Capítulo 4

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Assim que vejo Antonella entrar no Uber, saio do estabelecimento em direção ao meu carro. Tenho alguns assuntos mais urgentes para resolver. Dirijo até Paraisópolis rumo a um endereço em especifico. Chego sem fazer alarde e sei que meus capangas já estão à minha espera.

― Boa noite, chefe. – um deles diz quando me vê

― Onde ele está? – pergunto

― Acabou de chegar. Deve estar dentro da casa. – reponde

― Esperem aqui fora. Se precisar de vocês, eu aviso. – falo e vou em direção a portão da residência. A grade não me oferece resistência e em poucos segundos estou a porta da casa. Usando toda a educação que minha mãe tentou me dar, anuncio minha chegada.

― Boa noite, Maycon. - digo ao entrar no recinto. ― Temos alguns assuntos para resolver. – falo para o homem que está sentado no sofá surrado

―Bem-vindo a minha casa, senhor Macri. Estava a sua espera. – responde

 – responde

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O caminho até o apartamento de Betina foi tranquilo

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O caminho até o apartamento de Betina foi tranquilo. Apesar do trânsito caótico, meia hora depois já estava no portão do condomínio. Envio uma mensagem avisando-a que havia chego e minutos depois a vejo sair na portaria para me receber.

― Oi, amiga. Boa noite. – diz ao me cumprimentar ― Venha vamos entrar.

A sigo e estranho o fato de Betina não começar o interrogatório ali mesmo. Entramos no elevador e nada de perguntas. Mas para meu desespero, bastou entrarmos no apartamento para que começasse.

―Então agora me conte. O que aquele imbecil fez dessa vez? – pergunta

Tomo folego antes de responder.

― Como te falei ao telefone. Apareceu do nada no atelier e começou a me acusar de estar esbanjando dinheiro. – falo e suspiro

― Como assim? Ele sabe de alguma coisa? Descobriu que você quer sair de casa? – dispara

― Eu não sei. Mas fiquei muito assustada. Ele nunca tinha ido antes até o meu trabalho. – digo aflita

― Ele te machucou? – pergunta angustiada

A herdeira perdida da máfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora