capítulo 42

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Anna Estrella 🫀

@daeatrella: Eu sou o problema que faz você senti tão bem

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@daeatrella: Eu sou o problema que faz você senti tão bem...

Curtido por @Ret e mais outras trinta sete pessoas.

@ret: Tá tudo bem... Deixo você me fazer de refém.
      |@daestrella: 👀

Gargalhei com o comentário do Ret e dei um sorriso besta. Li mais uma vez e senti um sentimento estranho.

Gabriel: Você fica toda besta quando ser trata desse homem.- Ser jogou do meu lado e eu bloqueei meu celular.

Anna: Não era pra você está no curso agora?

Gabriel: Sem chance de ir nessa chuva... Avisei a mãe e ela disse que vai liga lá pra avisa.

Anna: Tivesse me dito eu teria te levado.

Gabriel: Como que você iria em leva? Nem carro temos.

Anna: Mas eu tenho gente que tem.- Me levantei indo para cozinha.

Gabriel: Tá tranquilo... Hoje não tem nada demais.- Gabriel tem quinze anos. Minha mãe adotou ele. Na verdade, a mãe dele morreu de câncer e pediu para minha mãe cuida dele. Era melhor amiga da minha mãe, e óbvio que ela aceitou o pedido da amiga.

Anna: Quer come algo?- Gritei da cozinha.

Gabriel: Pode fazer um brigadeiro?

Anna: Procura um filme pra a gente aí. - Só escutei ele dizendo "ok" e fui fazer o brigadeiro.

(...)

A chuva parou e o Gabriel está dormindo no outro sofá. Faz um tempinho que o filme acabou, estou mexendo no celular. Mas é óbvio que eu tenho que fica entediada.

Bloqueei o celular e me levantei com ele na mão. Corri para meu quarto e procurei uma blusa de frio. Quando minha mãe veio mora comigo, perguntei para o Ret ser ele pode ir acha uma casa maior para gente. Mas até agora ele não deu sinal de vida. Na real, faz dias que eu não vejo depois do que aconteceu.

Márcia trabalha o dia inteirinho, é bem difícil ela para em casa. Eu passo a maior parte do tempo fora de casa também, voltei para o trabalho faz pouco tempo. Tecnicamente o Gabriel fica só o tempo inteiro.

Sai de casa depois de avisa a ele onde iria. Sai subindo o morro na tranquilidade. Não tem muita gente na rua já que choveu e também por que é meio de semana. Maioria do povo tá trabalhando.

Sai de um beco e atravessei a rua tentando não suja minha havaiana. Uma moto parou do meu lado e eu olhei parando.

Ret: Perdida?- Ele sorriu de lado apoiado no tanque da moto. Passei meu olhar por ele e parei no seus olhos.

Anna: Estava indo até a boca.

Ret: Sentiu saudades?

Anna: Na verdade, tava indo fala com o mano Malandro.- Sorri quando ele revirou os olhos.- Brincadeira... Tava indo atrás de você mesmo.

Ret: Sobe aí.

Olhei ao redor.

Anna: Sem capacete?

Ret: Tamo no meu morro... Sem perigo, branca...

Sorri pelo apelido. Subi na garupa colando nele que logo saiu voado. Ainda ia vim sem blusa de frio, imagina uma coisa dessa. Minutos depois estamos em uma das bocas principais. A que fica no alto do morro. Desci da moto e começamos a subi uma escada que tinha ali.

Ret: Iai...- Fez toque com um carinha e eu só me encolhi ali pelo frio. - Bora.

Comecei a anda na frente e senti a mão dele no meu quadril me virando para entra em uma porta.

Ret entrou logo em seguida e tirou a blusa jogando na cadeira ali.

Ret: Diz aí...- Sentou na cadeira e eu percebi que ele ia bola um.

Anna: Só vim pergunta sobre a casa... Ia manda mensagem, mas não queria...

Ret: Achei duas casas disponível.- Ele passou a língua na seda e embolou.- Uma tem dois quartos e a outras três. Uma é aqui no alto e a outra lá embaixão.

Anna: E o aluguel?

Ret: Mesmo da que tu mora.- Ele acedeu o baseado.- a casa lá debaixo pro precisa de alguma ajuste, mas tá boa.

Anna: Que ajuste?

Ret: Tem que arruma o cano do banheiro lá... Não mexo com esses bagulhos não. Malandro vai sabe de dizer.

Anna: Ah... Podemos vê isso amanhã?

Ret: Pode ser. Mando um menor ir contigo pra tu decidi.

Anna: Obrigada...- Ele soltou a fumaça me encarando.- Faz tempo que não nos vemos... Achei que tinha tirado férias.

Gastei ele que riu.

Ret: Sem tempo pra férias, gata.- Gata...- Mas aí, tá bem? Tudo tranquilo?

Anna: Sim... E você? Como está as coisas por aqui?- Me sentei na cadeira.

Ret: Corrido, mas nada que eu não possa resolve.- Concordei e desviei o olhar dele. Olhei para janela e me levantei indo até ela. Meu olhar caiu na vista maravilhosa que aqui de cima tem. Nunca sei ser a vista do morro é mais bonita de dia ou de noite. - Tu ser amarrou na vista, né?

Anna: Sim... Eu acho lindo demais.- Senti sua respiração na minha nuca e as suas mãos na minha cintura. Engoli em seco e continuei imóvel.

Ret: Cheirosa demais...- Ele cheirou o meu pescoço fazendo eu senti um leve arrepio. Me virei de frente para ele que tinha os olhão baixos e avermelhados.

Anna: Fico fraca quando você fuma e fica com esses olhos... Me deixa com tesão...

Ret: Ae...- Ele riu e segurou minha nuca puxando meu cabelo. Ret colou nossas bocas me prendendo entre parede. Sua outra mão segurou minha cintura colando mais nossos corpos. Coloquei meus braços no meu pescoço afundando mais o beijo.

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