Capítulo 33.

2.9K 175 25
                                    

Pov Priscila Caliari.

- Amor? - a voz de Carol soou do outro lado da porta. - Já está pronta?

Olhei-me no espelho e observei meu reflexo.

- Quase! - falei enquanto virava para a porta do banheiro e a abria. - Preciso de ajuda para colocar a parte de cima do biquíni.

- Eu te ajudo. - ela falou sorridente.

Encarei o rosto da mulher que me olhava de forma sugestiva e olhei para o biquíni que eu segurava em mãos.

- Por favor. - pedi enquanto entregava a peça para Carol.

Levei minhas mãos até a barra da camiseta e lentamente puxei-a para cima, virando de costas no processo.

- Você não está usando nada? - sua voz saiu um tanto surpresa ao ver minhas costas completamente desnudas.

- Não... - respondi.

- E por que você não vira de frente? - ela sussurrou próximo ao meu ouvido.

- Porque se eu virar ficaremos presas por horas aqui nesse quarto. - inclinei meu rosto para o lado. - E sua família vai ser a primeira a se perguntar onde estamos e o que estamos fazendo.

- Merda. - ela falou e eu ri. - Coloca aí. - ela me entregou a peça.

Ajustei a parte de cima do biquíni em meus seios e passei as duas fitinhas pretas por cima dos ombros, deixando-as cair sobre minhas costas.

- Pronto. - falei.

Senti quando as mãos de Carolyna agarraram as duas pontas, entrelaçando-as e por fim firmando-as com um nó

- Muito apertado? - ela perguntou.

- Pode apertar mais. - respondi.

O aperto do nó ficou um pouco mais forte, o suficiente para que o biquíni se mantivesse ajustado ao meu busto.

- Assim está bom. - falei. - Agora a parte debaixo.

Passei as duas outras pontas do biquíni para a
mulher atrás de mim, que prendeu-as com o
mesmo nível de força no meio das minhas costas.

- Gosta assim ou quer mais forte? - ela sussurrou enquanto descia as mãos para a minha cintura e me puxava contra seu corpo com força.

- Eu gosto assim. - levei minhas mãos até as suas e girei meu corpo, ficando de frente para os olhos castanhos que me olhavam atentamente. - Não muito forte. Somente o necessário.

Carolyna fez menção de aproximar nossos rostos, porém nos afastamos assim que ouvimos a voz de Cecília soando por todo o quarto.

- Vocês vão vir ou não? Só faltam vocês duas!

- Já estamos descendo, Ceci. Viemos pegar algumas coisas. - Carol olhou para a irmã. - Fala para aquelas piranhas irem se aquecendo porque Priscila e eu vamos acabar com elas.

- Vou passar o recado. - a Borges mais nova respondeu. - Venham logo, estamos esperando vocês.

- Obrigada, Ceci! Já estamos descendo! - agradeci.

A garota saiu pela porta do quarto e eu respirei aliviada enquanto voltava a olhar para Carol.

- Essa foi por pouco.

- Como se minha irmã nunca tivesse visto nós
duas nos beijando. - ela retrucou.

- Eu tenho vergonha. - argumentei.

- Você não parece ter vergonha quando começa a gemer contra a minha boca. - ela sorriu com malícia.

- Você é ridícula, Carolyna Borges. Vamos descer logo antes que eu mude de ideia e resolva fazer dupla com a Clara.

The Rain | CapriOnde histórias criam vida. Descubra agora