O quarto novo da Dupain-Cheng era enorme, com cortinas em tons frios e paredes inteiramente brancas com majestosos detalhes feitos de gesso. Sua cama era tão grande que parecia que a mesma podia se afundar no colchão e sumir.Aquilo tudo a fazia se sentir minúscula, bom, não mais do que seu pai já fazia ela se sentir normalmente.
— É melhor você passar mais corretivo, Marinette.
Sabine dizia em pé de braços cruzados enquanto a mestiça se arrumava em frente ao espelho da penteadeira.
— Cuidado, não coloque tanto. — se aproxima da filha levando as mãos até o rosto mais jovem tentando espalhar o produto. — Garotos não gostam de meninas com tanta maquiagem.
A azulada suspira e replica o comentário:
— Então por que você me pede para usar isso?
As mãos com unhas vermelhas seguram fortemente o rosto da mais nova.
— Não seja tola, querida. — com a mão livre acaricia as madeixas azuis joviais brilhantes. — Garotos acham e não pensam. Se não estiver totalmente na cara, eles nunca vão perceber que um produtinho ou outro está ali. — sorri satisfeita quando consegue o efeito que queria na face da filha ao espalhar o líquido com cor clara mais um pouco.
A mulher se afasta da adolescente indo até a porta.
— Não se preocupe, depois que o Françoise Dupont estiver aos seus pés, deixarei você ir até com pedras brilhantes no rosto. Mas por enquanto, você vai dar a eles o que querem e depois eles te darão o que você quiser, querida.
— Sim, mamãe. — diz se olhando no espelho.
— E não demore para descer, você sabe que o seu pai odeia atrasos.
A senhora Dupain-Cheng sai do quarto antes de esperar uma resposta formulada pela outra mais nova.
— E o que ele não odeia, mamãe? — cochicha se levantando e indo até o grande espelho de seu quarto.
Passa as mãos na roupa analisando as peças pelo espelho.
Em seu corpo estava presente uma mini saia preta que fazia parte do uniforme da escola e em cima sua mais nova aquisição, sua pequena espécie de sobretudo preto, uma blusa branca sem magas e na cabeça com os fios azuis ajeitados em delicadas marias-chiquinhas havia uma boina vermelha.
[...]
O café da manhã estava sendo servido comumente num silêncio quase que total dentre a vasta e espaçosa sala de jantar que ainda não possuía muitos móveis o que era o mais normal vindo daquela família.
Uma das empregadas iria servir Marinette, mas Sabine se irrita e interfere a ação da mulher mais velha.
— O que está pensando, Martha?
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Fake everything ( AU adrinette )
FanfictionNum universo paralelo, Paris não tem heróis, e muito menos, vilões, mas existem famílias poderosas que nem sempre são tão perfeitas como costumam dizer. A família Dupain-Cheng era um exemplo, dona da linha de perfumes e fragrâncias mais famosas da F...