Capítulo dezenove

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— Como assim ela dormiu com um garoto? — A voz grossa de Declan foi alta o suficiente para ecoar por todo o quarto — A Kimberly? Sério?

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— Como assim ela dormiu com um garoto? — A voz grossa de Declan foi alta o suficiente para ecoar por todo o quarto — A Kimberly? Sério?

Afirmei com a cabeça, olhando a extensão do castelo que dava para ver da sacada do quarto que ele estava hospedado, bem longe de Norah como ela havia pedido.

— Até ontem ela deu o primeiro beijo, cara — meu amigo passou a mão na barba que ele estava deixando crescer — e ela está namorando o garoto?

Senti minha garganta fechar, eu não perguntei se as notícias eram verdadeiras, as mesmas em que Mila insistia em me mostrar, as mesmas que me faziam passar o dia nervoso.

— Talvez, a Kimberly não daria um passo tão grande assim sem ter confiança na pessoa — olhei para meus tênis e ouvi meu amigo caminhar até mim, ergui meu olhar para Declan que se apoiou na proteção e respirou fundo.

A relação entre os dois também era intensa. Declan a protegia bastante, o homem amava Kimberly tanto quanto os outros, ela era a irmã caçula dele como o homem mesmo dizia para mim.

— Kimberly está namorando — ele experimentou as palavras em sua boca, como se precisasse falar em voz alta para acreditar.

— Sabe o que me irrita? — Vi ele me olhar — aquele beijo era para ser dele, não meu, eu atrapalhei as coisas, para e pensa, se eu não tivesse ido, seria o Peter, desde o início era pra ser ele, então… está certo ela está namorando ele. Não é?

— Você está bem com isso? — Declan estreitou os olhos para mim e eu afirmei, mas em seguida inclinei a cabeça para trás dizendo não — eu posso dar um susto nele, talvez ele deixe ela.

— E ver ela sofrer por causa disso? Não, deixe ela com ele, pelo menos ela está feliz — respirei fundo antes de começar a caminhar para dentro do quarto — vamos, eu preciso beber.

Declan desceu primeiro que eu, que fui para meu quarto onde Mila estava, a encontrei sentada na cama, com as pernas cruzadas, o notebook apoiado na barriga enquanto comia alguns pedaços de melancia em cubos.

Ela não percebeu minha presença, mas notei quando Malya se mexeu, o que faz o notebook tremer e Mila revirou os olhos.

— Você não para quieta! — Ela disse e apertou o aparelho contra a barriga, só que não adiantou, minha filha chutou mais uma vez e então Mila bufou e tirou o notebook de cima dela.

Andei até a loira e assim que Mila percebeu minha presença, ficou séria, enquanto eu tentei manter a calma e me aproximei beijando sua barriga.

— Papai já volta, mocinha — sussurrei e em seguida olhei para Mila — vê se descansa, eu pedi para chamarem um massagista pra você, seus pés estão muito inchados.

— Você devia ficar comigo 

— Só quero aproveitar um pouco, quando a Malya nascer, não vou ter tempo para isso, e você sabe que passo a maior parte do tempo com você, tenho que aproveitar quando eles aparecem.

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