)

Koharu - Eu consegui! Agora é só sair daqui!