CAPÍTULO 12

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- Desculpa, você se importa? - Ele murmura, relaxando ainda mais no sofá, de modo com que o calção esportivo preto fique ainda mais esticado sobre as suas pernas longas. Será que Hunter não usa cueca?? Porque não é possível um negócio daquele ser tão...

- N-não. - Acho que estou encarando descaradamente agora os seus mamilos, que são de um tom de marrom ainda mais escuro que a sua pele, se é que isso é possível, porque na minha cabeça a pele dele por si só já tem o tom mais escuro e lindo de marrom possível.

Pego um refrigerante de cima da mesa e tomo um bom gole, sentindo a minha garganta mais seca do que nunca.

A série continua passando tranquilamente, mesmo que eu sequer consiga mais prestar atenção no que está acontecendo, embora meus olhos estejam completamente focados na TV. De repente, percebo que também já estou começando a suar, mesmo que o pijama xadrez seja super fino e o ar-condicionado já esteja esfriando o interior do meu apartamento.

- Já assisti umas cinco vezes, e mesmo assim é legal assistir de novo. - John diz, pegando a latinha de refrigerante da minha mão gentilmente e tomando um gole. Eu Observo o seu pomo de Adão subir e descer enquanto ele engole e não consigo evitar suspirar baixinho.

Pego um pedaço de bolo na mesinha rapidamente apenas para me ocupar com alguma coisa, então dou uma mordida e começo a mastigar, mesmo que não esteja mais com tanta vontade assim de comer isso. Tanto doce passa a ser enjoativo depois de comer uns cinquenta pedaços, como Hunter e eu fizemos na última hora.

- Dean. - Ele me chama, me fazendo olhar para a direita enquanto pouso o pedaço de bolo pela metade no cantinho da bandeja. John está me encarando com aqueles olhos absurdamente escuros, e a intensidade do olhar me pega um pouco desprevenido.

- O-oi? - Viro para ele. E é como se aqueles olhos fossem imãs imensos, e eu não consigo desviar o olhar por nada nesse mundo. As sobrancelhas grossas dele são arqueadas pra caramba, e aquela com a falha lhe dá um charme a mais.

- Você tem um pouco do recheio do bolo no canto da boca. - Ele explica, então eu passo a mão na boca rapidamente.

- Tirou? - Pergunto, mas ele nega levemente com a cabeça, antes de erguer o braço e segurar o meu queixo. Não tinha me dando conta do quão perto estávamos até agora, e eu preciso me controlar para não tremer quando Hunter passa o polegar pelo meu lábio de forma tranquila, mas firme.

Fico esperando ele tirar a mão, sentindo praticamente faíscas elétricas sairem do lugar onde nossas peles estão se tocando, mas ele não retira o dedo do meu lábio.

- T-tirou? - Estou completamente ciente de que quando falo, a ponta da minha língua encosta no seu dedo, e isso me faz tremer na base, porque essa com certeza foi a coisa mais erótica que fiz em toda a minha vida.

- Ainda não, Dean. - Aquela voz grave e rouca diz, enquanto os seus olhos ainda estão focados nos meus. Os deles são tão escuros quanto os meus são claros, exatamente como tudo em nós.

Hunter ergue a outra mão e enterra os dedos no meu cabelo, enrolando as mechas brancas nos dedos como se gostasse da sensação de tê-las contra sua mão. Eu observo em câmera lenta enquanto o seu rosto se aproxima do meu, tentando não ter um ataque cardíaco, ainda sem saber se estou sonhando ou não.

O cheiro bom que emana da sua pele aumenta, assim como o calor do ambiente. Eu não consigo evitar e fecho os olhos, sentindo a respiração quente dele bater no meu rosto e totalmente ciente de que ele está vestindo apenas um calção tão fino quando o meu pijama.

Quando os lábios macios e grossos dele tocam os meus, eu não consigo evitar o gemido alto que estava preso na minha garganta desde séculos atrás. Hunter rosna baixinho, como se apreciasse o som, antes de puxar a minha cabeça com força para a frente, com a mão que está na minha nuca.

Eu colido contra o seu peitoral quente, sem saber o que fazer com as mãos. Não tenho experiência com beijos, mas Hunter parece não se importar em ter o controle totalmente para ele, e quando aqueles lábios grossos e macios se movem contra os meus com avidez, metade nos meus neurônios entram em combustão espontânea e eu não consigo pensar em mais nada.

O prazer que assola meu corpo é tão imenso que eu não consigo evitar quando meus braços envolvem o seu pescoço de forma involuntária, mas o contato entre os nossos corpos é muito bem vindo. E o cheiro dele... Céus! O cheiro dele é completamente viciante.

Uma língua grande e molhada desliza para dentro da minha boca sem qualquer timidez, me fazendo tremer na base de tão gostoso que é, principalmente quando ela começa a se mover contra a minha, chupando e entrelaçando-se nela como se estivéssemos em guerra. Os meus lábios são finos e pequenos, e isso dá certa vantagem para ele, que tem esses lábios tão maravilhosos quando eu pensei que seria quando sonhava com eles.

A sua mão que não está segurando a minha nuca agarra a minha cintura e me puxa ainda mais para frente, e como eu sou bem menor que ele, Hunter me coloca no seu colo com facilidade, e eu quase pulo de susto quando uma coisa enorme e grossa se encaixa diretamente na minha bunda, mas Hunter me mantém no lugar, envolvendo o meu corpo com os seus braços musculosos e quentes.

- J-john... - Gemo alto, tentando separar nossos lábios para conseguir respirar, mas o safado só deixa os meus lábios livres por uns cinco milissegundos, antes de mergulhar aquela língua molhada na minha boca e continuar me beijando com força. Ele tem gosto de bolo e refrigerante, assim como eu provavelmente tenho também.

A pegada de Hunter é forte, mas ele é carinhoso e tenta não me apertar com força contra ele, como se tivesse com medo de machucar caso libere toda a sua potência. Eu agarro a sua cabeça e tento enfiar os dedos no seu cabelo, mas o corte militar não me deixa fazer isso, já que sua cabeça é raspada dos lados e o seu topete crespo não tem mais do que uns dois centímetros.

Hunter continua me beijando, e à cada segundo passado, tenho mais certeza de que isso não é um sonho e que esse cara lindo realmente está com a língua enfiada na minha boca, enquanto nos beijamos como se nossa vida dependesse disso.

Quando nos separamos para respirar, os nossos narizes ainda estão se tocando e a nossa respiração rápida e quente bate no rosto um do outro. Eu me aproximo e roço os meus lábios nos seus, ainda sem acreditar em tudo isso.

- Eu menti, Dean. Não tinha nenhum recheio na sua boca. Eu só queria beijar esses lábios fofos mesmo. - ele sussurra para mim, acariciando o meu cabelo e me puxando um pouco mais para frente, até eu descansar o meu corpo no seu peitoral quente e cheiroso.

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GENTEEEEE.
A PARTIR DE AGORA CAPÍTULOS NOVOS SAEM IMEDIATAMENTE APÓS O ANTERIOR BATER NO MÍNIMO 150 VOTOS.
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MEU CRUSH SECRETO [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora