ℂ𝔸ℙ𝕀𝕋𝕌𝕃𝕆 𝔹𝕆ℕ𝕌𝕊 - 𝔸𝕖𝕘𝕠𝕟 𝕀𝕀

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Isso não é bem um capítulo, e sim um trecho que achei perdido em meus rascunhos. Postei para que tenham uma ideia do que imagino o Aegon fazendo para se redimir com a família, mas claro que não é só isso, afinal ele ralou bastaanteeeee; mas pretendo trabalhar nisso mais pra frente.

Boa leitura!!

Boa leitura!!

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As paredes frias e a atmosfera horripilante da Fortaleza Vermelha, poderia assustar até os mais bravos guerreiros.

Aegon se assustava.

Afinal, aquele lugar era seu inferno.

Fazia-se dois meses desde a morte de seu sobrinho, Lucerys. E fazia três meses que Aegon vem tentando reparar o que destruiu.

Antes de entrar no quarto de Helaena, Aegon parou e ouviu, certificando-se que sua mãe não estaria ali. Sua cabeça doía só de pensar em ter outra discussão à respeito de sua liderança como rei.

Aegon entrou, pedindo licença em um sussurro.

Helaena já sorria, como se prevê-se sua chegada. Ele tentou o máximo sorrir, evitando transmitir qualquer dor e cansaço que corroía sua mente.

A princesa estava sentada em seu tapete de pele, colocando alguns insetos em seu terrário.

Antes de dirigir qualquer palavra a irmã, Aegon olhou para os lados, suspirando por não ter ninguém com eles, além de seus filhos.

— Como vai irmã?

— Estou cuidando dos meus insetos que você me deu. - cantarolou

Aegon sorriu.

— Vejo. E isto lhe traz felicidade.

O príncipe sentou-se em uma poltrona perto de Helaena, observando as crianças brincando do outro lado do cômodo. Inesperadamente seu sorriso sumiu, dando lugar a uma expressão preocupada.

— Helaena, você acha que me tornei uma pessoa boa? Você acha que estou fazendo o certo?

— Não sei irmão. - murmurou - Me diz você. Acha o que faz certo? Está satisfeito?

Só uma única palavra, clara como a água, lhe vinha a mente.

— Sim.

— Eis a tua resposta. - Sorriu.

As crianças pareceram se dar conta que Aegon estava no quarto apenas naquele momento. A pequena menina, Jaehaera, levantou-se animada.

— Mamãe, mamãe! Olha, foi o papai que me deu.

A garotinha mostrou a coroa de flores em sua cabeça, não era um arranjo bem feito, mas Aegon conseguiu fazer funcionar.

— Oh, estava me perguntando aonde arrumas-te isto.

Aegon sorriu sem graça, coçando o braço.

— É lindo. Agradeceu o seu pai?

Jaehaera ajeitou seu vestido timidamente, caminhando até o homem. Com um olhar inocente de garotinha, ela acenou para que seu pai se abaixasse. Ficando nas pontas dos pés, a garotinha beijou a bochecha de Aegon.

— Obrigada papai!

Jaehaerys observava ao longe, tímido demais para se aproximar. Aegon olhou para o filho, sorriu minimamente, indicando para que se aproximasse.

O garotinho se aproximou, mas ficou atrás de sua gêmea, segurando a barra de seu vestido florido.

Aegon tentava formular alguma frase para dizer aos filhos, mas tudo que saia fora murmúrios. Então ele assistiu Helaena alimentando os insetos com um pedaço de folha.

— Que tal fazermos um piquenique com o papai?

Os olhinhos brilharam. Simultaneamente, as crianças balançaram a cabeça, com animação.

O coração de Aegon se encheu de esperança.

Esperança de que podia ser um bom pai para essas crianças.

Esperança de poder seu alguém melhor.

𝔸𝕞𝕠𝕣 𝔼𝕟𝕧𝕠𝕝𝕥𝕠 𝕕𝕖 𝔽𝕠𝕘𝕠 𝕖 𝕄𝕠𝕣𝕥𝕖 [𝕃𝕌ℂ𝔼𝕄𝕆ℕ𝔻]Onde histórias criam vida. Descubra agora