◽CAPITOLO QUATTORDICI

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◽ Violleta Moretti

— Não foi tão ruim assim.

Ele me encara, sorrindo, tirando o smoking e o colocando em cima da cama.

— Ah, é?

— É. Agiu como um cavalheiro uma vez na vida. — Provoco, retirando meu salto. — Bem que poderia ser assim mais vezes.

Joe ergue a sombrancelha.

— Quem sabe as coisas não mudem para nós.

Concordo, olhando os olhos dele. A gente se encara por um longo tempo, até que ele vem na minha direção, me beijando sem mais nem menos.

Sua língua invade minha boca e eu dou espaço, gemendo quando sinto ele apertar minha bunda.

Vou em direção a sua calça e desço a mesma até o chão, olhando para ele quando tiro sua cueca. Coloco sua extensão na minha boca e começo a passar minha língua devagar. Joe geme, enquanto segura meu cabelo com as mãos, me fazendo ir mais fundo.

— Hum... — vou mais fundo ainda e ele empurra minha cabeça. — Violleta...

Sinto seu membro pulsar e continuo passando a língua.

— Cazzo…

Sinto o líquido quente descer minha garganta
Joe puxou meu quadril, me jogando na cama. Ele me encara,  retirando meu vestido sem cerimônia.

— Quero você de quatro.  — Me viro de costas na cama e faço o que me pediu.

Joe começa a beijar minhas costas, me causando arrepios, mordiscando minha orelha. Sinto suas mãos irem até meu seios e apalpar com força.

Meu noivo beija meu pescoço, chupando e marcando o mesmo. De repente, ele entra em mim, me fazendo soltar um gemido alto.

— Isso, querida... — ele sai e entra com mais força.

— Não sou sou querida. — digo, mas sai quase como um gemido. Joe bate na minha bunda com força, me fazendo soltar um grito.

Sinto outro tapa na minha nádega e eu mergulho no orgasmo.
Joe geme, mas não para, segurando meu quadril com força ele torna a sair e entrar novamente.

— Você é minha, Violleta.

Não consigo responder.

Meu corpo está beirando, a ponto de reagir novamente as suas estocadas. Ele puxa meus seios, enquanto fala algo no meu ouvindo.

— Amor — ele geme, me penetrando novamente, me fazendo explodir em em volta dele mais uma vez, meus olhos ficam pesados. — hum...

Joe geme, derramando dentro de mim. 

•××ו

Acordo com uma batida insistente na minha porta, olho para o lado da cama e Joe não está.

— O senhor tem visitas. — Ouço alguém dizer do lado de fora do quarto e reconheço a voz de umas das empregadas, Marta.

Não consigo ouvir o resto da conversa, Joe volta para o quarto no momento em que estou levantando da cama e fica me encarando.

— Quem é? — minha voz sai rouca e quase irreconhecível.

— Ninguém importante. — ele vem até mim e retira o cabelo do meu rosto, colocando o mesmo atrás da orelha. — Vou ter que descer, mas depois quero te mostrar uma coisa.

Olho pra ele, desconfiada.

— O que aconteceu?

— Você vai ver.

Ele me dá um selinho e sai do quarto, fechando a porta atrás dele.

Mattia entra no meu quarto logo em seguida, me olhando de cima a baixo, depois me entrega um envelope.

— Valentina escreveu no dia do acidente, ela está contando sobre o pai da criança que ela esperava. — pego a caixa da mão dele, e abro, revelando um colar e um par de brincos.

— O capo da Ndrangheta mandou para ela no dia do acidente.

Pisco um milhão de vezes antes de começar a raciocinar.

— Mas Marcus Portella é casado, Mattia. — tento me lembrar o nome da mulher dele.

— Parece que isso não impediu ele de ter um envolvimento com Valentina, Violleta. Eu sei que pode ser um baque, mas eu consegui a informação que eles se encontram na noite posterior.

Nego com a cabeça, sentando na cama.

— Não consigo acreditar nisso. 

— Eu consegui as informações de uma fonte segura. 

Me levanto da cama e vou até ele.

— Acha que ele tem algo a ver com o acidente?

Mattia assente.

— Acho que ele faria de tudo para não perder o comando da Ndrangheta.

— Uma traição acabaria não só com o casamento dele, mas também com sua posição na máfia. Ele tinha muita coisa a perder.

Eu concordo, levantando e entro no banheiro, fecho a porta e vou até o vestido que tinha escolhido mais cedo.

Quando volto para o quarto, Mattia não esta mais.

Sigo em direção ao corredor e desço até a sala.

— Senhorita Moretti. — Ouço a voz de Lorenzo e me viro.

— Já tive conhecimento de tudo, Lorenzo.— Digo, pegando um drink no bar. — Já entendi algumas coisas.

— Então já sabe com quem sua irmã estava se relacionando? Sabe que Marcus não vai descansar até conseguir eliminar as provas que o incriminam.

Tomo mais um gole do meu martíni.

— E você acha que eu deveria me preocupar com isso?

— Não há nada com o que se preocupar. — Joe aparece, vestindo apenas uma calça e sem camisa. Ele coloca as mãos na minha cintura. — Não vou deixar nada acontecer com você, Violleta. Nada.

— Não quis insinuar isso, Joe. Quero apenas resolver isso da melhor maneira possível.

Salvatore sorri.

— Tenho total conhecimento disso, no momento quero que você apenas fique de olho nele e no Gino. Não quero que eles me tragam problemas.

Olho para ele, indignada.

— Você não pode simplesmente...

— Não, eu preciso manter você em segurança. Só isso. — ele me vira de frente e encara meus olhos. — Vamos resolver isso.

Joe se vira para Lorenzo.

—  Pode contar comigo, Joe.

Lorenzo se retira e meu noivo me puxa pela mão.

— Quero te mostrar uma coisa. Já fiz a algum tempo, achei que já estava na hora de te mostrar.

— Não me diga que engravidou alguma coitada por aí.

Vejo ele revirar os olhos e sorrio.

Joe vai até o corredor do escritório dele e abre uma porta, revelando uma enorme sala, com paredes revestidas por madeiras e em cada uma das divisórias uma espécie de garrafa diferente.

— Cazzo...

— Minha oferta de paz.

LA MÁFIA [VOL.1 OBSESSÕES] Onde histórias criam vida. Descubra agora