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Aimi e Chishiya caminhavam lado a lado pela praia. Sabiam, no entanto, que o que os aguardava na direção do quarto do chapeleiro não era nada trivial. O céu azul acima parecia contrastar com a tensão que pairava no ar, como se a própria natureza estivesse alheia ao drama que se desenrolava nas areias da praia.
Arisu os seguia a uma distância respeitável, seu semblante pensativo e enigmático. A atmosfera estava carregada de mistério, como se algo sombrio estivesse prestes a ser revelado.
— Ei, ei, calma aí! Onde você pensa que vai? Ninguém chamou você! — gritou Niragi, lançando um olhar desafiador para Arisu. O tom de desdém na sua voz fez Aimi revirar os olhos, exasperada com a falta de sensibilidade do homem.
— Fomos nós que o chamamos. Ele precisa saber de algo importante. Vamos entrar! — respondeu Chishiya em um tom firme, ignorando a provocação de Niragi.
Aimi se adiantou, deixando Arisu e Chishiya em uma conversa a sós enquanto ela se aproximava da porta do quarto. Ao entrar, seu olhar logo se fixou nos outros membros executivos que se agrupavam em torno do corpo inerte do chapeleiro, caído no chão. O cenário que se apresentava era desolador, uma bala cravada em seu peito deixando claro o desfecho trágico daquela situação.
Aimi percebeu imediatamente o que havia ocorrido. Chishiya se aproximou dela, unindo-se ao seu lamento silencioso.
— Milicianos filhos da puta, são realmente um bando de sem cérebro — murmura Aimi, apenas para Chishiya ouvir. O médico soltou uma risada sarcástica, concordando com a psiquiatra.
Nesse momento, Ann e Tatá entraram correndo na sala, o semblante preocupado.
— A equipe de abastecimento o achou por acaso enquanto estavam abastecendo os carros — informou uma das pessoas, sua voz trêmula refletindo a gravidade da situação.
Ann avançou em direção ao corpo, preparada para examinar a cena, mas foi interrompida por um homem maluco cheio de piercings que estava se aproximando.
— Opa, pode tirar a mão daí! Você não vai dessecar ele, não! — disse o homem, a arrogância evidente em seu tom.
— Ele foi atingido por um tiro. O jogo dele envolvia armas de fogo? — Ann questionou, confusa.
— Provavelmente sim. Pessoas que estavam por perto ouviram sons de tiro — respondeu Tatá, tentando acalmar a situação.
— Eu avisei! Ele devia ter levado um grupo de milicianos! — Niragi disse, sua voz ecoando na sala.
O silêncio que se seguiu era palpável, até que Mira finalmente quebrou a tensão.
— Não falem isso aos outros por enquanto. Vamos evitar tumultos — ordenou, seu olhar inexpressivo pesando sobre todos na sala.
— Já que sou o número dois, eu serei o próximo líder! — exclamou, dando um passo à frente com confiança.
— Espera aí! O líder não deveria ser o mais forte? Nós nos livramos dos traidores aqui! Mas sempre somos tratados como sobras! E isso vai mudar agora! — Niragi continuou, brandindo sua famosa arma como se fosse uma varinha mágica.
— Quando o número um morre, todas as posições sobem um número! — afirmou o número dois, com um ar de certeza.
— O ditador esnobe não 'tá mais aqui! O poder trocou de mãos! Vamos ser democráticos e seguir a vontade da maioria. Quem concorda que Aguni deve ser nosso novo líder? — perguntou, mas ninguém levantou a mão. O silêncio foi ensurdecedor. — Uau, que reação mais fria... Último chefe! — Niragi comentou, e, em um movimento rápido, Last boss sacou sua katana, apontando para Ann e forçando-a a votar em Aguni.
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I am the joker🃏 ~Alice In Bordenland~
Fanfic[CONCLUÍDA] Aimi Kurami vive uma vida normal como bailarina e psiquiatra, mas sua vida muda quando todas as pessoas de Tokyo desaparecem misteriosamente e, agora ela e sua melhor amiga Akemi Tanaka, são obrigadas a jogar jogos mortais para sobrevive...