Capítulo 27.

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Pov Priscila Caliari.

- Eu também não quero.

Assim que ela sussurrou aquelas palavras contra os meus lábios, algo se acendeu dentro de mim

Ela queria tanto quanto eu.

Uni minha boca à sua e começamos a nos beijar de forma lenta e quase torturante para o calor que começava a se espalhar pelo meu corpo.

Suas mãos desceram do meu rosto para a minha cintura, enquanto as minhas envolveram sua nuca e pescoço.

A pegada de Carolyna era extremamente precisa. Ela sabia exatamente onde tocar e apertar para me fazer perder o controle.

Quando minha língua encontrou com a sua, Carol fez questão de apertar minha cintura com força, o que me fez soltar o gemido que estava preso em minha garganta desde o beijo que havíamos trocado no show.

Gemer contra seus lábios pareceu ser o sinal necessário para a morena me puxar para o seu colo.

Passei por cima do câmbio do carro e sentei-me sobre suas coxas, deixando uma perna de cada lado do seu corpo, e voltei a beijar sua boca que estava começando a ficar vermelha.

Estando por cima de Carolyna meu moletom já não cobria toda a parte de cima do meu corpo, o que deixava minha camiseta branca totalmente exposta. Percebendo que poderia se aproveitar disso ela levou suas mãos para o interior da meu moletom, mais precisamente até a minha cintura, completamente descoberta já que minha camiseta só ia até metade do meu torso, e a apertou.

Suas mãos estavam quentes e assim que entraram em contato com a minha pele, pude sentir um arrepio subir pela coluna.

Quebrei o contato entre nossos lábios devido ao ar que estava começando a faltar e ela desceu os beijos para o meu pescoço.

- Carol... - falei ofegante.

- Hm? - ela fez um som sem deixar de beijar meu pescoço, que já estava completamente arrepiado.

- Vamos... - o ar ainda faltava. - Subir...

- Agora? - ela sussurrou.

- Agora. Lá em cima temos mais espaço. - sorri com o canto dos lábios, afastando-me de seu rosto.

Carol soltou as mãos da minha cintura e assim que o fez senti falta do calor anteriormente presente naquela região, que foi rapidamente substituído pelo ar gelado que circulava pelo interior do carro.

Voltei para o banco do passageiro e notei que os vidros do carro estavam começando a ficar embaçados.

- Olha isso. - falei e ri enquanto apontava para
as janelas.

Carol olhou para onde eu apontava e sorriu, balançando a cabeça negativamente.

- Isso é culpa sua, Priscila.

- Minha? - perguntei incrédula.

- Sua. - ela abriu a porta do carro. - Você vem?

Saí do carro e dei a volta até me aproximar de
Carolyna, que estava trancando a porta.

- Por que a culpa é minha? - perguntei.

- Porque você me provoca demais e eu acabo não conseguindo me controlar. - ela respondeu segurando minha mão e olhando para os lados antes de atravessar a rua.

- Mas eu ainda nem fiz nada. - sorri enquanto
subia os degraus que davam acesso ao portão do prédio.

Coloquei meu dedo indicador no leitor de digitais e não demorou muito para que o portão fosse aberto.

The Rain | CapriOnde histórias criam vida. Descubra agora