𝟷𝟹 • 𝚌𝚘𝚒𝚜𝚊𝚜 𝚎𝚖 𝚌𝚘𝚖𝚞𝚖

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🚨 𝑬𝒔𝒕𝒆 𝒄𝒂𝒑𝒊́𝒕𝒖𝒍𝒐 𝒄𝒐𝒏𝒕𝒆́𝒎 𝒂𝒃𝒖𝒔𝒐 𝒔𝒆𝒙𝒖𝒂𝒍 𝒆 𝒆𝒔𝒕𝒖𝒑𝒓𝒐, 𝒔𝒆 𝒗𝒐𝒄𝒆̂ 𝒆́ 𝒔𝒆𝒏𝒔𝒊́𝒗𝒆𝒍 𝒂 𝒆𝒔𝒔𝒆 𝒕𝒊𝒑𝒐 𝒅𝒆 𝒄𝒐𝒏𝒕𝒆𝒖́𝒅𝒐, 𝒓𝒆𝒄𝒐𝒎𝒆𝒏𝒅𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝒑𝒖𝒍𝒆.🚨

No dia seguinte, a ressaca bateu com força

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No dia seguinte, a ressaca bateu com força. Minha boca estava mais amarga do que a vida e tinha uma escola de samba dentro da minha cabeça, junto com buzinas em um dia de trânsito em São Paulo.

Levantei-me com dificuldade até o espelho do banheiro. Eu estava péssima. Meus olhos estavam caídos, exaustos. Minha boca estava pálida e meu cabelo parecia um ninho de rato.

A casa estava completamente limpa e eu não me lembrava de ter limpado. Corri para o chuveiro na tentativa de melhorar minha aparência derrotada e me enchi de água e remédio para dor de cabeça. Eu não poderia faltar na escola na reta final do semestre.

Forcei minha mente a se lembrar da noite passada, mas era pedir demais. Eu só lembrara da terceira garrafa de cerveja.

E era por isso que eu não podia simplesmente me enfiar no mundo Cullen. Eu me sentia fraca de todas as formas possíveis. Qualquer problema que me perturbava, eu apelava para o álcool, isso não era normal, eu não podia continuar fazendo assim.

Mas fora só uma vez em dois meses, não era tão ruim assim, era? Eu não sou alcoólatra. Eu estou bem. Foi apenas um leve desvio. Nada aconteceu.

Tomei um susto quando ouvi a buzina do carro de Megan tocar duas vezes. Aquilo não melhorou minha dor de cabeça.

Peguei meu casaco e minha garrafa de água e sai. Meus olhos arderam quando viu a claridade do dia, como se tivessem ligado um flash enorme na frente do meu rosto. A única coisa que eu ouvi fora os risos de Megan.

— Não ria tão alto. — Indaguei quando entrei no carro. Foi ai que percebi que minha voz estava rouca. — Cacete. — disse em português.

— Eu nunca vi alguém tão louco como você ontem. - ela continua rindo. - Abre o porta luvas e pegue o remédio que está aí.

Fiz o que ela pediu e tomei, dando um generoso gole de água. Qualquer coisa que me fizesse sentir menos dor. — Foi muito vergonhoso? — perguntei sem ter certeza se gostaria de ouvir a resposta ou não.

— Foi. - ela riu ainda mais. - mas foi engraçado.

— Que bom que a minha falta de controle seja engraçada pra você. - indaguei tão amargamente que Meg parou de rir na hora. Me aconcheguei no banco e fechei os olhos. Eu teria aproximadamente vinte minutos para uma boa soneca.

───⊱◈ ◈⊰───

— Bom dia, flor do dia. - indagou Alice enquanto eu e Meg nos aproximávamos dela e de seus irmãos no estacionamento da escola. Ela esticou seu braço e me passou um café. - Isso vai te ajudar.

𝐃𝐚𝐧𝐠𝐞𝐫𝐨𝐮𝐬 𝐋𝐨𝐯𝐞 | 𝐑𝐨𝐬𝐚𝐥𝐢𝐞 𝐇𝐚𝐥𝐞Onde histórias criam vida. Descubra agora