F 6 - Quebra de Regras

6 0 0
                                    

(Akira vai invisível até a escola, e tenta se comunicar telepaticamente com Masao)

Akira(Telepatia) - Masao-san... Masao-san!!
Masao(Telepatia) - Que susto, Akira-san... Espera, AKIRA-SAN?! VOCÊ DERROTOU O HAYAO?!
Akira (Telepatia) - Calma, cara. Eu ainda não derrotei ele, mas preciso de sua ajuda para conseguir o vencer e acabar com isso de uma vez.
Masao (Telepatia) - Precisa de mim pra quê? Lutar contra ele?
Akira (Telepatia) - Não... Me encontre num jardim de flores, nos fundos da escola. Estou indo lá agora com algumas coisas.
Masao (Telepatia) - Com o que, Akira? Não vai me passar a perna, né?
Akira (Telepatia) - Só vai lá. Eu te explico tudo quando chegar.

(Ele vai embora e vai rumo ao jardim. Masao logo vai também.)

(Jardim de Flores)

Masao - Akira-san? Você está por aí?
Akira - Estou sim, Masao-san. Antes de tudo, deixa eu explicar tudo. Me siga.
Masao - Tá bom...

(Akira leva Masao até uma árvore oca, numa área isolada do jardim. Lá dentro, estava tudo preparado para um ritual de ressurreição. No meio, tinha um círculo mágico com uma estrela de 10 pontas dentro, além de um símbolo de ritual de sangue.)

Masao - O que você vai fazer aqui, Akira-san? E que cheiro é esse?
Akira - Ah... O cheiro... É que eu vou fazer um ritual de ressurreição. Eu vou quebrar uma regra da magia moderna, porém será por um bom motivo.
Masao - E quem você vai reviver? São os seus pais?
Akira - Quem me dera. Eu não tenho mana pra os reviver... Eu vou reviver a Koharu-chan...
Masao - E quem seria ela? Pode me explicar?
Akira - Ela é minha falecida namorada. Ela era uma ótima curandeira... Quando ela morreu, eu fiquei abatido demais e fiquei um pouco surtado. Eu tenho que revivê-la pra me ajudar nessa luta.
Masao - Entendi... Mas custa quebrar uma regra?
Akira - Custa sim. Senão eu não tentaria fazer isso.
Masao - Mas quais são os materiais? E pra que precisa de mim?
Akira - Uma bacia de metal, sete rochas de obsidiana, um copo, um livro, uma adaga, muito sangue e uma pitada de alquimia. A adaga eu optei por uma especial para rituais de sangue. E preciso de você na parte da alquimia.
Masao - Certo. Você tem meu apoio. Vamos começar. Pegue o difunto e coloque no meio do círculo. Eu vou pegar uma pedra de obsidiana e começar a transmutação.
Akira - Tá bem.
Masao - Enquanto isso, pode ir retirando o sangue e colocando na bacia. Aproveita e vai levando mana até as suas mãos, segurando o livro no capítulo 10, páginas 228 e 229.
Akira - Beleza. Adaga na mão, vou cortar meu braço.

(Ele faz um corte profundo, capaz de atravessar o braço. O sangue dele jorra na bacia numa velocidade que logo enche o recipiente. Ele passa gaze e esparadrapo no corte e logo pega o livro.)

Akira - "Per vires temporum, vis chaos, natura et universitas, vivifica illud, cuius anima iam recessit. Utere meo sanguine, anima et corpore meo, ad vivificandum hoc in suo receptaculo originali. Imple desiderium meum hoc sanguine ritum!!"

(O corpo de Koharu começa a flutuar sob o círculo mágico. Da obsidiana transmutada, sai um espectro, cujo o qual é puxado até o difunto.)

Masao - AGORA, AKIRA-SAN!! PEGUE O COPO E ENCHA DE SANGUE!!
Akira - TÁ BELEZA!!

(Akira enche o copo de sangue e põe abaixo do corpo. Este é absorvido no ritual, fazendo com que a garota comece a ganhar batimentos cardíacos. Por fim, a obsidiana, que é absorvida pela menina, é adicionada ao coração, para fortalecer e prolongar a vida. O círculo começa some, e a Koharu fica deitada ao chão.)

Akira - Koharu-chan... Você tá viva?
Koharu - A... Akira-kun...? É... É você?
Akira - KOHARU-CHAN!!!

(Ele a abraça forte e começa a chorar. Koharu logo abraça muito forte e chora também.)

Koharu - Como você tá, meu amor??
Akira - Eu estou ótimo só de te ver viva novamente! Você está bem??
Koharu - Estou sem nenhum arranhão. Mais do que bem, pra resumir!
Akira - Bem, Masao-san. Muito obrigado. Sem você eu não conseguia isso. Você não conta pra ninguém isso, POR favor.
Masao - Certo, eu não contarei a ninguém sobre isso. Pode voltar pra frente que estava.
Akira - Obrigado. Koharu-chan, aperte a minha mão, por favor.
Koharu - Certo. Me explica depois isso tá?
Akira - Tá, eu explico. Sokunō!!

(Akira e Koharu vão para Tóquio continuar as buscas por Hayao.)

(Tóquio)

(Visão de Akira)

Akira - Bem, deixe eu explicar a situação. Nós estamos em guerra contra os superiores. A gangue do Hayao está do lado deles. Nós matamos todos os membros, exceto o próprio Hayao. Agora, eu estava sozinho atrás dele por escolha minha. Só que eu precisava de você, porque eu necessitava de uma pessoa muito boa em curar, além da saudade que eu tava de você. Entendeu?
Koharu - Eu entendi, Akira-kun. Bem, se é pra matar o Hayao, tá tudo bem. Guerras existem pra abalar a todos, além de quebrar algumas regras. É normal. Sem contar que todos erram.
Akira - Ainda bem que me perdoou, Koharu-chan... Eu precisava disso pra livrar esse peso na consciência.
Koharu - Ah, nem precisava desse peso. Agora, vamos continuar as buscas. Eu quero ver esse cara morto no chão.
Akira - Heh, é assim que eu gosto. Com espírito assasino! Vamos lá! Visio Sanguinium!

(Seus olhos ficam avermelhados e ele começa a surtar e ficar cheio de kanjis brancos em seu corpo.)

Koharu - Aquila Aspectu!!

(Os olhos de Koharu ficam mais semelhantes aos de uma águia, fazendo com que ela aumente o seu campo de visão.)

Akira - Ah, Koharu-chan. Que saudades que eu tava de você... Faz tempo que não lutamos juntos...
Koharu - É verdade... Faz tempo mesmo. Mas, chega de enrolar e vamos caçar aquele maldito. Depois nós botamos nossas conversas em dia.
Akira - Tá... Pra que grosseria...

(Visão de Hayao)

Hayao - A Lena e o Isao-san estão demorando, então presumo que morreram... Bem, eu já esperava isso. Agora...

(Ele levanta da poltrona. Quando ele levanta, os olhos ficam dilatados e seus dentes pontiagudos.)

Hayao - EU VOU FAZER AQUELE SUZUKI TER VONTADE DE MORRER!!

Meu Nome é AkiraOnde histórias criam vida. Descubra agora