___________ Marinette Dupain-ChengJá havia escurecido e eu deveria ter voltado para casa há horas atrás, muito antes de termos pego as bicicletas e eu sabia disso, mas quando tento dizer que preciso ir para Adrien acabo me perdendo em seus malditos olhos verdes e no sorriso gentil acompanhado daquelas covinhas fofas que nesse momento se encontravam sujas de sorvete, porém mesmo assim não era o suficiente para escondê-las de mim.
Levo meu polegar aos lábios pêssego limpando o excesso da cobertura de baunilha que se encontrava em volta ignorando o fato de que uma parte minha apenas queria encontrar um motivo para tocá-lo nesse momento sem que ele perceba meu real motivo por trás disso.
Ele parece uma criança, mal colocou o sorvete na boca e já se sujou todo.
— Como você consegue se sujar com tanta facilidade?
O garoto apenas dá de ombros não demonstrando qualquer interesse no que eu havia dito mantendo o sorriso que estava antes e volta a levar o gelato a boca se sujando ainda mais ao deixar o mesmo derreter e escorrer pela casquinha.
— Não é possível que você esteja fazendo isso sem querer. — comento alto observando ele todo enrolado com aquele doce.
Uma lâmpada parece se acender em minha cabeça ao dizer isso em voz alta.
— Você está fazendo de propósito! — falo indignada segurando minha vontade de rir por sua atitude extremamente infantil.
— Por que eu faria isso? — seu belo e impecável rosto de modelo se faz de sonso.
— Só para eu limpar. — o encaro negando ainda em choque com sua perspicácia.
O sorriso zombeteiro dele o entrega na hora. Mas eu não consigo ficar brava com ele, eu só... o acho extremamente lindo. Não acredito que o idiota estava fazendo o mesmo que eu, arranjando um motivo bobo para que eu o tocasse.
— Vai me contar o que houve? — levo o meu sorvete a boca.
As orbes esmeraldas se fixam em mim parecendo estarem em conflito, as íris haviam atingido um belo verde escuro e a maneira séria que ele me encarava parecia que o loiro buscava me intimidar de alguma forma como se quissesse que eu esquecesse aquilo, mas mantenho aquele contato tempo o suficiente até que o mesmo desviasse suspirando cansado.
— Por que ser tão difícil, bugboo? — o sem vergonha segura minha mão em que eu segurava o sorvete e a ergue perto o suficiente de sua boca para alcançá-lo.
— Não acredito que você fez isso, Agreste! — resmungo na mesma hora puxando minha casquinha para perto de mim arrancando um beicinho do outro, observo local agora babado do meu gelato. — Ótimo agora seu DNA está por todo lugar. — esbravejo apontando para o local lambido.
— Não olhe assim para o meu DNA se não vou me sentir ofendido. — sua voz rouca sai brincalhona atraindo minha atenção. — E sem falar que a sua boca deve ter mais DNA meu do que qualquer outro sem ser o seu, my lady. — me olha fuminante enquanto ri de minha reação ao verificar se alguém havia ouvido essa baboseira vergonhosa.
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Fake everything ( AU adrinette )
Fiksi PenggemarNum universo paralelo, Paris não tem heróis, e muito menos, vilões, mas existem famílias poderosas que nem sempre são tão perfeitas como costumam dizer. A família Dupain-Cheng era um exemplo, dona da linha de perfumes e fragrâncias mais famosas da F...