Capítulo doze

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Eu havia passado mais de três horas falando com Daylin pelo telefone, explicando para a garota que tinha chegado na festa de natal depois que dei meu primeiro beijo, que eu iria até a Dinamarca com nossos amigos, por um pedido de Aspen

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Eu havia passado mais de três horas falando com Daylin pelo telefone, explicando para a garota que tinha chegado na festa de natal depois que dei meu primeiro beijo, que eu iria até a Dinamarca com nossos amigos, por um pedido de Aspen.

Durante o tempo que ficamos no avião tentei descobrir o que o garoto tinha tanta urgência em falar para todos, mas ninguém parecia saber, então depois de cansar de investigar, dormi a maior parte do caminho.

Assim que pousamos, pensei que veria Aspen no aeroporto nos esperando como sempre fazia, só que isso não aconteceu, o que me deixou com um bico enorme que não consegui esconder durante todo o trajeto até o castelo, mesmo Norah me alertando.

Quando desci do carro corri até o lado da mulher de franja que resmungava o quando não queria ter voltado para sua casa. Norah entrelaçou os dedos aos meus, Evy segurou o braço dela e seguimos os meninos que entraram na frente.

A residência real dos Jersen era elegante e bem organizada, mas tinha um ar sombrio que me dava arrepios e não era pela decoração, mas sim pelo clima de guerra que sempre estava presente entre a família dos meus amigos.

Passamos pela passagem de uma das salas de estar e vi Aspen ao lado da loira que sempre me olhava incomodada. Mila sussurrava alguma coisa para ele que prestava atenção nas palavras da garota.

— Finalmente chegaram — o rei Stephan esbravejou e se aproximou ao lado da esposa.

Eles cumprimentaram os amigos de Aspen e depois a rainha veio até nós.

— Como está sua mãe, Kimberly? — A mulher perguntou passando a mão por meus cabelos.

— Bem — respondi deixando meu olhar ir até Aspen que quando me encarou, tentou vir até mim, mas Mila o segurou pelo pulso.

— Que bom — Jéssica sorriu, só que logo parou quando olhou para a filha — o que é isso no seu pescoço, Norah?

— Adivinha? — Minh amiga estreitou o olhar desafiando a mãe que apenas suspirou.

Os reis da Dinamarca prezavam muito pela imagem da família, assim como o título que as pessoas ao seu redor tinham, quanto maior o título, mais gentis eles se forçaram a ser.

— Mas o que aconteceu de tão importante para essa reunião? — Norah caminhou até o sofá e se jogou nele.

Mais uma vez, deixei meu olhar ir até Aspen, que sorriu para a irmã. Peguei na mão de Evy e a puxei na direção dos meninos, ela ficou agarrada ao braço do Theo, já eu corri para o abraço do meu irmão.

— Eu sinceramente achei que se alguém fosse me dar esse desgosto, iria ser você — o rei se dirigiu a filha que pareceu ficar confusa — mas olha só, seu irmão foi mais rápido.

— Do que está falando? — Norah olhou para o irmão, assim como todos na sala. E no segundo que o olhar de Aspen passou por mim, em um espasmo apertei o antebraço do meu irmão que me abraçava pelo pescoço

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