capítulo 25

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Filipe Macedo 🚀

Malandro: Podemos deixa a carga lá em cima. Sem risco de acharem.- Me liguei no luga que ele estava falando.

Ret: Pode ser. Mas tem que fica de olho, se eu perde essa carga, eu mato todo mundo.

Malandro: Ixi, qual foi do mal humor? Anna não fez seu café hoje?- Riu e eu continuei sério. Observei a Anna descendo o morro com a Lívia e a Pimenta. Malandro olhou na mesma direção e já sacou.- Tá, diz o que aconteceu.

Ret: Não aconteceu nada.

Malandro: Tem certeza? Não parece...

Ret: Eu já disse que não é nada.

Malandro: Eu conheço isso... Conheço esse jeito e essa raiva.- Apontou para mim e eu olhei para ele.- Anão... Não... Não... Você não fez isso.

Ret: Que merda tu tá falando?!

Malandro: Você tá apaixonado!- Encarei ele sério.- Porque caralho você está apaixonado?!

Ret: Eu não estou apaixonado.- Eu não posso está apaixonado!

Malandro: Você está apaixonado.

Ret: Não tô não.

Malandro: O Filipe! Você tá!- Puta merda... Desviei o olhar dele e fiz careta.

Ret: Vacilei...

Malandro: E muito...- Puta que... Eu tô apaixonado! Isso não era pra acontecer... - E agora?

Ret: Não sei... Não tô me reconhecendo, irmão. Eu peço nessa garota até na hora de dormi.- Malandro segurava o riso. Mas quando percebeu que eu tô pra surta, deixou de show.

Malandro: Na real...? Tu não deveria ter se envolvido demais. Acabou de fazer um mês do dia que vocês ficaram pela primeira vez... Anna tem dependência emocional por um cara nojento que fez ela passa por altas coisas. Não sei ser a primeira coisa da lista dela é ser envolve com outra pessoa.

Ret: Tô ligado nisso...

Malandro: Menina vai querer segui a vida dela. E eu não acho que ela vai querer seguir aqui...- Mordi o lábio e desviei o olhar.

Ret: Eu preciso para de gosta dela.- Olhei para ele.- Essa porra não é pra mim não, Caio.

Malandro: Tu vai fazer o que? Volta no passado?- Ser desse...- Agora é segui em frente e não ser um cuzão de merda. Você não vai afasta da Anna só porque seu coração decidiu ser apaixona logo por ela. A Anna está contando com a gente, Ret.

Lívia: Mãe tá atrás de tu.- Chegou falando.

Ret: Já vou brota lá...

Lívia: Você sumiu. A veia tá pra surta...

Ret: Tão precisando de algo?

Lívia: Não.

Ret: Então vou desce lá.- Me levantei da cadeira e fiz toque com o Malandro.- Arruma o bagulho lá. Depois vou subi pra vê.

Malandro: Pode pá.

(...)

Abri a porta de casa e logo fechei. Hoje é domingo. Passei o dia resolvendo as coisas do morro e nesse momento eu só quero dormir.

Subi a escada correndo. Passei pela porta da Anna e parei na frente. Franzi o cenho e encarei ela.

Anna: Ah, oi...- Meu olhar desceu para algumas bolsas no chão. Merda...

Ret: Quem vai te leva?

Anna: Malandro...- Balancei a cabeça. Me virei para andar, mas escutei ela me chama.

Ret: Solta a voz.

Anna: Você está bem?

Murmurei um "urrum".

Anna: Ok... Queria te agradece por te arranjado a casa e o trabalho para mim... Isso vai me ajudar muito, preciso seguir minha vida.- Ela sorriu fraco.

Ret: Tá de boa...- Ela me encarava esperando que eu falasse mais alguma coisa. Mas nesse momento, eu não tenho a dizer.- Boa sorte aí.

Anna: Valeu...- Me virei indo até meu quarto.

(...)

Acendi mais um. Levei até a boca e puxei.

Anna: Eu gosto da vista daqui de cima...- Escutei sua voz atrás de mim. Fiz nem questão de vira, sei que vai ser pior.- Lembro da noite que você me apresentou aqui...

Ret: É... Foi uma noite e tanto.- Ela parou do meu lado e ser virou para mim. Continuei apoiando no parapeito fumando.

Anna: Ret... Sério que você vai fica assim?- Soltei a fumaça e observei a luzes coloridas no meio do morro. A música abafada por está longe.

Ret: Eu tô normal.

Anna: Então por favor, volte a ser o anormal que eu conheci.- Olhei para ela. Desci meu olhar pelo seu corpo e parei em seu rosto.

Ret: O que você quer que eu faça?

Anna: Quero que tente entende meu lado...

Ret: Eu tô entendendo. Arrumei a sua casa e seu emprego.

Anna: Não. Não é só por que você fez isso que está entendendo. Ret, eu preciso segui a minha vida.

Ret: E eu tô te segurando por acaso?- Levei o baseado até a boca.

Anna: Você é uma pessoa importante para mim. Você me ajudou... E ainda me ajuda. E essa sua indiferença de uma hora pra outra esta me matando.

Ret: Não tem necessidade você mora em outra casa.

Anna: Quero segui a minha vida... Eu tenho que segui.

Ret: Porque então segue aqui? Nessa casa...

Anna: Não é a mesma coisa. Não quero depende você...

Ret: Eu não sou ele.- Desviei o olhar dela.

Anna: Eu sei disso... Você é muito mais melhor do que ele. Por favor, tenta entende meu lado...

Ret: Espero que seja feliz, Anna. Depois das coisas que você passou... Você merece ser feliz... Desejo felicidade e paz pá tu. Nós ser tromba por aí.- traguei  a fumaça.

Senti a mão dela no meu ombro. E depois ser afasta, não fiz nem questão de olha...

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