Capítulo 5

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                           ____________Alya Cesairé

Por mais que eu tenha simpatizado com a Marinette desde o início, no fundo sinto que existe alguma coisa de errada, não sei explicar, é uma intuição minha que preciso por a prova

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Por mais que eu tenha simpatizado com a Marinette desde o início, no fundo sinto que existe alguma coisa de errada, não sei explicar, é uma intuição minha que preciso por a prova.

Eu realmente gostaria de tê-la no grupo, ficar com os garotos o tempo todo é  cansativo por mais que eu os considere demais. Mas para aceitá-la de fato preciso ter certeza que ela não é alguém como a Chloé, isso sim seria algo terrível.

— Acho que o meu motorista chegou, vamos? — a garota de cabelos azuis olha para mim depois de sair sua atenção da tela de seu celular.

— Claro. — confirmo com meu melhor sorriso.

Observo o carro preto parar em frente à porta do colégio e logo um senhor sai lá de dentro abrindo uma das portas para entrarmos, minha família não tem muito dinheiro, mas andar com os garotos me faz de certa forma estar acostumada com essas coisas e mais algumas futilidades mesmo eu não querendo, no começo podemos dizer que eu me impressionava mais por não fazer parte da minha realidade.

Assim que a porta é fechada pelo mesmo senhor se instaura um silêncio dentro do carro, a garota não faz questão de abrir a boca para falar um "a".

Ela me dava uma sensação estranha, parecia que nunca estava totalmente presente nos lugares, a Cheng era tão distante, talvez fosse por aquele jeito frio dela e levemente misterioso às vezes.

— Seus pais vão estar em casa? — tento puxar assunto.

— Minha mãe. — ela diz ainda sem me olhar.

Sempre não deixando brechas em suas respostas claras e objetivas, nunca demonstrava qualquer tipo de interesse nas outras pessoas, pelo contrário, os outros que possuíam muito interesse nela.

Por que será que você é assim, Marinette Dupain-Cheng?

Quem é você de verdade?

— Algum problema? — me assusto quando sua voz me pega de surpresa.

Suas sobrancelhas nesse momentos estavam erguidas em minha direção finalmente me encarando.

— N-não, nenhum! Imagina! — digo um pouco nervosa.

As orbes azuis me analisam por alguns segundos e sua expressão para mim é meio estranha.

— Eu estava pensando em meu namorado, Nino. Nada demais. — invento qualquer desculpa que me vem a cabeça.

Desvio minha atenção para a janela de vidro preto do carro suspirando aliviada quando a mesma pega o celular na bolsa simplesmente encerrando aquela espécie de diálogo.

Com certeza ela deve estar vendo algum grupo de patricinha mimada onde a Chloé é uma participante.

[...]

Fake everything ( AU adrinette )Onde histórias criam vida. Descubra agora