capítulo 32

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Caio Luiz ☠️

Ret: Você não está entendendo, Malandro!- Me olhou e eu revirei os olhos.

Malandro: Uma hora você iria ter que conta para ela.

Ret: Ela me pediu pra ir atrás da mãe dela... A mãe dela tá com o Farias! Como eu vou dizer para a Anna que o Farias sequestrou a mãe dela?!

Malandro: Eu não sei, cara! Anna tá tão bem, e com certeza isso vai abala muito ela.

Ret: Exatamente...- Sentou na cadeira jogando a cabeça pra trás.

Malandro: Tu não acha melhor ir pra casa, toma uma banho e descansa?

Ret: Eu vou... Só preciso fala com o Cadu antes.

Malandro: Fala sobre o que?

Ret: Nada demais. É sobre a mulher dele, tá grávida e eu vou afasta ele por um tempinho tá boca. Deixa ele só de olho na Anna mesmo.

Malandro: Ae, mina tá grávida.

Ret: Sim... Ela veio aqui na boca pergunta ser eu podia fazer esse esforço. Nem neguei, eles já fortaleceram pra caralho.

Malandro: Ela não tá em uma gravidez de risco? Esses bagulhos aí.

Ret: Tô ligado. Perguntei pra ele ser não tinha ninguém pra ajuda e tals. Ela negou, disse que é só ela e o Cadu mesmo.

Malandro: Caralho...- Ele ficou pensativo - Tá pensando em que?

Ret: Em coloca a Lívia pra ajuda ela.

Malandro: A Lívia?

Ret: Urrum... Lívia tem que crescer e não fica nas costas da mãe pelo resto da vida.

Malandro: Ela não tava fazendo um bico de modelo lá pra loja da ruiva?

Ret: Tava. No caso ainda tá, mas vai ajuda a dona também.

Malandro: O jeito é a Thalita aceita. Cadu disse que aquela ali...- Balancei a cabeça.

Ret: Thalita já fortaleceu nós demais. Vai te que deixa nós ajuda pelo menos uma vez.

Olhei o relógio.

Malandro: Deu minha hora.- Me levantei e fiz toque com ele.

Ret: Vai pra aonde?

Malandro: Casa. Preciso do meu sono da beleza. - Ele revirou os olhos e eu ri.

Ret: Mete o pé...

Malandro: Beijão, amor!- ele ergueu o dedo e eu mandei beijos.

(...)

Lívia: Me erra, Caio!- Segurei ela jogando a mesma na cama. Subi em cima dela segurando seus braços.

Malandro: Me amarro quando tu fala meu nome...- Beijei deu pescoço sentindo ela amolecer. Eu sei o efeito que eu tenho sobre ela, e uso isso contra a mesma. Como ela também sabe o efeito que tem sobre mim.

Lívia: Você é um vagabundo..

Malandro: Vagabundo não, Malandro...- Ela riu e eu sorri.- Ret já meteu o pé?

Lívia: Mó tempão.- Me sentei ao seu lado e ela ser ajeitou. - Veio com uns papos que eu vou te que fazer um bagulho aí.

Malandro: Que bagulho?

Lívia: Ajuda a Thalita na gravidez...- Ela arrumou o cabelo.- Mas eu não tô afim.

Malandro: Você sabe que estando afim ou não, você vai, né?

Lívia: Eu odeio isso... Até quando meu irmão vai agi como ser eu fosse criança?

Malandro: Ret faz isso pra te proteger.

Lívia: Mas ele não vai me proteger pelo resto da vida.- Olhei para ela.- Eu quero viver a minha vida, Caio. Só que do meu jeito, sem o chato do meu irmão na minha cola. Eu sou vigiada todo santo dia, até pra transa vou te que pedi pro meu irmão?

Ri.

Malandro: Não pensa quando for comigo...- Ela revirou os olhos e eu sorri. Me aproximei dela segurando sua nuca e colando nossos lábios.-  Gosto do gosto da sua boca... E do seu cheiro... Porra mulher!

Lívia me empurrou fazendo eu deita na cama. Apoiou as mãos no meu peitoral e sentou no meu colo.

Malandro: Gostosa...- Apartei sua bunda- Da até vontade de assumi.

Lívia gargalhou.

Lívia: Brinca menos.- Ela saiu de cima de mim indo até o outro lado do quarto. Me apoei em meus cotovelos encarando ela.

Malandro: Acha que eu tô brincando? Lívia!- A chamei fazendo ela ser vira.

Lívia: Não começa com isso! A gente já conversou sobre isso, Caio.

Malandro: Não, a gente nunca conversou sobre isso. Você decidiu sobre isso.- Me referi a nós dois.

Lívia: Você quer o que?

Malandro: Que pelo menos uma vez na sua vida você me diga o que você quer comigo!- Me levantei indo até ela que estava apoiada na penteadeira olhando para o chão.- Me diz, Lívia. Que porra você quer comigo?

Lívia: Eu...- Segurei seu rosto e ela me olhou.- Eu não sei...

Malandro: Você está mentido pra si mesmo. Eu tô afim de ter algo contigo, e eu falo isso dês do dia que começamos a ficar. Mas tá tranquilo, isso não passa de algo casual.

Soltei ela e me afastei.

Lívia: Isso nunca foi algo casual.

Malandro: Então por que você não deixa eu te assumi?

Lívia: Você acha que é fácil? Na hora que você abri a boca, o Ret te mata!

Malandro: Então seu medo é Ret? O seu irmão? O cara que tentava junta a gente na adolescência?

Ela desviou o olhar.

Malandro: Ok... Quando você decide o que vai querer, a gente conversa. - Peguei meu celular em cima da cama junto com a blusa. Andei até a janela e fiz o esquema de sempre.

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