SENTIMENTO MISTERIOSO - OS MARTINELLI'S - LIVRO 3

CAPÍTULO 16

DANNY LEE

Acordei um pouco desnorteado e sentindo um cansaço incomum.

Apalpei o meu lado esquerdo da cama, sentindo a vazia. Mas porque eu estava fazendo aquilo? Era como se eu estivesse procurando algo ou alguém...

De repente flash da noite tomaram minha mente.

Arregalei os olhos, me sentindo na cama de uma vez só.

- CARALHO!

Xinguei com a voz moderada. Meu quadril estava doendo pra porra, como isso era possível?

Olhei em volta do quarto percebendo que aquele não era o meu quarto.

Aquele tinha algumas cores claras misturada com cores escuras, que predominavam o quarto, o mesmo estava com alguns roupas espalhadas, virei minha cabeça para o lado arregalando os olhos quando vi que Jonathan ainda estava deitado me olhando.

Ele estava literalmente com os olhos aberto me encarando!

Desviei o olhar rapidamente, mordendo meu lábio enquanto fechava os olhos com força pensando que aquilo era alma possível alucinação.

Depois de alguns segundos, abri os mesmos novamente e virei o rosto vendo que aquilo não era uma alucinação.

- Oi - Sussurrei, relembrando da noite passada sentindo minhas bochechas queimarem.

- Oi - Ele diz serio, mas eu acho que vi um pequeno sorriso no seu rosto.

-Bem, eu bou tomar um banho - Falei nervoso tentando me levantar da cama mas fui impedido por ele.

Jonathan me puxou pela cintura e colando meu corpo com o seu.

- Está tentando fugir?

- Que?

- Você estava tentando fugir sem tomar responsabilidade pelo que fez ontem?

Arregalei meu olhos sentindo meu coração disparado.

- E-eu?

- Sim. Não fizemos aquilo ontem pra você fugir assim no dia seguinte - Ele diz aproximando seu rosto do meu pescoço e sentindo ele fungar aquela parte.

- Eu não estava fugindo, eu ia-

- Tomar banho - Ele conclui.

- Sim.

- Então você não se incomodaria de eu ir junto sério?

- Ju-junto? - Questiono gaguejando.

- Sim, assim você não irá fugir de mim - Ele diz dando um beijo em minha mandíbula.

- E...

- Você não quer que eu tome banho com você? Achei que depois de ontem ,você iria querer mais.

- Eu não...

Eu não sabia oque responder!

- Eu-

- Sabe que não precisa surta com isso né?

- Não? - Questiono.

- Somos casados e nunca fizemos isso. Eu pensava que eu te odiava mas não era isso. Ontem eu percebi isso, por causa do ciúmes - Ele diz com os olhos fixos no meu - E ontem nos fizemos amor e...hoje, você queria fugir de mim porque deve ter pensando que me arrependi disso mas pelo contrário, eu queria poder fazer aquilo pelo resto da vida.

Pisquei um pouco atordoado.

Meu Deus, quando a gente chegou nessa parte?

- Se eu soubesse que meu marido é tão gostosinho, teria te dado uma chance bem antes.

- Chance.

- Sim. Vamos tentar, se você quiser.

- Tentar? Tentar oque?

- Vamos fazer disso um verdadeira relação - Ele diz colocando minha cabeça sobre um dos travesseiros e levantando um pouco do próprio torço e se apoiando em um dos braços.

Ele estava propondo oque eu acho que ele estava propondo?

Tipo... encontros e tudo mais?

Senti ele pegar minha mão entrelaçando com a sua.

- Vamos ter encontros, nos conhecer melhor e fazer de tudo para sermos felizes.

- Só-Só nos dois?

- Só nos dois. Eu e você. - Ele diz com um pequeno sorriso no rosto - Eu farei tudo que me pedir, tudo que faça você ficar feliz eu lhe darei. Eu só quero que você me dê uma chance, só uma chance de te fazer feliz.

Meu coração estava disparado.

Eu ia ter um infarto logo de manhã.

- O que me diz, ursinho?

Ele tinha acabado de me chamar de...

- Ursinho?

- Sim, ou prefere panda? Mas ainda acho que ursinho combina com você - Ele diz brincando com os meus dedos - O que acha?

- O que?! - Pergunto, eu estava meio distraído era muita coisa pra pouco tempo.

- Você aceita? Aceita tentar algo entre nós?

- Eu...

- Você..?

- Eu aceito. Eu aceito, eu quero tentar.

- Aceita? - Ele pergunta mais uma vez, e vi o seu sorriso crescer mais.

- Sim, eu aceito Jonathan.

- Oh, meu ursinho.

Seu rosto se aproxima do meu, e ele toma meus lábios em um beijo apaixonado e de tirar o fôlego.

"Nos iríamos tentar. Nós iríamos tentar ter uma relação"