(Depois de explicar)
Miyako - Ah... Entendi. Houve uma invasão e vocês foram impedir de avançarem. Fizeram igual eu e os pais do Akira-san fizemos quando invadiram aqui...
Nozomi - Mas, vai nos punir por isso? Tipo, nós... Quer dizer, o Akira-san e a Koharu-san conseguiram parar o avanço daqueles dois. Se não fosse eles, a situação estaria pior.(Batem na porta)
Miyako - Expliquem pra ela então. Pode entrar!
(A Administradora Geral entra na sala)
Fumiko - Então foram vocês: Suzuki Akira, Miyasaki Koharu, Koyama Yuki, Sakurai Asuka e Ikeda Nozomi. Vocês foram até a invasão?
(Akira toma responsabilidade)
Akira - Fomos nós, Fumiko-sensei. Mas me responsabilizo pelo ocorrido. Graças à minha ideia de impedir a invasão, a Koharu-chan está machucada e todos nós alunos, aqui presentes, irão ser punidos. Por isso, eu peço que apenas me puna. Tudo foi ideia minha. Pode até me expulsar, se necessário.
Fumiko - (Se aproxima) Olha garoto. Primeiramente, eu poderia sim te expulsar, ou até lhe cortar de tudo da escola. Porém não vou fazer isso. Só vai levar um aviso e um punição leve. A punição é que não poderá sair da Koya por dois dias, a não ser pra assistir aula e se alimentar. Segundamente, eu quero falar contigo às sós. Todos aqui presentes, dispensados. Ah, e Miyako-sensei. Não deveria estar dando aula agora?
Miyako - É-é verdade! Sinto muito! Vamos, alunos! Podem sair!(Todos saem da sala, com exceção de Fumiko e Akira)
Fumiko - Bem, sente-se.
(Ele se senta)
Fumiko - Eu quero te chamar para participar de um grupo formado recentemente para defesas da escola. O grupo aceita calouros, felizmente.
Akira - Pera aí?? Era isso que queria falar comigo?
Fumiko - E uma outra coisa que falarei daqui a pouco.
Akira - Conte-me mais desse grupo.
Fumiko - Fazem parte desse grupo apenas excelentes e dedicados alunos, tanto pela parte ofensiva, quanto pela estratégica.
Akira - E no que viu em mim pra me chamar?
Fumiko - HA! E precisa responder. Suzuki, você é um dos calouros mais experientes desde 10 anos atrás, quando Suzuki Kasuki era dono deste posto. Você puxou a inteligência de seu pai, e a habilidade mágica da sua mãe. Precisamos de você no grupo.
Akira - Tá. Você me convenceu. Eu começo quando?
Fumiko - Quando acabar a punição, claro.
Akira - Ah, certo.
Fumiko - Outra coisa. É sobre seus pais. Acho que está na hora de te contar umas coisas sobre eles.
Akira - Me deixou curioso, Fumiko-sensei.
Fumiko - Bem, eu conheço seus pais desde muito tempo. Eu era amiga de seu avô, Suzuki Tori. Ele teve a Mahina-san novo, mas a ensinou muitas coisas. Sobre sua mãe, ela chegou aqui feliz e empolgada, como se o sonho dela fosse viver esses 10 anos aqui. Acho que soube a Miyako-san da invasão que ocorreu há um tempo. Vendo o grupo de hoje, me lembrou do grupo que participou da defesa, que eram alunos também: Suzuki Mahina, Suzuki Kasuki, Ando Miyako... e eu, Sasaki Fumiko. Me lembro de um outro aluno também, mas não lembro o nome dele...
Akira - Mas, o líder da invasão falou que matou meus pais... Pode me falar como meus pais morreram?
Fumiko - Quer que eu seja sincera ou otimista?
Akira - Sincera. Não aguento mais ficar nesta ansiedade. Preciso saber quem matou meus pais.
Fumiko - Tá bom... Vou te contar uma história pesada.(PASSADO)
Fumiko - Eu me lembro muito bem desse dia. Foi na nossa cidade sagrada, a cidade da magia: Mizuhara. Lá era um lugar pacato, simples e pacífico. Até descobrirem a magia pouco mais de um século atrás. Houve guerras, execuções e massacres. E, no último deles, na última guerra, ocorreu o mais marcante pra magia do Japão...
(PRESENTE)
Fumiko - Pode me seguir, por favor?
Akira - Sim, sensei.(Ela a leva para um santuário)
Fumiko - Tá vendo este santuário? Ele é onde as pessoas mais importantes da magia no Japão foram e serão enterrados. Eu quero te mostrar e visitar eles.
Akira - Meus... Pais??
Fumiko - Sim. Vou continuar a falar pra você o que ocorreu enquanto vamos até os túmulos...(PASSADO)
Fumiko - Foi no meio da cidade. Do nada, os superiores construíram uma guilhotina, o que chamou a atenção do povo inteiro. Não demorou nem uma hora, já começaram a dizer os nomes os quais iriam ser decaptados, um a um. E então, chegaram eles:
Guarda 1 - SUZUKI KASUKI!
Fumiko - Ele entra com uma focinheira no rosto, uma camisa de força e embaixo da camisa, um dispositivo anti-magia.
Guarda 1 - Últimas palavras como despedida, rapaz?
Kasuki - Bem, tenho sim, seu guarda. Povo de Mizuhara, me desculpem. Eu posso ter decepcionado vocês por ter perdido a guerra. Mas saibam que, eu sempre estarei protegendo vocês lá do além.
Guarda 1 - Acabou o tempo! Cabeça na guilhotina!
Fumiko - Quando ele ia para a guilhotina, ele olhou para um bebê no meio da multidão, no colo de uma dona de casa. Aquele bebê... Era você, Suzuki Akira.
Kasuki - Sayounara, musuko...(Ele é decaptado)
Guarda 2 - Próximo!
Guarda 1 - SUZUKI MAHINA!
Fumiko - A sua mãe entrou... Ela entrou.... (Começa a chorar) Ela entrou, com as asas amputadas, duas camisas de força, um dispositivo anti-magia, toda ensanguentada.... E chorando. Chorando gritando o seu nome.
Mahina - AKI-CHAN! POR FAVOR, DEIXE-ME ABRAÇAR MEU FILHO!
Guarda 1- CALADA, ABERRAÇÃO!(Toma chicoteadas nas costas)
Mahina - MERDA!! (Cai de joelhos ao chão, chorando muito) Por favor... Deixe-me ver meu filho, me deixe despedir dele...
Guarda 2 - Tá... Tragam o filho dela, quem está na multidão.
??? - Aqui o bebê...
Mahina - AKI-CHAN!! (Chora muito) Meu filho... Por favor, cresça bem, e com um bom futuro... Monte uma família excelente, e seja um bom menino... Em casa, tem um colar com seu kanji: 秋良. Use-o, que sempre estarei contigo. Até mais, meu filho!
Guarda 1 - Acabou o tempo, aberração! Pra guilhotina!(Ela é decaptada.)
Fumiko - Quando a Mahina-san é decaptada, todos os magos do Japão entraram em luto. Alguns choraram muito, como é o caso de todos os magos dessa região que vivemos. Outros apenas prestaram respeito devido ao reconhecimento que ela tinha. Os seus pais eram amados por todos, principalmente a sua mãe.
(PRESENTE)
Fumiko - Bem, chegamos, Suzuki Akira. Os túmulos de seus pais...
(Quando eles entram na sala, Akira se assusta com o que vê. As suas cabeça estavam flutuando em cima de uma pilastra. Na frente, tinha os túmulos com seus corpos.)
Fumiko - Vou estar na porta. Quando quiser sair, é só bater tá?
(Ela fecha a porta)
Akira - É... Oi mãe... Oi pai... Eu sou o Akira. O filho de vocês. Talvez não estejam mais me ouvindo... Na verdade, tenho certeza. Mas eu vim aqui pra verem que estou bem. Entrei nesta escola, estudo aqui, tenho ótimos amigos, uma namorada que eu amo muito... Só faltam vocês... Mãe, eu lembro da sua voz falando sobre o colar. Eu o uso todos os dias, sem exceção. Pai, eu lembro do senhor falando sobre ter perdido a guerra e se despedindo. Pra mim não foi o fim a morte de vocês dois... Mas sim, o início de uma nova era. Eu vou conseguir a legalização da magia no mundo inteiro e vingarei vocês. Quando entrei aqui, eu não tinha objetivos... Mas a partir de hoje, esses são meus objetivos! Bem, eu vou deixar vocês descansando mais... Até algum dia... (Ele bate na porta e vai embora).
(Nos corredores)
Fumiko - Eu ouvi você falando com eles, garoto. Você é um bom garoto, como sua mãe sempre quis. Quer saber, tá livre da suspensão. Vou te levar pra área de treinamento do grupo. Me siga.
Akira - Tá, Fumiko-sensei!
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Meu Nome é Akira
ParanormalAkira é um menino de 18 anos que deseja focar na sua vida de colegial como qualquer um. Porém, coisas sobrenaturais ocorrem aonde ele estuda, fazendo-o buscar um caminho no rumo da magia, este cujo seus pais haviam seguido também.