CAPÍTULO 03

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DANNY LEE

- Não vai me dar Bom dia? - Ouvi ele pergunta, e aquela voz rouca fez arrepios percorrer o meu corpo.
Engulo em seco virando o meu corpo e dando alguns passos.

- Bom dia - Me virei novamente para ir a cozinha.

- Você está bem?

Ele pergunta e fico surpreso viro só para responder sua pergunta.

- Estou e você?

- Estou bem.

- Que bom -Falo me virando pra ir a cozinha mas ele parecia afim de conversar.

- Pensei que estaria com uma ressaca horrível.

Virei meu corpo e o encarei vendo que ele analisava alguns papéis sobre seu colo. Eu daria de tudo para ser aqueles papéis.

Analisei seu corpo, especificamente suas roupas. Ele vestia uma calça alfaiataria cor areia, uma camisa cacharrel de gola alta preta e sapatos sociais preto. E de acessório só um relógio que deveria custar muito caro, mas a cor dourada destacava a sua tatuagem na mão e a aliança.

Ele ainda usava nossa aliança...

Senti um sentimento de alegria encher meu peito e tive que piscar os olhos para perceber que estava e um tipo de transe encarando o corpo dele.

É ele tava lindo e absurdamente gostoso.

- Você me ouviu? -Levantei a cabeça para encarar seu olhos que me encaravam de forma esquisita.

Na verdade, ele deveria estar me encarando normal mas era estranho ter seu olhar sobre mim.

- Estou só com dor de cabeça, mas nada que um remédio não resolva.

- Então tome o remédio e se recupere, hoje a noite temos um jantar.

- Desde quando?

- Desde que meu pai descobriu que eu voltei.

- Que seria?

- Hoje de manhã.

- Ah. Quando você chegou?

- De madrugada. E tive que levar você para cima, já que você chegou bêbado. Espero que isso não volte a acontecer.

Meus olhos se arregalam.

- Vo-Você o que?

- Você ouviu oque eu disse. - Ele diz colocando os papéis de lado - Não quero que isso volte a se repetir.

- Não, a outra parte. Você me levou pro quarto?

- Sim, você não conseguia se manter em pé.

- Ah, desculpe por isso e obrigada.

- É só não chegar bêbado em casa novamente, não quero ter que lhe levar para cima carregado de novo.

- De novo? -Pergunto confuso - Mas você não vai viajar?

- Não, eu não vou.

- Por quê?

- Porquê não.

- Isso não é um resposta - Falo.

- Para mim é. - Ele diz levantando e se aproximando d emim lentamente - Mas se você quer saber o porquê. Terá que me prometer que não irá beber mais.

- O álcool é o meu refúgio nesse tédio. E pode ficar com a resposta, mão quero mais saber.

Falo me virando e indo para a cozinha.

- Droga, como vou sobreviver na mesma casa que ele?

É claro que eu estava feliz que ele ia ficar em casa mas...eu não esperava que isso acontecesse assim tão de repente.

E por que ele tinha ficado mais gostoso?

Isso era um absurdo.

Isso era...

Oh céus? eu não sei nem oque pensar, porque minha mente só pensava no corpo e na voz dele.

Como eu podia ser tão fraco?

SENTIMENTO MISTERIOSO - OS MARTINELLI'S - LIVRO 3Onde histórias criam vida. Descubra agora