capítulo 18

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Filipe Macedo 🚀

Desci às escadas correndo. Observei a Anna sentada no sofá assistindo. Passei por ela indo até a cozinha e procurei algo para comer.

Legal... Não comprei nada.

Sair da cozinha indo até a sala.

Ret: Tô saindo para comer. Quer ir?- Ela me olhou.

Anna: Estou sem fome...- Murmurou.

Ret: Você não almoçou hoje. E nem comeu algo de tarde. Como assim não está com fome?

Anna: Não estou com fome...

Ret: Anna...

Ela não me respondeu. Respirei fundo. Pimenta deu algumas roupas para Anna, serviu perfeitamente. Ela estava vestida em uma calça jeans clara e um casaco preto. Seu cabelo está amarrado com alguns fios soltos.

Ret: Pelo menos faz uma companhia pra mim. Não tô afim de comer sozinho.

Anna: Sério...- fez careta e eu ri fraco..

Ret: Vai me nega esse pedido?- Ela suspirou e ser levantou.

Anna: Vou passa uma base no rosto. Não demoro.- Ela saiu andando e eu me joguei no sofá. Tirei meu celular do bolso e fiquei mexendo.

Faz três dias que a Anna está aqui. Três dias que eu não vi ela colocando nada na boca. Mas dizendo ela que está comendo.

Mas na real, não posso fica observando ela toda hora. Passo a maior parte do tempo fora de casa pra resolve b.o.

Logo ela desceu e saímos de casa.

Anna: Onde vamos? Vai ser fora do morro?- Olhei para ela.

Ret: Não. Vai ser aqui dentro e mesmo que fosse fora do morro. Nada iria acontecer contigo.- Ela balançou a cabeça concordando. Subi na moto e olhei para ela.

Estiquei o capacete e ela ficou olhando.

Ret: Vai andando?

Anna: Vou na sua cabeça, idiota!- Revirou os olhos e eu sorri malicioso.- Pode tira esse sorrisinho aí. Euem...

Ela subiu e colocou o capacete. Anna tentou fica o máximo de distância possível. E eu nem me importei. Sei o que ela passou e o trauma que ela tem. Desci o morro devagar e logo chagamos no quiosque da Dona Luciana.

Anna desceu tirando o capacete e eu logo em seguida.

Anna: Hambúrguer?

Ret: Quer comer hambúrguer? Ia na marmita.

Anna: Ah...

Ret: Podemos comer hambúrguer ser quiser. Tanto faz pra mim.

Anna: Mas você...- Interrompi ela.

Ret: É tudo comida, Anna. Tanto faz.- Passei por ela indo até a dona Luciana.- Iai tia.

Dona Luciana: Oi, meu filho.... O que vai quere hoje?

Olhei para trás e a Anna me olhava. Ela sorriu para a Luciana que sorria para ela.

Anna: Quero um hambúrguer... Com coca-cola e barata frita.

Dona Luciana: Ok... E você? O de sempre?

Ret: Me ver o mesmo que o dela. Mas no lugar da coca, um suco de laranja.

Luciana saiu para preparar e eu procurei um lugar mais afasto do pessoal que olhava a gente.

Anna: Eles estão olhando demais, não acha?- Anna me olhou e eu olhei para o povo.

Ret: Deixa olha...

Anna: Daqui a pouco vão descobri meu nome. Vão sair falando que eu sou sua nova puta...

Ret: E tu é minha nova puta?

Anna: Óbvio que não.

Ret: Então está ser preocupando por que?- Ela me fitou e logo desviou. Percebi que ela está desconfortável.- Quer ir comer em casa?

Anna: Não... Está de boa...

Ret: Certeza?- Ela concordou. Logo nossas comidas chegaram. Anna olhou para o hambúrguer e fez careta.

Anna: Não consigo comer...

Ret: Anna... Tenta pelo mesmo a batata.- Peguei uma batata e estiquei para ela.- Vai, menina.

Ela abriu a boca. Levei a batata até sua boca enquanto eu encarava ela.

Anna: Essa batata é boa...

Ret: É...- Que porra de formigamento é esse?!

Ficamos comendo e conversando por um bom tempo. Anna comeu a metade das coisas, o que fez eu ficar aliviado.

Malandro: Tu tá aqui, seu pau no cu! - Ergui a cabeça vendo ele vindo na nossa direção.

Ret: Já pensou em chega como uma pessoa civilizada?

Malandro: Namoral, Ret. Te mandei altas mensagens e tu não sequer me respondeu. Tá de marola?!

Ret: Eu vi suas mensagens, seu idiota! Só não fiz questão de responde.- Ele sentou e eu olhei para Anna.- Quer ir embora?

Anna: Não...

Malandro: Tu é famosa, Anna. Certo?- Ela concordou - Prazer, Malandro.

Anna: Malandro?!

Malandro: O rei da malandragem...- Piscou e eu revirei os olhos. Anna riu.

Ret: Tu não tem nada pra fazer não? A não ser fica ser gabando por aí.

Malandro: Que isso... Já tá com ciúmes da loira que não é mais loira?- Ele riu ser levantando e eu olhei para ela na cara mais fechada.- Brincadeira, família.

Malandro esticou a mão para a Anna e ela olhou. Logo me olhou e eu balancei a cabeça. Malandro segurou sua mão e a beijou.

Malandro: Tu tá segura aqui, Aninha... Ret tá muito gamando em você pra deixa que algo de ruim te aconteça. Mesmo ser não estivesse, nós ia de proteger de qualquer forma.

Ele piscou para ela e saiu andando.

Anna: É...- Me olhou e eu joguei a cabeça para trás cobrindo com minha mãos. Escutei o riso da Anna, o que fez eu sorri também. Mas nem mostrei...

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