capítulo 12

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Filipe Macedo 🚀

Passei a mão nos olhos e encarei a Lívia que estava do lado da cama me olhando com os braços cruzandos.

Uma hora dessa...

Lívia: Caralho, Ret!- Falou puta e eu sentei na cama. E olhei ao redor.

Ret: Como caralhos tu entrou aqui?

Lívia: O filhão... Tamo na casa da mãe, seu idiota!- Bateu na minha cabeça e eu fechei a cara.- Eu te falei ontem que iríamos sair pra buscar uma amiga. Então por favor, agiliza aí.

Ret: Nem inventa, Lívia... Tô morrendo de dor de cabeça pô. Te vira aí...- Me deitei de novo.

Senti a coberta ser puxada e revirei os olhos me virando de barriga pra baixo.

Lívia: Vamos logo, porra! Já é uma e pouco. Falei pra Anna que iria buscar ela a uma hora e meia atrás.- Me virei sentado na cama e fitei ela.

Ret: A Anna?- Ela concordou.- A Anna? A fiel do Farias?

Lívia: Sim. Oxe... Por que essa empolgação toda?- cruzou os braços me olhando desconfiada.

Ret: Que empolgação? Tá maluca?- Me levantei e ela ficou me encarando.- Sai daqui sua chata do caralho!

Lívia: Sei não em...- Saiu andando - Tô te esperando lá fora, filipe!

Ret: Meu ovo!- Entrei no banheiro.

Então a loira que não é mais loira vai vim pra cá... Interessante.

Joguei uma água no corpo e logo sair. Procurei uma roupa minha e vesti.

Sair do quarto indo para o da Lívia. Ela tava deitada de bunda pra cima sorriso pro celular. Peguei o celular e só escutei os gritos dela. Comecei a lê as mensagens enquanto ela tentava pega o celular.

Lívia: Me devolve, seu idiota!

Ret: Quem é esse amor? Tá sem foto de perfil.- Tentei ver o número, mas ela não deixou. Pegou o celular bloqueado.

Lívia: Deixa de ser chato, filipe. Mó falta de privacidade...- Saiu passando por mim e eu não disse nada. Depois eu descubro quem é.

Passei um desodorante dela ali e um perfume masculino que ela tem. Sair do quarto e encontrei ela sentada no sofá falando com a mãe.

Francisca: Lívia, a gente já conversou sobre isso...- Ela parou de fala e sorriu para mim- Bom dia, filho.

Ret: O que foi? O que vocês já conversaram?

Lívia: Não te interessa. Tem como a gente ir logo?

Ela ser levantou com a cara fechada e eu olhei para a mãe que ser levantou indo para a cozinha. Não disse nada. Só procurei a chave do carro e meti o pé.

(...)

Estacionei na frente da casa do Farias. Lívia logo desceu e eu peguei meu celular. Comecei a mexer por alguns minutos.

Escutei alguém bate no vidro e levantei a cabeça.

Susto da desgraça!

Abaixei o vidro e sorri.

Farias: Levando minha mulher, Ret?- Gastou e eu soltei um riso. Abri a porta do carro e sai fechando. Fiz toque com ele.

Ret: Eu? Tô sabendo de nada, irmão.- Olhei para o lado. Olhei para ele novamente que me encarava sério. Me encostei na porta e cruzei os braços.- Fiquei até supreso quando a Lívia disse que era a Anna. Tipo... Nunca vi ela sair, tá ligado? Até parace que tu bate nela e prende ela em casa.

Ri e vi ele ri se ânimo tentando disfarçar.

Farias: Anna não gosta de sair de casa.- Balancei a cabeça em concordância.- Fiquei até supreso por ela fazer amizade.

Farias... Mas conhecido como Vicente Farias. Dono do jacarezinho e um X9 do caralho. Eu sei que é ele que passa toda as informações para o TCP, terceiro comando puro. Minha missão é ter informações suficiente para pode acusar ele. Assim ele morre, eu fico com o morro e ainda pego a mulher dele pra mim.

Na real... Isso vai ser a melhor coisa para todos. Quanto pra facção, quanto pra Anna. Ela vai fica livre novamente e vai vive a vida dela sem um sem noção do caralho.

Farias: Vou brota no baile lá. Ser eu não brota, não me leva a mal...- Ele colocou as mãos no bolso. Ele não é besta... Sei que ele desconfia em mim. Dês do dia que eu soltei na cara dele que eu pegaria a mulher dele.

O cara criou um ranço de mim bem ali. Mas ele é bom de disfarçar. Mas pra mim não. Eu conheço um vacilão de longe... Até demais.

Ret: Que isso, pô... Vai te que brota em. Ser não vou leva a mal.- Rimos. Escutei vozes e e o Farias olhou para trás de mim. Senti o ciúmes ali, a vontade de manda ela entra ou até mesmo bate nela bem aqui mesmo. Mas ele ser segurou. Até demais. Observei sua aveia no pescoço pulsa e as mãos apertando o tecido do bolso. Era nítido, pô. O ponto fraco do Farias é a Anna.

Me virei e abri um sorriso ao ver ela. Linda e gostosa como sempre. E tem a desgraçada da minha irmã.

Lívia: Vamos? Tenho que passar em um lugar antes.- Mas hoje eu amo minha irmã. Olha a obra de arte que ela tá levando junto... Eu vou te dizer, amigos. Esse final de semana vai ser o melhor de todos.

Ret: Bora pô.- Me virei para o Farias que encarava a Anna sem pisca. Moleque tá putasso.- Aí. Vamos nessa, qualquer coisa acionar. E relaxa que a tua mina tá segura.

Farias: Local proibido, Ret.- Ele falou e eu ri.

Ret: Acha mesmo que eu iria pega tua mulher? Sou homem, pô. Sei das coisas.- Ele me encarou e abriu um sorriso. Aquela sorriso que tu sabe que por dentro que te mata.

Farias: Fé ai, irmão. Cuidado na pista.

Ret: Acho que não teria nem um louco pra me pega na pista. Logo agora...- Me referi a Anna e sorri. Abri a porta do carro e entrei.

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