Pete Saengtham, nunca almejou o amor, nunca quis viver o clichê de um casal apaixonado. Estava satisfeito com a sua vida, seu cachorro rebelde, e principalmente com seu trabalho. Estava tudo bem. Até, Vegas Theerapanyakul, retornar a sua vida.
Primeiro, queria dar um aviso. O capítulo vai trazer temas como abuso psicológico e físico, etc. Então, poderá causar gatilho em algumas pessoas, prossiga apenas se sentir confortável. Respeite os seus limites.
Segundo, assim como no capítulo passado, eu quero agradecer imensamente a LauraNaruto. Muito obrigado por toda a ajuda.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
- Eu... Eu.. Eu não sei o que dizer. Eu... - os olhos do Pitchaya se encheram de lágrimas.
Porsche, sabia que algo muito ruim tinha acontecido com o Theerapanyakul, mas ele jamais imaginaria que seria algo tão grave.
- Só me abraça, por favor - Kinn, não conseguiu segurar mais as lágrimas.
O Pitchaya abraçou o outro e o deixou chorar o quanto quisesse. Naquele momento, Porsche, se sentia incapaz, ele não conseguia proteger o homem que amava, com isso algumas lágrimas caíram pelo seu rosto. O Pitchaya respirou fundo, ele precisava se acalmar, naquele momento ele não podia deixar que as suas emoções se sobressaissem.
- Eu vou matar aquele desgraçado - o Pitchaya disse entre os dentes.
- Não, por favor, não - o Theerapanyakul se afastou do namorado - Eu não quero que ninguém mais saiba sobre isso.
- O que ele fez foi crime, Kinn - os olhos de Porsche estavam arregalados.
- Eu sei disso - o Theerapanyakul limpou o rosto - Mas eu não quero lidar com isso. Na verdade eu não consigo - Kinn, respirou fundo - Por favor, Porsche, prometa para mim que não vai contar isso para ninguém.
- Meu amor... - o Pitchaya foi interrompido.
- Por favor.
- Ok, como você quiser.
Porsche, nunca tinha visto o namorado daquela forma. O Theerapanyakul parecia tão desesperado.
- Depois disso, eu só queria que ele ficasse longe de mim. Eu esperei ele dormir e fui embora - Kinn, olhava para um ponto fixo na parede - Mas no outro dia ele foi até a minha casa, ele sabia quando eu ficava sozinho e usou desse momento para me acusar de ser insensível, de ser um péssimo namorado. Quando a campainha tocou eu não imaginava que poderia ser ele - o Theerapanyakul respirou fundo, ele não queria chorar novamente - Quando eu o vi, eu não consegui reagir. Ele começou a gritar comigo, eu sequer estava ouvindo, ver ele foi tão chocante. Mas as coisas ainda podiam piorar - Kinn, olhou para Porsche - Eu perguntei se ele me amava, no início ele até tentou mentir, mas eu contei o que tinha acontecido na noite passada e ele riu na minha cara. O Tawan disse que estava comigo para se aproximar do Vegas.
- O que?
- Sim, ele olhou nos meus olhos, riu e disse que eu era fácil demais, e como eu dei brecha ele aproveitou - o Theerapanyakul voltou a olhar o ponto fixo na parede - Ele citou uma longa lista de quesitos que o Vegas era melhor do que eu. Desde o corpo, a personalidade, até as notas na faculdade. Eu sempre me comparei com o Vegas, desde criança ele sempre me supera em tudo, mas ele sempre diz que somos pessoas diferentes e que nos destacamos em coisas diferentes.
