CAPÍTULO 24

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      Um mês se passou num piscar de olhos depois que Hunter e eu começamos com o nosso... Lance? Bom, independentemente do nome, foi o mês mais divertido da minha vida. Quando eu não estou na casa dele, Hunter surge na minha porta com aquele sorriso safado cheio de segundas intenções. Mas também há aqueles dias em que ambos estamos um pouco ocupados e não conseguimos sequer nos ver, e esses são os piores.

     A temporada de jogos começou, e agora estou espremido nas arquibancadas onde passei praticamente todas as tardes nos últimos meses, mas hoje há tantas pessoas que nem parece ser o mesmo lugar. O time da nossa universidade está jogando contra o da universidade do Texas, e estamos ganhando, apesar de ser por apenas dois pontos à mais.

    Meu olhar segue rapidamente John, correndo pelo campo e trombando com quem quer que apareça na frente para impedi-lo de chegar até o outro lado. O cara parece ser feito de ferro, e entrar no seu caminho é o mesmo que pedir pra cair de cara no chão.

    Eu não consigo escutar absolutamente nada por causa dos gritos estridentes ao meu redor, e o sol também não está ajudando em absolutamente nada, me fazendo ter que usar um moletom com capuz e praticamente cozinhar aqui dentro.

    — VAI LÁ CARALHOOOOOOOO!!— Grito com todas as minhas forças quando John toma aquela bola esquisita das mãos de outro cara. Observo-o correndo e deslizando pela grama enquanto a emoção do jogo toma conta de mim. Eu estou pra afundar o tablado de madeira que segura os bancos de tanto pular no mesmo lugar.

      O safado arremessa a bola da metade do campo mesmo, e ela voa pelo que parece ser uma eternidade, antes de passar diretamente por dentro daquele negócio alto que parece uma trave invertida. A multidão vai à loucura no instante seguinte, e eu grito tanto que sinto minha garganta protestar um pouco.

      O jogo acaba dois minutos depois, e a gente conseguiu ganhar com uma diferença boa, graças ao bom Deus. Tanto a gente comemora sem parar quando os nossos jogadores lá do campo, e o safado até faz uma dancinha engraçada e acena pra mim (bom, umas vinte garotas ao meu redor acham que foi pra elas, mas não me importo com isso).

      Os jogadores saem do campo, e aos poucos, a arquibancada começa a esvaziar. Eu vim com Sean, mas o perdi em algum momento no meio de tanta gente, e depois dá uma rápida olhada no celular, percebo que ele mandou uma mensagem dizendo para eu ir com Hunter e não me preocupar com ele.

      Ainda há pessoas demais lotando o campo e congestionado a saída, então fico sentado no banco e espero Hunter sair do vestiário. Esse foi o primeiro jogo da temporada, e talvez ele queira ir comemorar com a sua galera.

     Será que eu deveria ir embora mesmo? Será que...?

     — Hey. — A voz dele me faz quase morrer de susto, e quando olho para o lado, encontro-o parado ali como se tivesse se materializado do nada. Hunter está vestindo só aquela calça branca hiper colada no seu corpo, com o peitoral brilhando de suor e com pedaços de grana grudado nele. A cena é sexy pra caramba.

     — O-oi! Parabéns!! — Fico em pé e resisto ao impulso de me jogar nele e beija-lo, porque ainda há muita gente aqui.

     — Obrigado, Branquelinho! Vamos pra casa? — Ele se aproxima com um sorriso no rosto.

     — V-vamos.

     —  Não deu pra tomar banho porque o banheiro tá lotado. E os jogadores do Texas estão tomando banho primeiro. Você se incomoda?

     — Claro que não!! — Exclamo, enquanto caminhamos em direção ao estacionamento.

     Quando chegamos no seu carro, John coloca uma toalha no banco do motorista, e isso me faz revirar os olhos enquanto entro pelo outro lado do carro.

     Os vidros são fumês, então nada me impede de avançar sobre ele assim que as portas estão fechadas e beijar os seus lábios carnudos com força. Agarrando seu cabelo um pouco molhado e gemendo contra ele.

    Quando nos separamos, ele me encara com um pouco de surpresa.

     — Estou todo suado, Branquelinho.

     — Como se eu fosse me importar. — reviro os olhos e puxo-o para mais um beijo, chupando essa sua língua gostosa e colando o meu corpo no seu para demostrar isso. Estou com vontade de tirar a sua roupa para a gente transar aqui mesmo, mas o lugar não é muito favorável.

     Quando separamos nossas bocas, hunter já está com uma ereção gigantesca na calça branca e justa, e isso me faz abrir um sorrisinho para ele, dando de ombros de forma inocente.

     — Você vai comemorar com os seus amigos hoje? — Pergunto, acariciando o seu membro por cima da calça, fazendo-o gemer baixinho enquanto dirige para fora do estacionamento.

     — NÓS vamos pra uma boate em Michigan, à umas três horas de viagem daqui. E quando digo NÓS, Estou me referindo a você e eu, okay? — Ele diz, fazendo o meu coração dá um salto no peito. Eu acaricio com mais força o seu pau, tentando descobrir como abre essa calça. Mas ela não tem zíper.

     — E como vamos voltar, de noite?

     — Relaxa, Branquelinho. Já reservei uma vaga pra gente num hotel próximo. A gente vai voltar na tarde do outro dia. — Ele explica, e soltando um gemido baixinho, desisto de tentar liberar o seu pau da calça, porque é uma tarefa impossível com ele sentado.

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     A gente saiu de casa logo após tomarmos um banho e fazermos um rápido lanche. Colocamos todas as nossas roupas numa mochila só, antes de sairmos de casa e pegarmos a estrada.

     Eu quase tive um infarto quando Hunter entupiu os bolsos da mochila com uns quinhentos mil pacotes de camisinha e tubos de lubrificante, enquanto me encarava com um sorrisinho safado no rosto e dava de ombros.

     — Você já dirigiu até Michigan? — Pergunto enquanto saímos da cidade. Ambos estamos cantarolando todas as músicas que passam na rádio local, mesmo que a maioria das músicas sejam muito ruins.

     — Está duvidando da minha capacidade, Branquelinho? — Ele provoca, encarando-me com o canto dos olhos enquanto passamos por uma área semiárida e completamente deserta.

     — Claro que não, John. — Minto, alternando o olhar entre a paisagem duvidosa ao nosso redor e o seu rosto.

     — Relaxa, baby. Temos a ajuda do deus dos que nunca se perdem.

     —  quem?

     —  Nunca ouviu falar? O nome dele é GPS. — O safado brinca, dando uma batidinha na tela digital do GPS.

     — Seu bobo. — reviro os olhos, abrindo um sorriso grande.

     — Nah. Você me ama. Agora senta aqui no meu colo, Branquelinho. Estou louco pra ter essa sua bunda linda contra mim. — Ele pede, e eu não vejo porque não obedece-lo solenemente.

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P.S. TEREMOS UMA PARTICIPAÇÃO ESPECIAL NO PRÓXIMO CAP. 💚


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