𝟻𝟻 • 𝙿𝚊𝚛𝚊𝚒́𝚜𝚘

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Um ano havia se passado. Um ano desde que eu e Rosalie recomeçamos de verdade.

Depois dos pedidos de desculpas, passamos um mês conhecendo a Europa juntas e claro, começamos pela Itália. A Itália não era tão grande, então consegui mostrar tudo a Rosalie. Ela ficara encantada tanto quanto eu, tínhamos o mesmo gosto para cidades românticas afinal de contas.

Desde então, tenho tentado me redimir com ela. E com toda a sua família. Tem dado certo e finalmente posso dizer que estou completa.

Mas no fundo, eu sabia que uma hora o paraíso chegaria ao fim, mas eu não queria me preocupar com isso agora, talvez, eu pudesse mudar minha visão e eu estava me esforçando para isso, mesmo que ela estivesse tão nítida quanto qualquer outra visão que eu já teria tido.

Eu não me importava. Não ia acontecer. Eu não deixaria.

— No que está pensando? - perguntou Rose deitada em meu ombro, no nosso cantinho particular: minha cabana, ou melhor dizendo, nossa cabana.

Fazia cinco meses que voltamos para Forks. Eu vigiava minha mãe de longe e ela parecia bem, isso me acalmava.

Meus dias eram tranquilos, eu ainda não decidira o que fazer. Eu não queria voltar para a escola e faculdade, talvez, mas agora a única coisa que eu queria era me concentrar em Rosalie e eu.

Passávamos nossos dias juntas, sempre inventando algo novo para fazer. Não nos cansávamos nunca e era bom, tão bom quanto o paraíso poderia ser.

— No quanto você está linda com essa camiseta surrada e essa calcinha azul marinho que cai como uma luva nessa bunda exuberante.

— Ei! - ela virou meu rosto para o outro lado com as mãos e sorriu. - São sete da manhã ainda!

— Toda hora é hora para isso, darling.

Rosalie revirou os olhos e começou a acariciar minha barriga nua com as pontas dos dedos.

— Daqui quinze minutos Luigi e Bree virão para cá nos dar uma notícia. - a avisei.

Ela me olhara confusa.

Que noticia? - pensou.

— Os pilantrinhas estão tentando não pensar nisso. - franzi o cenho em descontentamento.

Rosalie riu, mas estava preocupada.

— Não acho que seja algo ruim. - tentei tranquiliza-la.

Queria ficar deitada com você o dia todo hoje.

— Posso pensar em outras coisas além de ficar literalmente deitada... apesar de que não me importo de fazer todo o trabalho. - lhe dei uma piscadela enquanto ela levantava e me olhava indignada.

— Você não tem freio, não é?

— Me conhece tão bem. - sorri.

Ela fora para o closet e eu chequei meu celular. Nada novo, nenhuma notícia ruim. Isso é bom.

Os dias tem sido calmos e ao mesmo tempo que era maravilhoso, era preocupante. Mar calmo boa coisa não é, certo?

— Não vai se trocar? - Rosalie saiu do closet e me olhou como uma mãe reclamona. Eu ri.

— Hmmm acho que não estou bem... minhas pernas não conseguem se mexer, socorro! - fiz biquinho.

Rosalie revirou os olhos e veio até mim, me carregando em suas costas.

— Mais rápido! - disse de forma divertida.

Entramos no closet e quando sai de suas costas, a virei para mim e a encostei na parede, peguei em seu pescoço e lhe depositei um beijo intenso.

𝐃𝐚𝐧𝐠𝐞𝐫𝐨𝐮𝐬 𝐋𝐨𝐯𝐞 | 𝐑𝐨𝐬𝐚𝐥𝐢𝐞 𝐇𝐚𝐥𝐞Onde histórias criam vida. Descubra agora