capítulo 24

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Anna Estrella 🫀

Joguei o plástico no lixo e sai da cozinha. A porta foi aberta e por ela passou o Ret. Ele está sem blusa e com a expressão cansada.

Anna: Oi...- Ele me olhou e tentou abri um sorriso. Mas foi um sorriso totalmente cansado.- Você está bem?

Ret: Tô. Só preciso de um banho e comer.

Anna: Eu fiz macarrão... Vou esquenta pra você.- Me virei indo até a cozinha. Esquentei a comida e já coloquei logo no prato. Logo o Ret desceu. Seu cabelo está úmido, ele está vestido em uma bermuda de jogar bola... E parace que ele está sem... Cueca?!

Meu Deus!

Anna: Tem resto de refrigerante..

Ret: Cheiro tá bom.- Ele sentou na cadeira e puxou o prato pra si. Peguei o refrigerante na geladeira colocando na mesa.- Tenho uma notícia pra você...

Me sentei na sua frente.

Anna: diz.

Ret: Achei uma casa pra ti.- Ele mexia na comida e eu fitei.

Anna: Sério?- Falei animada. Ret levantou a cabeça e me encarou.- Onde é a casa...?

Ret: Na rua da casa da Lívia...- Ele deu mais uma colherada na comida.- Ela já está mobiliada. Sala com cozinha, um quarto com banheiro dentro e um banheiro pra visita. Uma lavanderia e um quintal.

Anna: Meu Deus... Isso tá perfeito!

Ret: O emprego da creche você começa segunda.- Ela terminou de come.- Pimenta vai fica de olho em você.

Anna: Pimenta?

Ret: Por causa do lance do Farias. Não confio em você sozinha por aí.

Anna: Mas eu tô no morro...

Ret: Mesmo assim.

Concordei. Ele levantou e passou a mão no cabelo.

Ret: Vou dormi um pouco.- Concordei vendo ele lava o que sujou. Ret quando terminou, secou as mãos e saiu da cozinha sem dizer nada.

(...)

Eu não sei o que deu o Ret hoje. Faz um tempinho que ele foi dormi e até agora não acordou. Aproveitei para da uma organizada na casa.

A casa do Filipe é bem grande. Por fora você não tem ideia do quanto é luxuosa por dentro. Passei o pano no relógio e escutei passos.

Ret: O que você está fazendo?- Me virei de lado ainda limpando o relógio.

Anna: Limpando o raque.- Ele passou o olhar e parou no meu.

Ret: Não precisa fazer isso.

Anna: Isso o que?

Ret: Arruma a casa. Coloca minha comida e me trata como ser eu fosse o Farias.- Ele falou sério e eu parei de limpa o relógio encarando ele.

Anna: Do que você está falando?

Ret: Você sente falta dele. Mesmo depois de tudo que ele te fez... Mas tá tranquilo, ninguém para de gosta de uma pessoa da noite por dia. Agora senti falta dele?! Isso já é demais, não acha?

Anna: Não estou entendendo onde você que chega...

Ret: Eu não sou o Farias, Anna! Será que ainda não percebeu?!- Ergui as sobrancelhas e coloquei o relógio no mesmo lugar que estava antes.

Anna: Eu nunca falei que você era.

Ret: Mas age como se eu fosse.

Anna: Isso tudo é porque eu arrumei a casa e coloquei sua comida?

Ret: Não... Isso é por você achar que ser não fizer isso, eu vou te machuca como ele te machucava. E eu não sou ele!

Anna: Eu não faço as coisas para você por causa disso.

Ret: Você faz! E eu odeio isso... Odeio o fato de você também ainda senti falta dele... Ou ainda te sentimentos por ele.

Anna: Os sentimentos não acabam da noite por dia.

Ret: Mas se você quisesse que acabasse, teria ao máximo não pensa nele.

Eu não respondi. Só encarei ele por alguns segundos e me virei. Peguei as coisas de limpeza e sai para a lavanderia. Coloquei os produtos no armário e apoiei minha mãos na pia abaixando minha cabeça. Suspirei fechando os olhos.

Senti as mãos grossas na minha cintura e levantei a cabeça abrindo os olhos. Ret me virou com brutalidade me prendendo entre a pia e seu corpo. Coloquei minhas mãos no seu peito e não tive coragem de olha em seus olhos.

Senti a respiração do Ret pesada e meus olhos encherem.

Anna: Desculpa... Desculpa...- Murmurei e as mãos do Ret desce até meu quadril, ele apertou e eu joguei a cabeça pra trás cobrindo com as mãos.

Ret: Até quando você vai ama aquele, desgraçado?- Escutei sua voz e apertei meus olhos fechados. Ret soltou meu quadril e tirou as mãos do meu rosto.

Abaixei a cabeça encarando ele.

Ret: Até quando, Anna?- Ele Murmurou.

Anna: Eu não sei...- Falei pela primeira vez desviando o olhar dele.

Ret: Você não sabe ou você não quer?- Não respondi. Eu não sei! As mãos o Ret ser soltaram dos seus pulsos e ele deu um passo para trás.- Vou desce para boca. Eu trago a janta...

Não olhei para ele. Eu não disse nada... Ret saiu e eu respirei fundo. Por que tudo isso é confuso? Deveria existi um botão que fizesse todos nossos sentimentos sumirem. Eu não aguento mais!

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Acho que o nosso Filipe ser apaixonou primeiro...


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