capítulo 14

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Filipe Macedo 🚀

Observei a Anna descendo até o chão.

Vou te conta... O quão gostosa essa mina tá. Reparei na bunda dela e mordi o lábio desviando o olhar.

Malandro: Meu irmão... Ser controla fazendo favor.- Me virei de costa e apertei meu pau do cima da calça.

Ret: Sinal do Farias?

Malandro: Não. Ele não veio e acho que nem vai vim. Mas tu ser controla... Tá ligado que o Farias pode te mandando alguma pessoa pra esse baile.

Ret: Tô ciente disso... Mas tu sabe como é...

Malandro: Sei de nada não. Agora segura teu pau nessa calça aí. Não quero problema por agora.- Malandro saiu andando e eu me virei de frente novamente.

Tem vezes que eu acho que o Malandro que é dono daqui. Moleque tem vezes em que é responsável demais. Isso até me assusta.

Dei aquela conferida na Lívia e logo na Melissa.

Farias pode muito bem te falando com a Melissa fica de olho na Anna. Isso eu tenho certeza.

Mas a mina tá mais bêbada do que tudo. Aquela ali não tá ser aguentando em pé.

Passei a mão no queixo e parei meu olhar no povo lá debaixo. Logo caiu em um carinha. Nunca vi ele por aqui. Ele está passando pela multidão e o olhar estava nas meninas dançando. Fixei meu olhar nele.

Peguei meu rádio. Mandei um menor fica de olho nele.

Malandro: Quem é?- Chegou minutos depois.

Ret: Não faço ideia. Mas quero que fiquem de olho.

Malandro: Pode pá...- Ficamos ali na grade olhando a movimentação. Três e pouquinho eu fui senta com os caras e fiquei marolando ali.

Lívia: Irmão...- Me levantei segurando ela que estava bêbada pra caralho.

Ret: Porra, Lívia... Não sabe fica sem beber?- Ela riu e eu fechei a cara. Passei meu olhar procurando as outras duas. - Vamos...vou te leva embora.

Joguei o braço dela no meus ombros. Logo eu vi a Anna carregando a Melissa.

Anna: Podemos ir embora, por favor...- Não disse nada. Só concordei. Saímos do baile. Logo já estávamos na frente da minha casa. Coloquei a Lívia em um quarto e logo ajudei a Anna com a Melissa. - Ainda bem que eu não bebi muito...

Sentou no sofá amarrando o cabelo.

Ret: Beijou alguém?- Joguei a chave na mesinha.

Anna: Por que essa pergunta?

Ret: Boca tá toda borrada.- Ela pegou o celular olhando e começou a limpa.

Anna: Eu não peguei ninguém. E você sabe nisso, já que passou o baile todo me olhando.- Olhei para ela que sorriu.

Ret: Claro... Seu marido mandou eu fica de olho em você. Tava com medo de você fugi...- Ela revirou os olhos e eu me sentei do seu lado. Comecei a tira meu sapato.

Anna: O que você disse hoje mais cedo... Sobre o Farias. É verdade?

Ret: Por que eu mentiria? Não iria ganha nada com isso.

Anna: Por que logo eu, Ret?- Olhei para ela.- Por que você quer fica logo comigo?

Ret: Que papo é esse?

Anna: No dia do baile. Do nada você tava no beco. Me convidou para sair do morro e logo transou comigo. Fez eu goza no dia da festa do meu aniversário e estamos aqui. Agora estamos aqui, você não tirou o olho de mim um minuto ser quer. E eu sei que você está fazendo isso por um motivo. E não é por que você sente algo por mim ou os caralhos a quatro. Você quer alguma coisa, e pra isso precisa de mim... O que é?

Observei cada traço dela. A duvida estava espantada em seu rosto.

Ret: Acho o que o Farias faz contigo um vacilo do caralho. Achei que tu iria fazer o mesmo... Lembra? Lance Proibido?

(...)

Chefão: Eu não posso fazer isso, Ret.

Ret: Ele bate nela, chefão!

Chefão: Eu sei disso, caralho! Mas você sabe que ela não quer ajuda. Ser não, teria vindo até mim. Ela me conhece, Ret. Sabe muito bem o que eu posso fazer.

Ret: Então é isso? Agora a facção aceita homens batendo em mulheres?

Chefão: Não...- Afirmou - Não tem como a gente ajuda uma pessoa, que não quer ser ajudada. A mina sofre de dependência sei lá o que. Pra que eu possa fazer o que tu quer, preciso que ela venha até mim pedi ajuda. Só precisa sair da boca dela o "Ajuda", Ret. Não posso mata o Farias, sem te provas.

Ret: Ainda não acho isso certo...

Chefão: Faz o que eu te pedi. Segue o plano. Já tentei ajuda a Anna várias vezes. Mas ela tem medo de deixa ele.

Ret: Dependência emocional. A pessoa não sabe responde o que será melhor para si. Por isso temos que a ajudá-la.

Chefão me encarou e olhou para o Malandro.

Suspirei.

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