Pov Priscila Caliari.
4 dias depois.
Os últimos dias haviam sido muito tranquilos.
Comecei meu estágio no setor de fotojornalismo do The New York Times e fiquei feliz ao ter sido recebida com tanto carinho pelos colegas de profissão.
Meu trabalho era muito parecido com o que eu
fazia no estúdio com Clara. Eu auxiliava na criação de imagens fotográficas, manuseava máquinas e lentes, retocava os negativos dos filmes e tratava de imagens digitais e, quando sobrava algum tempo ou entre um intervalo e outro, eu dava uma fugidinha até a redação, onde as notícias eram produzidas.Aquele lugar era um mundo à parte.
Todos aqueles monitores com milhões de palavras escritas, as pessoas se comunicando umas com as outras, as matérias sendo criadas.
Tudo aquilo me encantava.
Acabei fazendo amizade com a chefe da redação, Maria Luísa Camargo, que foi super gentil e receptiva comigo, tanto no meu setor, quanto em seu próprio.
A princípio seu sobrenome não me recordou muita coisa, apesar de eu ter sentido que o conhecia de algum lugar, porém em poucos dias acabei tendo minha resposta.
Heitor Camargo.
Ou melhor dizendo, o diretor geral do The New York Times, pai de Malu.
Eu havia começado com o pé direito em meu novo trabalho e estava orgulhosa disso.
Agora, no meu horário de intervalo, estava sentada na mesa do refeitório com Malu e seus amigos da redação enquanto trocava mensagens pelo celular.
Clarinha alterou o nome do grupo para "Casais".
Clarinha: Piranhas, é o seguinte: hoje é sexta-feira e antes que vocês inventem de irem para barzinho ou balada, quero lembrar que estão CONVOCADAS para me encontrar depois do expediente para provarem seus vestidos.
Clarinha: Destaquei a palavra convocadas para lembrar que não é um convite e sim um mandato.
Clarinha: O endereço da loja vocês já sabem. Espero todas vocês lá.
Essa Maria Clara...
Olhei para as mensagens durante alguns segundos, assimilando o seu conteúdo, e não pude deixar de me emocionar.
Com toda a correria da minha vida, o término com Gustavo e o início do meu relacionamento com Carolyna, acabei esquecendo que o casamento de Clara e Luccas estava cada vez mais perto.
Os dois iriam se casar em Malibu, do outro lado do país, onde a família de ambos morava.
Confesso que estava animada. Seria a primeira vez que eu iria a um casamento na praia.
E além disso, era a minha melhor amiga que iria se casar.
Sorri ao imaginá-la caminhando de mãos dadas com Luccas entre os convidados jogando arroz sobre eles e quando vi algumas lágrimas já escorriam pelas minhas bochechas.
Eram lágrimas de alegria.
Alegria por eles, por estarem oficializando a união diante da família e amigos, por mais que sempre soubéssemos que eles estavam juntos.
Em meio a pensamentos, cheguei a me imaginar de branco correndo de mãos dadas com Carolyna enquanto saímos da igreja e seguimos em direção ao carro que nos levaria para a lua de mel.
Seria fantasiar demais imaginar que estava casando com ela?
Eu a amava.
Amava Carol como nunca sequer amei alguém antes.
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The Rain | Capri
Fanfiction[CONCLUÍDA] Noiva a 3 anos e pressionada pela família para se casar, Priscila começa a se questionar sobre seu relacionamento, porém, o que ela menos esperava era se apaixonar pela estilista de se vestido dos sonhos. adaptação de Camren. autora orig...