capítulo 52

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Filipe Macedo 🚀

Cabeça tá a milhão. Depois da "discussão" que eu tive com a Anna. Meti o pé e subi pra boca. Só peguei um verdinho e subi pra laje.

Passei a mão na testa observando o morro. Meses atrás a minha única preocupação era  esse lugar e a minha família. Mas aí, veio a mandada da Anna. Toda gostosa e a cara fechada dela. Óbvio que me chamou atenção, como chamou a atenção de vários da facção. Mulher é um espetáculo.

Mas eu tive que cair na dela. Me apaixonei, achei que o melhor era me afasta e foi isso que eu fiz. Me afastei, por que eu sabia que no final, ela iria embora.

Mas pra tu ver como é essas coisas. A mandada não foi, ficou. Só pra fuder mais meu psicológico.

Tô ligado nas minha palavras. Que eu disse que não estava nos meus planos ter um filho. Mas porra, tenho direito de sabe antes que a porra de um morro inteiro.

Rafaela chegou em mim com uns papos nada ave hoje. Queria transar e o caralhos a quatros. Mas eu neguei, disse que não estava afim não. Meu lance era em outra. Nega surtou, aí soltou o papo da Anna.

" tá afim daquela branquela? Aquela que está grávida?"

Pô, nem pensei duas vezes. Catei minha coisas e meti no pé pra casa da Anna. Não era possível, ela disse que não precisava me preocupar.

Namoral, tô pilhadão com isso aí. Mas nem é o fato da cria não, fiz vou assumi. Vou dá amor e carinho. Meu filho, caralho!

Mas a Anna dúvida dos meus atos? Me compara com Farias? Acha que eu posso fazer a mesma coisa que ele. Aí é de fuder mesmo.

Tô ciente que ela tem trauma. Sou bobo não... Mas as vezes é um bagulho chato, tá ligado? Ter a pessoa toda outra ali duvidando do que você possa fazer.

Anna sempre tentou disfarça, mas ela entrega nos atos. Na hora que eu perguntei ser ela tava grávida a primeira coisa foi te colocado o travesseiro na barriga. tentou ao máximo esconde a barriga.

Não tô afim de abri mão dela, tá ligado? Gosto da "morena". Sou amarradão nela...

Soltei a fumaça e suspirei fechando os olhos. Só deixa a onde bater e me acalma...

Anna Estrella 🫀

Márcia: Onde você vai uma hora dessa?- Olhei para ela que estava assistindo.

Anna: No Filipe.

Márcia: Uma hora dessa? Não acha que é perigoso?

Anna: Relaxa, veio um menino me buscar. - Ela me olhou desconfiada e eu ri - Beijos mãe... Volto antes da meia noite.

Márcia: Cuidado, Anna. E ser não for volta, me avisa por favor.

Anna: Ok...- Sai de casa trancando o portão. Coloquei as mãos no bolso da blusa de frio e comecei a subi. São nove e quinze da noite. Depois que só Ret saiu de casa, eu me acalmei e fui toma um banho. E resolvi ir atrás dele.

Não faço ideia de onde ele possa está. Ou ele está na boca ou na casa dele. Entrei em alguns becos e vielas e logo já estava na frente da casa do Ret.

- Iai, mina...- Chegou do meu lado com um fuzil.

Anna: Ret tá aí?

- Pior que não... Saiu faz mó tempão, mas disseram que ele tá na boca lá de cima.

Anna: Valeu... Ajudou demais.- Sorri para ele que concordou fazendo joinha.

Atravessei a rua e tirei meu celular no bolso.

Ligação on:

Malandro: Best!- Revirei os olhos com a sua animação.- Me fala um bom motivo para está atrapalhando minha foda.

Lívia: Caio!- Escutei a voz dela e ri.

Anna: Foi mal... Só te liguei pra sabe se você estava com o Filipe.

Malandro: Filipe? Última vez que eu vi ele... Tava na boca fumando na laje, por quê?

Anna: Tô na frente da casa dele... Achei que ele estava aqui, mas dei caminho perdido.

Malandro: Por que tu não ligou pra ele, Anna? Tá na rua sozinha?- Percebi a preocupação na sua voz.

Anna: Relaxa, Caio. A gente discutiu e eu vim atrás dele, ok. Só precisava sabe onde ele está.

Malandro: Tu tá na frente da casa dele, né?- concordei - Manda um menor te leva lá na boca.

Anna: Ele vai saber...? Ser tu manda?

Malandro: Não... Ele tá sem rádio, quebrou quando chegou na boca.- Suspirei.- Segura três aí.

Ligação off

Guardei o celular de novo e vi um moleque com o celular na mão. Ele me olhou e só balançou a cabeça voltando a fala no celular. Logo ele veio na minha direção e disse que iria me leva na boca.

(...)

Desci da moto e agradeci o carinha.

Anna: obrigada e desculpa pelo o incomodo.- Ele só balançou a cabeça dizendo que tava tudo certo. Ajeitei meu moletom e me virei indo até os carinhas que fica de vigia.

Anna: Sabe ser o Ret tá aí?

- Patrão tá lá em cima... Disse que não quer ser incomodo.- Falou calmo e eu respirei fundo.

Anna: Tô ciente disse... Mas preciso fala com ele.

- São ordens, dona. Todo mundo quer fala com ele, mas quando ele não quer já é outro bagulho.

Anna: Que desgraçado...- Falei puta e desci as escadinhas e olhei para cima.- O seu filho da puta!

Gritei impaciente vendo todo mundo me olha.

Anna: Ret seu desgraçado! Se você não liberar essa desgraça eu vou te arrebenta!- Só foi segundos pra ele aparece no para peito e se apoiou olhando para baixo. Cruzei os braços  e balancei a cabeça.

Ret: Tá fazendo o que aqui, Anna?- Ele perguntou calmo e eu me segurei pra não me vira e mete o pé.

Anna: Precisamos conversar. Então eu acho melhor tu libera essa desgraça, ou desce e irmos para outro lugar.- Ele levou o baseado até a boca e tragou. Soltou a fumaça pra cima e me olhou logo em seguida.

Ret: Libera a patroa de vocês aí, tô entendendo não.- Os moleques me olharam na hora. O que não deixou eu passar arregalou os olhos na hora.

Vergonha do caralho.

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