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Tinha sido um dia tão bonito, que valia a pena resumir. Um que poderia ser pintado um milhão de vezes repetidas vezes, e sua visão nunca envelheceria. O céu era uma tela bem à sua frente, salpicada com seus tons terrosos de roxo e rosa, e seu horizonte baixo derramado nele com laranja e amarelo. Você estava sentado no campo de trigo enquanto o observava, olhando para os aglomerados de nuvens dançando no centro da troposfera. Você estava esparramado contra o solo úmido, suas pernas e seus braços faziam cócegas nas palhas macias do trigo, era tudo perfeito. Tudo foi perfeito. Você queria beber até o último segundo disso. O rico cheiro dos campos, a bela vista e o som da serenidade. Tudo isso.
"Ei! Você está bem aí?”, um grito repentino é ouvido de sua casa à distância, e você espreita a cabeça em resposta. Ellie está de pé na varanda da frente, com os braços cruzados e sua postura firme dizendo que ela está se sentindo impaciente. Você ri para si mesmo levemente com a visão, sua mão avançando para agarrar a alça de sua cesta de flores. "Sim! Só um momento, estou voltando para dentro! você grita de volta enquanto se levanta da Terra, limpando rapidamente as migalhas de sujeira e sujando o material de seu jeans. Ellie fica lá em silêncio enquanto observa sua presença se aproximando, uma onda de alívio lançando-se sobre suas feições preocupadas.
“Ok, bem… seja rápida, estou com saudades”, ela então responde, e você quase quer rir de sua última exigência, vendo-a desaparecer enquanto ela desaparece de volta em casa. 'Sente minha falta? Tudo o que fiz foi sair por alguns minutos 'é o que você queria dizer de volta, um sorriso derrotado colocado em seus lábios. Ellie era famosa por dizer isso para você de qualquer maneira. 'Eu sinto sua falta'. Uma frase repetida que ela tinha muito orgulho de lhe dizer. 'Eu sinto sua falta. Eu sinto sua falta. Sinto sua falta', desde que você se mudou para esta fazenda com Ellie. Parecia que ela ficou mais carente da sua presença, e isso era a única coisa que confirmava isso.
Você segue sua amante para dentro, a velha porta de madeira rangendo nas dobradiças ao se fechar atrás de você. O toca-discos está girando um vinil selecionado na parte de trás fracamente, e você balança em diversão enquanto se arrasta em direção à mesa da sala de jantar, um sorriso estampado em seu rosto. “Você está tocando meu álbum favorito”, você diz contente, colocando sua cesta no centro da mesa. Você enfia a mão dentro para empacotar uma ninhada de caules marrons, examinando sua coleção.
Flores silvestres de tremoço roxo. Você as havia colhido recentemente na floresta, seu aroma lembrando algo delicado e floral, e suas pequenas pétalas suaves e inofensivas contra a curva de seus dedos. Você já leu em algum lugar que eles eram uma simbolização da imaginação e da felicidade. De certa forma, eles lembravam você de Ellie. Eles eram lindos e cheios de vida, e ela também.
