CAPÍTULO 28

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QUASE TRÊS MESES DEPOIS

DANNY LEE

Faziam dois meses que os bebês tinham nascido, daqui um semana eles iriam completar quatro meses.

Confesso que foi difícil me acostumar a minha rotina normal nas eu dava graças a Deus por aquele período acabar. Eu odiava os enjoos, as dores, as oscilações de humor e várias outras coisas.


Mas era reconfortante voltar a minha velha rotina mas agora com três bebês juntos.

A minha rotina e dos bebês era basicamente:

Acordar.

Comer.

Brincar.

Receber visitas.

Eu confesso que aquilo oestava enjoativo e quando Jonathan chegava em casa, eu dava graças a Deus porque era a chance de eu dar uns tempo daquilo.

Eu estava jogado no sofá quando ouvi a voz do meu marido.

- Que tal contratamos babás? - Jonathan me pergunto.

Abri os olhos para encará-lo.

- Pra que?

- Você está feito uma múmia por aí.

- Múmia?

- Cansado - Ele diz com um sorriso que pedia desculpas para mim.

- Não quero outras pessoas se envolvendo na criação dos trigêmeos.

- Elas não iriam se envolver, só iriam cuidar dos nossos filhos e evitar que você fique tão cansado.

- Vou pensar.

- Uma pra cada?

- Pra que três babás?

- Quando mais mãos melhor.

- Uma - Falo sem perceber.

Eu estava concordando?

- Duas.

- Uma.

Sim eu estava circundando.

- Três.

- Uma.

- Três.

- Duas.

- Tá bom, duas posso enviar os currículos pra você revisar? - Ele questiona.

- O que?

- Vou enviar pro seu e-mail, vamos ter várias opções.

- Jonathan, não vamos ter babás.

- Vamos ter sim, você concordou.

- Não, eu não quero mulheres na minha casa.

- Só são babás.

- Tem muitas babás gostosas espalhadas por aí.

- Do que está falando?

- E se eu colocar uma mulher aqui em casa e ela tentar te seduzir?

- Primeiro eu vou demitir e depois vou matar - Ele diz simples - Ninguém, me seduz melhor que meu marido.

Ele diz se aproximando com um sorriso no rosto.

- Idiota - Falo revirando os olhos, mas por dentro eu estava muito feliz em saber daquele fato. Ele sentou ao meu lado, colocando o braço por volta do meu ombro.

- Eu te amo também, Ursinho.

- Quem disse que eu te amo? - Pergunto virando o rosto levemente para encará-lo.

- Eu sei que ama - Ele diz e eu sinto sua mão em meu queixo, vejo ele inclinar mais seu rosto e me dar um selinho - Que tal subimos?

- Pra que?

Ele solta uma risada abafada e leva a mão que estava em meu queixo para minha perna.

Eu olho para sua mão, que fazia alguns movimentos sobre minha perna, senti sua boca proxima ao meu pescoço, e depositar beijos na mesma, e ao mesmo tempo ele da um aperto na minha perna.

- Jo-nathan?

- Sim, amorzinho?

- Por que-

- Não aceito que você recuse.

- Mas eu não-

- Danny, vo-

Coloco minha mão sobre sua boca.

- Eu ia pergunta o por que ainda estamos na sala.

Vejo seus olhos brilha e ele tira a minha mão da sua boca.

- Porque você não disse isso antes?

- Eu meio que-Ah!

Jonathan me tira do sofá, me carregando até chegarmos no nosso quarto.

Ele praticamente me joga na cama, tirando a camisa social e as calças.

Arregalei meus olhos.

O quanto ele estava ansioso por isso?

Ele subiu em cima de mim e me deu um beijo intenso de tirar o fôlego.

- Amor, calma.

- Não.

Ele simplesmente respondeu um não pra mim, eu tinha um monstro como marido.

Ele queria tomar meu corpo sem ao menos me da carinhos antes?

- Jonathan... - O chamei mas ele não respondeu, ele desceu beijos pelo meus pescoço me marcando - Amor?

O chamei de novo mas ele parecia não prestar atenção.

- Jonathan, caralho!

- O que?

- Carinho. - Falo manhoso.

- É sério, ursinho? Logo agora? - Ele pergunta ofegante, suas pupilas estavam dilatadas e parecia que ele estava se esforçando pra não me atacar.

Afirmo com a cabeça, vendo ele fechar os olhos e respirar fundo.

- Tá bom, vem aqui.

Ele me tomou em seus braços com delicadeza, sem agressividade, me dando o amor e carinho que eu tanto queria.

Vamos ser sinceros?

Eu adorava quando ele me obedecia.

SENTIMENTO MISTERIOSO - OS MARTINELLI'S - LIVRO 3Onde histórias criam vida. Descubra agora