CAPÍTULO 19

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     Quando chegamos a sua casa, John mal fecha a porta da sala antes de me atacar como um animal selvagem, jogando a mochila no chão, me pegando pela cintura e me puxando para o seu colo sem mais nem menos.

     — A-ah! — Solto um gritinho de susto e envolvo a sua cintura com as minhas pernas num gesto involuntário, enquanto o meu livro e o caderno escorregam dos meus dedos e caem no chão. Nenhum de nós dá qualquer atenção à isso, porque nossos olhos estão presos um no outro.

     — Agora está muito melhor, Branquelinho. — Ele sussurra, apertando a minha bunda, que está encaixada em cima daquele seu negócio, que ficou duro na velocidade da luz. Eu passo os braços ao redor do seu pescoço e enterro os dedos no seu cabelo macio, já não conseguindo mais raciocinar direito.

      Quando aqueles lábios grossos e macios capturam os meus e ele me beija com força, solto um gemido manhoso e fecho os olhos, sentindo uma sensação boa se espalhar no meu peito. Hunter chupa o meu lábio inferior ao mesmo tempo que aquela língua grande e molhada entra com tudo na minha boca, me deixando completamente extasiado de tanto prazer.

       A sua barba por fazer arranha o meu rosto enquanto ele praticamente me devora, fazendo o beijo ser mais gostoso e viciante ainda. John suga a minha língua, entrelaçando a sua nela e explorando a minha boca por completo.

       O safado faz o beijo ficar mais molhado possível, misturando bem a nossa saliva, e isso me faz praticamente explodir de prazer. Os sons molhados que os nossos lábios fazem enquanto se movem uns contra os outros nesse frenesi descontrolado me faz rebolar contra Hunter, sentindo aquele negócio grande e duro cutucando a minha bunda e o seu peitoral quente contra mim.

       Duas mãos grandes entram dentro da minha cueca e agarram a minha bunda, me fazendo interromper o beijo avassalador para soltar um gritinho, mas apreciando a sensação boa.

      Hunter me encara com aquele sorrisinho maroto, então percebo que ainda estamos parados ao lago da porta, com ele em pé e eu com as pernas ao redor dele. O mundo volta a clarear a nossa volta, e minhas bochechas começam a arder só de lembrar do quão desesperado estava pra beijar esses lábios grossos.

      — Gosto de como você cora com tudo, Branquelinho. — Ele murmura, beijando o meu pescoço enquanto começa a andar até o sofá. Eu inclino a cabeça para trás, tremendo sem parar enquanto ele chupa a minha pele, o que provavelmente vai deixar marcas, porque tudo fica bem mais visível na minha pele branca demais.

        Hunter senta no sofá e em ajeita no seu colo, encaixando o seu membro duro na minha bunda, antes de arrancar a minha camisa na velocidade da luz. Dessa vez eu não me encolho com vergonha, mas agarro a sua camiseta também para tira-la.

        John solta uma risadinha e ergue os braços musculosos para me ajudar a tirar a camisa, e quando finalmente me livro dela, deito sobre o seu peito quente e marrom. Nós voltamos a nos beijar com força, dando continuidade ao beijo molhado e viciante, explorando cada centímetro do corpo um do outro enquanto fazemos isso.

       Acaricio a sua nuca raspada, sentindo-o alternar entre pegar na minha cintura e na minha bunda. O seu cheiro de sabonete se mistura com o cheiro natural da sua pele, criando uma fragrância única.

        Quando nos separamos novamente, ele me encara com curiosidade, erguendo uma das sobrancelhas grossas, enquanto ergue o canto dos lábios carnudos, fazendo as covinhas começarem a aparecer.

     — O que foi? — Toco o seu litoral duro, admirado com a pele marrom escura contra os meus dedos brancos.

       — Como você seria se não tivesse... Se não fosse... Albino? — Ele pergunta, travando no meio da frase algumas vezes, como se estivesse procurando as palavras certas para não me ofender. Não que eu fosse ficar ofendido com alguma coisa relacionada à isso.

       — Bom... Os meus pais são morenos, então a gente provavelmente também deveria ter cabelo e olhos castanhos, além de um pouquinho mais de cor na pele. — explico, dando de ombros. Hunter continua me encarando atentamente, como se estivesse tentando imaginar como eu seria, usando as características que acabei de lhe dar. Mas por fim, ele apenas nega levemente com a cabeça, enquanto o seu sorriso cresce ainda mais e ele puxa o meu calção para baixo.

       — V-vai ser assim, então? — Provoco-o, rebolando de forma tímida no seu colo.

       — Vai sim, Branquelinho. — Ele ri, então saio de cima dele apenas pelo tempo necessário para tirarmos os nossos shorts e ficarmos apenas de cueca.

        Quando volto a sentar em cima dele, o encaixe é mais perfeito ainda, e ter aquele negócio latejante pressionado contra a minha bunda me faz gemer baixinho, tremendo só de pensar no quão gostoso e lindo ele é. O fato dele não me pressionar a nenhum momento sobre passarmos para outra fase me deixa ainda mais seguro perto dele. Acho que estou pronto para perder a minha virgindade, e um sentimento bom cresce dentro do meu coração por saber que será com John.

        Estou me contorcendo com a vontade de beija-lo novamente, mas quando aproximamos os nossos lábios novamente, a sua barriga ronca alto pra caramba, arrancando uma gargalhada alta de mim.

      — Eu comi pela última vez antes de ir pra faculdade. — Ele explica, revirando os olhos. Eu não consigo parar de rir, mesmo quando ele enterra o rosto no meu pescoço e começa a mordiscar a minha pele.

      — O que acha de eu preparar alguma coisa pra gente?

       — Seria uma boa, Branquelinho. — Ele sussurra, então eu agarro a sua nuca e puxo a sua cabeça um pouco para trás, querendo encarar os seus olhos escuros.

      — Você não me trouxe aqui só para eu cozinhar pra você, não é? — Tento manter a minha expressão séria, mas é um pouco difícil, porquê a sua barriga ronca de novo.

      —E se foi? O que você vai fazer? — Ele dá um tapa na minha bunda, mordendo o lábio inferior para me provocar, sabendo que o seu movimento sexy vai me deixar abismado.

      — B-bom... Talvez eu queira uns beijos em troca. — Dou de ombros, agarrando o seu cabelo curto.

       — Só uns beijos? Acho que posso oferecer muito mais. Se você quiser, claro. — O safado diz, abrindo aquele sorriso maroto que envia ondas de prazer pelo meu corpo.

      — trato feito então, John-Hunter. Mas preciso de um ajudante na cozinha, então é melhor você levantar a bunda daí e ir me ajudar. — Murmuro, levantando do seu colo e dando uma bela conferida na ereção enorme que se formou dentro da sua cueca Boxer.

     John solta um rosnado baixinho, antes de levantar e me seguir até a sua cozinha.

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