CAPÍTULO 05

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DANNY LEE

Jonathan estaciona em frente a mansão dos pais e saímos do carro, vejo ele entrega a chave para um dos seguranças.

Caminhamos lado a lado dando a volta na grande mansão chegando ao jardim, onde iria acontecer o tal jantar.

O quintal estava lotado, eu me perguntava como a família deles poderia ser tão grande. Claro que havia a junção de mais de duas copas, mas ali tinha muita gente.

- Esta pronto? - Ele questiona e eu o encaro ainda assustado.

"Meu Deus, por que eu estou tão nervoso?"

Me pergunto. Olho para aquele amontoado de pessoas e depois para ele afirmando.

Prendo minha respiração quando sinto ele segurar na minha cintura, me guiando para junto dos familiares dele.

- Aí estão vocês!

O irmão mais velho de Jonathan fala, na verdade ele grita chamando a atenção de todos para nós.Chegamos perto dele e ele nos cumprimenta sem escândalo.

- Papai, estava enlouquecendo pensando que vocês não viriam. Eu disse pra ele que vocês queriam aproveitar a noite mas sabe como o papai é.

Dou um pequeno sorriso para ele enquanto Jonathan o encarava com o olhos estreitos.

- Você está bêbado?

- Eu só tomei duas taças...de vinho.

- Ah, esse é o problema. Sabe que não pode ficar bebendo vinho, cadê o seu marido em?

- Ah, pare de ser tão careta. Eu só exagerei um pouquinho na dose mas você deveria experimentar, é aqueles vinho que o papai não deixa ninguém beber. Não deixava ninguém beber, ele está absurdamente feliz porque vocês dois confirmaram presença por isso deixou pegarmos qualquer vinho da adega dele. - Ele diz e vira a cabeça franzindo o cenho com algo que ele viu - BERNARDO!

Ele grita repentinamente me assustando, viro a cabeça vendo ele ir em direção ao filho que estava puxando a grama do chão consequentemente se sujando.

- Garoto eu já não falei pra você não ficar brincando no chão? Você está estragando sua roupa! - Ouço ele falar com o garoto que começa a chorar.

- Na ligue pra isso - Jonathan diz e eu afirmo - Quer algo pra beber?

- Que tal whisky?

- O que eu falei sobre bebidas?

- Não vou ficar bêbado - Respondo com tédio e ele me encarar com os olhos estreitos.

- TIO J! - Ouço duas crianças o chamarem e logo elas estão se jogando em cima dele.

Se eu me recordava aqueles os gêmeos Davillier, filhos do Alessandro irmão de Jonathan.

Sorrio com a cena e vejo o meu cunhado caminhar tranquilamente até nos dois.

- Crianças, o que já falei sobre se jogar nas pessoas? - As crianças se afastam do meu marido.

- Desculpe - Os dois pedem em uníssono.

- Tudo bem - Ele responde.

- Crianças?

- Sim, papai?

- Que tal procurarem o pai de vocês? Ele está com um pacote daquelas bala que vocês tanto gostam.

As crianças não respondem nada, simplesmente saem correndo e ele solta uma risada. Ele nos encara.

- Desculpem, por isso - Ele pede.

- Esta tudo bem. Eles cresceram.

- Sim, e muito rápido pro meu gosto - Ele diz em lamentação - Até que fim vocês dois apareceram, pensava que nunca mais ia ver os dois.

- Sabe como é... muitas coisas pra resolver.

- Eu sei que ser o capo não é fácil, mas tente arranjar mais tempo pra sua família - Ele diz para Jonathan que não responde nada - E você como está, querido? - Ele pergunta se aproximando me dando um pequeno abraço que retribuo.

- Estou bem e você?

- Ótimo. Só ficando maluco, nunca tenha mais de dois filhos isso vai te deixar maluco - Ele diz com humor.

- Vou lembrar disso - Falo desfazendo o abraço.

- Precismos marcar de sair novamente, Agnes só vivem falando como o tio Dan é ótimo em conta historinha.

- Podemos marcar um dia.

- Eu adoraria, se não for muito incomodo é claro.

- Não, nunca será.

- E AGORA É MINHA CULPA? - Ouço uma voz masculina grita e viramos os três o rosto para o dono da voz.

Vi Killian discutindo com o namorado.

- Licença, é minha deixa - Ele diz indo em direção aos garotos.

- Eu disse... - Jonathan começa a falar tomando minha atenção - Um bando de malucos.

- Jonathan?Danny? - Viramos assim que ouvimos a voz do meu sogro que vinha com uma taça de champanhe na mão.

- Você não pode sair do meu lado. Eu te imploro.

Franzi o cenho e o encarei.

-Por quê não?

- Porque ele vai me tortura. E eu não vou aguentar essa tortura sozinho.

- Eu não vou ficar aqui ouvindo seu pai te tortura - Tento virar pra sair mas ele me puxa segurando firme em minha cintura.

- Se lembra dos votos querido? Na alegria e na tristeza.

Eu estava fodido.

SENTIMENTO MISTERIOSO - OS MARTINELLI'S - LIVRO 3Onde histórias criam vida. Descubra agora