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Na arena de jogos, um ar de tensão pairava sobre os jogadores. Homens e mulheres estavam dispersos, cada um com suas expressões de medo ou indiferença. Alguns olhavam ao redor com olhos ansiosos, enquanto outros pareciam resignados ao seu destino. Aimi e Chishiya se encostaram na parede, seus olhares fixos na entrada, aguardando que o jogo se iniciasse.
O último jogador a entrar na arena era um homem de cabelos pretos, que se movia com uma confiança inquietante, seu olhar determinado. Aimi não pôde evitar um arrepio ao reconhecê-lo, sentindo uma familiaridade estranha que a deixava intrigada. Ela o observou de cima a baixo, tentando conectar as peças.
As luzes da arena se acenderam, e a voz do narrador ecoou, preenchendo o espaço com um tom solene. “Dificuldade: Valete de Copas. Jogo: Confinamento Solitário. Regras: Adivinhe o naipe no seu próprio colar. Nenhum jogador pode olhar para seu próprio naipe.”
Os murmúrios começaram a preencher o ambiente, enquanto alguns participantes tentavam, em vão, olhar para seus colares. Cada tentativa resultava em frustração e risos nervosos, criando uma atmosfera ainda mais tensa. O narrador continuou explicando que cada rodada duraria uma hora, e ao final desse tempo, os jogadores teriam que entrar em suas celas e revelar o naipe que acreditavam estar usando.
O ambiente ficou mais sombrio quando as luzes dos corredores das celas se acenderam rapidamente, fazendo com que alguns jogadores se encolhessem em resposta ao susto. A voz do narrador contínuo: “Se você não responder corretamente ao final do tempo, seu colar irá explodir, e você morrerá. Além disso, o naipe mudará a cada rodada.”
Um garoto jovem, vestido com uma blusa listrada amarela e um macacão jeans, se posicionou ao lado de Aimi e Chishiya. Com uma mistura de entusiasmo e ingenuidade, ele declarou:
— Espera, então... É só alguém olhar e falar 'pra gente, né? Não vai ser difícil então!
Chishiya, com um olhar atento, respondeu:
— Vai com calma. Ainda não ouvimos as condições 'pra zerar.
“O jogo de confinamento solitário é um teste de confiança, além disso, o adversário, o valete de copas, está entre vocês como um participante.”
— 'Tá aí a sua explicação. — Chishiya falou, irônico.
“Condições para vencer, descobrir quem é o valete de copas, e o matar.
Proibições, trapacear olhando o naipe pelo reflexo, os jogadores também não podem usar violência ou armas para matar outros jogadores.”— Isso significa que enquanto o valete não morrer, esse jogo não acaba. Então, o jogo não será zerado se não mentirmos 'pro valete.
“Como não possui um tempo limite, foram providenciados alimentos suficientes.
Enquanto participam desse jogo, os vistos continuam inalterados.”— Em outras palavras, ou a gente mata o valete de copas, ou ficamos presos... Uma sentença perpétua — Aimi disse pela primeira vez, sua voz carregada de gravidade.
“Jogo iniciado. Vocês podem andar livramete até a hora do confinamento.”
Rapidamente, as pessoas começaram a se agrupar, formando duplas ou pequenos grupos.
— Nós três... Podemos dizer os naipes um do outro! — O jovem sugeriu, animado.
— Se quiser sobreviver, observe atentamente todas as pessoas aqui. Precisamos ter certeza de quem vai falar a verdade. Tem certeza de que eu ou ela não somos o valete? — Chishiya ponderou. — Olha, eles já começaram a se dividir em grupos. Todos estão tentando ver em quem confiar. — Ele suspirou. — 'Tá vendo aqueles dois ali? Sabe o que estavam fazendo antes do jogo começar? Estavam transando em uma das celas.
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I am the joker🃏 ~Alice In Bordenland~
Fanfic[CONCLUÍDA] Aimi Kurami vive uma vida normal como bailarina e psiquiatra, mas sua vida muda quando todas as pessoas de Tokyo desaparecem misteriosamente e, agora ela e sua melhor amiga Akemi Tanaka, são obrigadas a jogar jogos mortais para sobrevive...