O Herdeiro do trono da Dinamarca, Aspen Jersen, leva uma vida contraditória, apesar de ter tudo, o Príncipe ainda não está feliz pois seu coração ainda não escolheu a pessoa certa para estar ao seu lado, mas em pouco tempo, sua vida amorosa conturba...
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Peter estava me cortejando o tempo todo, os sorrisos e os olhares que ele direcionava para mim, fazia meu coração disparar e eu estava empolgada com o que aconteceria.
Norah disse várias vezes que tudo daria certo e que meu primeiro beijo iria ser inesquecível. Ela e Evy cochicharam diversas vezes me olhando e isso me deixou ainda mais ansiosa e quando Evelyn disse para mim ir até a parte norte do jardim, a cada passo que eu dava em direção ao lugar meu coração acelerava mais.
Só que quando encontrei Aspen no lugar do garoto de sorriso torto, tudo ao meu redor pareceu parar.
Mesmo assim permaneci no lugar, achando que logo Peter apareceria. Mas ele não veio e quem me deu meu primeiro beijo foi Aspen Jersen.
O jeito que sua boca encaixou na minha me fez derreter em seus braços, a sensação que preencheu cada pedaço meu, foi inexplicável, eu senti cada átomo do meu corpo reagir a ele, eu realmente não sabia que existia algo tão desconhecido dentro de mim.
Quando me afastei dele puxando o ar com força, Aspen me perguntou se eu tinha me arrependido, o que me fez negar, porque eu não sentia arrependimento, mas vontade de sentir tudo aquilo de novo.
E o homem leu meus pensamentos, porque voltou a grudar seus lábios no meu enquanto me guiou até a proteção do gazebo que estávamos, e quando meu corpo ficou pressionado entre ele e a madeira, eu passei do modo borboletas no estômago para aquela sensação no meio das pernas que Norah falou e apertei com força o pescoço de Aspen que soltou um gemido contra meus lábios.
Eu não queria que aquilo parasse, eu estava tão entregue que não saberia dizer até onde poderia ir se Aspen quisesse mais, só que logo meu momento prazeroso, me deixou assustada ao ouvir uma voz conhecida.
— Kimberly Bennett! — Minha mãe falou um pouco alterada e afastei Aspen o empurrando com as mãos apoiadas em seu peito.
— Mamãe — meu tom foi baixo, mas vi a mulher revirar os olhos.
— Eu posso… — Aspen deu um passo na direção da mulher, mas ela fez um sinal de mão para que ele não se explicasse.
— Venha querida — Lila estendeu a mão na minha direção e antes de ceder encarei Aspen que sorriu para mim.
Mamãe me guiou para dentro do castelo e a cada passo que eu dava olhava para trás vendo Aspen nos seguir com um sorriso iluminado que não abandonava seus lábios e isso me fazia fazer o mesmo.
Quando entramos, Lila continuou me puxando pelo salão e me levou até meu quarto, quando minha mãe soltou minha mão, corri até minha cama e pulei nela dando um grito fino.
— Não vai brigar comigo, não é? — Observei a mulher que me olhava séria com as mãos na cintura. Mamãe tentou manter sua posse, mas logo sorriu.
— Achei que estivesse com aquele garoto?
— É complicado.
Lila suspirou e se aproximou da minha cama sentando na ponta do colchão com cuidado por causa do seu vestido azul.
