CAPÍTULO 23

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     John e eu ficamos nos beijando por um bom tempo, até eu dizer que preciso de um banho para tirar o meu próprio sêmen, que está grudado por toda parte na minha pele pálida, e na sua também, criando trilhas meio grudentas na sua pele marrom escura.

      Levanto da sua cama em passos cambaleantes, sentindo uma sensação estranha na minha bunda, mas estou mais feliz do que nunca. Bom, talvez caminhar de forma esquisita por uns dias seja o preço à se pagar por um negão te enrabar durante uma hora inteirinha. Preço cujo estou mais do que disposto a pagar parar ter John comigo.

      Vou em direção ao seu banheiro completamente pelado mesmo, e mal noto quando Hunter me ataca, pressionando-me contra a parede e colocando um braço de cada lado da minha cabeça. Eu preciso olhar para cima para encara-lo, porque o safado é alto pra caramba.

      O seu peitoral marrom e quente está pressionado contra mim, e eu consigo sentir o seu pau, já duro novamente, pressionado contra a minha barriga.

     — Você gostou, Dean? — Ele abre um sorrisinho sacana, que indica que ele sabe muito bem a resposta para essa pergunta. Adoro como o Hunter fofinho e o Hunter safado convivem mutuamente nesse corpo, como se estivessem disputando pra ver quem fica no controle.

     — S-sim. — Coloco as mãos na sua cintura, exatamente em cima daquelas linhas em formato de "V".

      — Foi mágico pra mim também, Branquelinho. — Ele se aproxima e enterra o rosto no meu pescoço, mas ao invés de me morder ou chupar minha pele daquela forma que me deixa maluco, ele simplesmente dá um beijinho calmo no meu ombro, fazendo o meu coração praticamente derreter.

     — E-então sua primeira vez com um homem foi "mágica"? — Provoco-o, e mesmo não conseguindo ver, consigo saber que ele está abrindo um pequeno sorriso contra minha pele.

      — Mais do que mágica. Foi... Foi... Não sei explicar, Branquelinho. — Suas mãos deslizam para a minha cintura também, mas não de um movimento provocativo e sexual, porquê pelo visto o Hunter fofinho já tomou o controle.

     — C-como você... D-descobriu que queria fazer isso comigo? — A curiosidade toma conta e eu não consigo evitar de perguntar. Em um momento eu era apenas um cara desconhecido que tinha uma quedinha por ele, do qual John talvez nem sabia que existia. No outro, ele aparece na minha porta com um sorrisinho provocante e divertido, usando todo o charme que ele sabe muito bem que tem.

      — Bom... Eu sempre notei você sentado naquela arquibancada meio solitário, desenhando e lendo sempre. Também já vi o seu irmão algumas vezes por aí, e mesmo que fossem extremamente idênticos, sabia que aquele não era você. Foi um pouco estranho, na verdade, mas depois que eu vi vocês juntos na arquibancada uma vez, saquei que na verdade vocês eram gêmeos.

      — Aí eu fui perder o bendito caderno. — Reviro os olhos, sentindo as minhas bochechas arderem um pouco.

      — Querendo ou não o caderno me levou até você, ué. Então respeite o caderno, Branquelinho. — Ele diz, esfregando o seu pau na minha barriga de uma forma quase involuntária. Dou uma rápida olhada para baixo e encaro a cabeça grande e marrom apontando para cima, completamente lambuzada de pré-gozo.

     — C-continue explicando. — aperto a sua cintura, tentando ignorar aquela coisa enorme, linda e ao mesmo tempo assustadora pressionada contra a minha barriga.

     — Eu encontrei o seu caderno na arquibancada, vi os desenhos e descobri que talvez você tivesse uma quedinha por mim. Confesso que apesar de ter achado você bonito, não sabia ao certo que tipo de sentimento isso despertava, até porque nunca tive atração por outro cara. Então guardei o seu caderno até chegar a hora de entrega-lo de volta para você. Planejava deixar com o seu irmão, na verdade, mas comecei a ter pensamentos contigo, e isso despertou algo em mim.

     — Q-que tipo de pensamentos? — Gaguejo, sentindo o meu coração saltitar sem parar.

      — Sobre como talvez seria bom foder esses lábios rosados, beija-los. Sentir o seu corpo pálido contra o meu... — Ele me provoca, sussurrando essas palavras no meu ouvido e enviando calafrios gostosos pelo meu corpo. — Então resolvi que seria melhor entregar o caderno pessoalmente, mas então como o danadinho que você é, fugiu de mim um segundo depois de eu abri a boca.

      — E-eu tava com vergonha! — Empurro o seu peitoral marrom, mas ele não se move um milímetro sequer.

      —  ...Aí você não apareceu mais nas arquibancadas por duas semanas, e eu estava quase à ponto de contratar um investigador profissional pra procurar por você. Então você surgiu como um anjo para me ajudar no dia daquele fiasco da boate, e eu soube que queria você. — Ele continua, dando outro beijo no meu ombro.

      — J-John, eu...

      — Preciso confessar outra coisa pra você, Dean. Sabe naquele primeiro dia, quando eu disse que não sabia onde o celular estava? Foi uma baita mentira. Eu estava com ele o tempo todo. — Hunter diz com um sorriso bobo no rosto.

     — Bundão! — Dou um tapinha no seu peitoral, mas confesso que fico feliz pra caramba por ele ter mentido apenas para eu ficar um pouco mais de tempo com ele.

      — pode me culpar, Branquelinho? Agora vamos tomar banho. — Ele Murmura, abaixando as mãos e agarrando o meu pulso, antes de começar a me puxar até o seu banheiro.

     Quando eu paro para me olhar no enorme espelho sobre a pia, percebo que o meu cabelo está tão assanhado que parece que eu acabei de tomar um choque. Chupões cobrem boa parte do meu pescoço, e alguns tem a exata forma de uma mordida, se destacando na minha pele igual um farol se destaca na noite escura.

      — S-seu... Seu vampiro! — Acuso, apontando para Hunter, que já entrou no box de vidro e ligou o chuveiro. O safado apenas solta uma risadinha.

      — Entra aqui logo, Baby. Quero foder essa sua bundazinha gostosa de novo.

      — Seu... Pervertido! — Grito, já começando a andar até lá, porque que tipo de pessoa recusaria uma oferta dessa? Eu precisão desse preto safado igual preciso respirar.

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MEU CRUSH SECRETO [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora