𝔸𝕞𝕠𝕣 𝔼𝕟𝕧𝕠𝕝𝕥𝕠 𝕕𝕖 𝔽𝕠𝕘𝕠 𝕖 𝕄𝕠𝕣𝕥𝕖 [𝕃𝕌ℂ𝔼𝕄𝕆ℕ𝔻]

ℂ𝔸ℙ𝕀𝕋𝕌𝕃𝕆 - 𝕏𝕀

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                       𝓡𝓮𝓭𝓮𝓷𝓬̧𝓪̃𝓸

Mais um dia cansativo de reunião, os lordes aliados da rainha saiam em fila da Câmara da Mesa Pintada. Rhaenyra encarava o enorme mapa realista do local, seus olhos focados em Porto Real.

Daemon suspirou, cansado, sentado em uma das cadeiras.

Lucerys e Ophelia entraram, as cabeças erguidas, ambos fizeram uma reverência para sua rainha.

A mulher parou sua linha de pensamento e encarou os dois, sorrindo docemente, indo de encontro a eles.

- Meu doce garoto - Rhaenyra beijou o topo da cabeça de seu filho, segurando suas mãos calejadas.

- Ophelia. Como está se sentindo morando por aqui?

A citada ergueu a sobrancelha negra, parecendo pensar, e com um sorriso contido disse:

- Minha estadia aqui está sendo maravilhosa Vossa Graça.

Dentro dos cinco dias que voltaram, Ophelia se aproximou bastante de Rhaenyra, se tornando amigas, como se fosse destinado. Lucerys ficava feliz por sua mãe, tendo finalmente alguém com que pode contar. Uma verdadeira amiga.

O garoto se aproximou de seus outros irmãozinhos. Joffrey que o recebeu com sorrisos e um choro contido, e os gêmeos Aegon e Viserys, mesmo lembrando tão pouco do irmão mais velho, os gêmeos choraram pela sua volta, o abraçando e dizendo que não deixariam mais o irmão Luke fugir deles.

E haviam os outros gêmeos, que nasceram quando Luke estava fora, quase completando dois anos, Lucenya e Baelon. Eram fortes e saldáveis. Possuindo a mesma coloração de cabelo e olhos que seus pais.

Daemon bufou emburrado, Ophelia o encarou sadista, mostrando a língua. Os dois não se davam bem. Pareciam crianças.

Mãe e filho reviraram os olhos, com o tempo iriam se acostumar.

Não que Daemon não fosse grato por Ophelia, ele era. Mas também sentia um certo ciúmes dela com Lucerys. Ela o havia treinado e o ensinado, feito tudo que Daemon queria fazer com seu doce filho que era sua alegria, e agora, depois que Lucerys voltou, Daemon parecia um carrapato grudado nele. E onde quer que Luke estivesse, Ophelia estava também, como uma sombra, e isto enfurecia o príncipe rebelde.

- Conversou com Aemond querido?

Luke fez uma careta.

- Sinceramente mamãe, não guardo rancor dele, mas ele é...bem, você sabe.

- Difícil - completou sua mãe em um suspiro cansado.

Ophelia bufou, agarrando o braço de Rhaenyra e colocando-a sentada na cadeira mais próxima.

- Seu querido filho sádico quer ver Aemond ajoelhado diante dele e pedindo desculpas.

- OPHELIA!

Daemon caiu na gargalhada, e encarou o filho, sedento por diversão.