Lucerys Velaryon já sentiu medo em sua vida, mas nada comparado a esse momento. Ele não sabia se sentia mais medo por Arrax, agora seus pedaços em meio as águas frias de Ponta Tempestade, ou se sentia medo por si, com a parte direita de seu corpo di...
hehe sou muito boazinha e voltei cedo (mentira, sou ansiosa mesmo), já estou com 5 cap prontos já, vai depender de vcs se posto rápido ou não.
preparem os lencinhos ok? ~^-^~
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ℂ𝔸ℙ𝕀𝕋𝕌𝕃𝕆 - 𝕀 𝓞 𝓒𝓸𝓶𝓮𝓬̧𝓸 𝓭𝓸 𝓒𝓪𝓸𝓼
O corredor estava completamente vazio, escutavam-se apenas os passos do príncipe Aemond em direção ao quarto de sua irmã, a Rainha. Ele suspirou tremulo, ela nem mesmo gostava desse título, tão pouco Aegon com o título de Rei.
Aemond bateu à porta com delicadeza para não assustar a irmã, ouvindo um resmungo indicando para entrar. Helaena estava bela como sempre, os cabelos loiros-platinados presos em uma trança lateral, enfeitados com flores, ela usava um vestido chiffon lilás feito sobre medida. A mulher bordava algo enquanto olhava de esguelha seus filhos brincando com a babá.
Ele não se curvou, apenas Aemond e os deuses sabiam o quão odioso isso era para a irmã, que segundo ela: "isso deveria ser feito para nossa irmã Rhaenyra". No fundo ele concordava, mesmo Rhaenyra querendo sua cabeça agora.
Sua íris escureceu, ficando opaca, Aemond ficou quieto demais, ainda parado olhando para o nada, já havia um tempo que não via graça alguma nas coisas. Lutar, montar, tudo que fazia lembrava-o daquele estúpido garoto. Já fazia dois anos.
Helaena percebeu a quietude nada comum vindo do irmão, ela o olhou, sabendo bem do que se tratava, suspirando ela foi até ele, dispensando a babá que levou suas crianças. A mulher segurou gentilmente a mão de seu irmão o guiando até o divã onde estava a pouco.
Eles se sentaram, Aemond olhou com um olhar perdido, buscando conselhos que frequentemente pedia.
- Meu irmão, como vai os pesadelos?
- Continuo ouvindo seus gritos. - respondeu, olhando fixamente para Helaena.
A mulher olhou para o nada, sorrindo como se visse suas crianças.
- O dragão bebê ainda vive, logo voltará como um dragão adulto, trazendo consigo uma tempestade que abalará o reino.
O homem de um olho franziu a testa, achando que nunca se acostumaria com as falas aleatórias de sua irmã, ele suspirou a abraçando. Ele não a culpava por ser assim, ela, eles sofreram muito naquele lugar. As vezes quando passava em determinado lugar do castelo, uma onda de náusea o atingia.
- Tudo bem He, estou aqui se precisar.
- Eu também. - Por mais que não parecesse, a voz saiu firme.
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Aemond estava agora na sala do conselho, o seu rei praticamente deitado na messa fedendo a álcool, se contendo para não revirar os olhos.