Capítulo 22

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        ___________ Marinette Dupain-Cheng

Ontem fiz a maior burrada da minha vida e com certeza se meus pais descobrirem isso serei punida, demonstrei fraqueza na frente dos filhos das pessoas mais poderosas de Paris e o pior, contei algo que deveria ficar apenas entre as paredes e grades...

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Ontem fiz a maior burrada da minha vida e com certeza se meus pais descobrirem isso serei punida, demonstrei fraqueza na frente dos filhos das pessoas mais poderosas de Paris e o pior, contei algo que deveria ficar apenas entre as paredes e grades dos portões da minha casa.

Mas mesmo tendo esse desastre que arruinaria a minha vida me sinto melhor do que em qualquer outro aniversário passado.

Meu plano quase que infalível de ficar com o famoso "Encantado" do time de esgrima, como diria Nathan, durante toda noite em seu quarto a sós fora por água abaixo depois que os "convidados" que não foram embora ontem ainda se convidaram para dormir na mansão dos pais de Adrien e não aceitaram a resposta negativa dele em relação a isso.

Deixando aquela minha parte controladora e metódica de lado que odeia quando as coisas não saem como o planejado, não foi tão ruim assim, acho que ensinei o suficiente sobre como ganhar uma partida de videogame sem parecer um perdedor idiota para os garotos, só falta aprenderem a colocar em prática.

Um pouco antes de subir para o quarto do loiro ontem à noite Martha me ligou por volta das dez, meus pais viajaram para Xangai no dia do meu aniversário para variar e havia a deixado para me supervisionar como sempre fazem, se a senhora Sabine descobrisse que ela faz bolo de morango para mim toda vez em que eles não estão com absoluta certeza a demitiria.

Eles não gostam de estar presentes no dia do meu aniversário, mas não posso ser hipócrita e dizer que isso me frustra ou decepciona, pelo contrário, até prefiro assim, se eles ficassem mamãe estaria chorando por meu irmão e jogaria toda a culpa em mim e o meu pai... nem gosto de pensar no que ele faria comigo.

[...]

Observo os fios claros bagunçados e rebeldes como os de uma criança por baixo do travesseiro onde seu belo rosto estava escondido. Eu havia dormido em um dos quartos de hóspedes, mas quando acordei só consegui pensar em um lugar para vir e em sua maldita face de gato atrevido curiosa em saber se também havia acordado, mas pelo visto me parece que não ou ele finge muito bem, porque o seu ressonar alto é bastante convincente.

O lençol estava bagunçado, mais ou menos cobrindo o seu corpo que se encontrava estirado na cama enorme, sua respiração era lenta, mas minha atenção agora desviava da parte coberta de seu corpo ( a área de sua coxa até o início de sua cintura que continha um shorts de cetim preto que destacava o volume de suas nádegas ) até os seus ombros e costas largas que não havia uma peça de roupa sequer impedindo a minha visão.

Levanto meu indicador no ar em direção de suas costas, mas desisto no meio do caminho e me volto até o seu banheiro da suíte com os lábios entre os meus dentes ainda pensativa com a imagem de antes em minha mente.

Na última vez que dormi aqui, deixei um vestido no closet dele, por isso acabei aproveitando para tomar um banho rápido.

Quando termino apenas me visto e ajeito meu cabelo em um rabo alto despojado, porque tenho preguiça de fazer algo a mais e não me sinto tão a vontade com ele solto mesmo usando ele assim na maioria do tempo.

Fake everything ( AU adrinette )Onde histórias criam vida. Descubra agora