capítulo 29

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Anna Estrella 🫀

Vídeo chamada:

Lívia: Ret não está falando comigo...- Murmurou e eu continuei a fazer meu janta.

Anna: Não vejo ele dês de sexta feira. Na real, eu vi ele ontem. Mas estava acompanhada de uma menina.

Lívia: Menina? Que menina?

Anna: Não faço ideia. Mas é bem bonita, tem o cabelo cacheado preto. Sua pele é morena, e tem uma tatuagem no pescoço.

Lívia: Ah, essa é a Laura. Uma Putinha que ele come.- Hum...

Anna: Pois bem, ela é bem bonita.

Lívia: De todas as meninas que meu irmão já comeu, ela é mais legalzinha.

Anna: Hum...

Lívia: Que foi? Fechou a cara aí.

Anna: Nada. Só tô pensando em algumas coisas.

Lívia: Como está sendo o trabalho?

Anna: Normal. Hoje as crianças saíram cedo. Teve reunião dos professores.

Lívia: Mas tá gostando do trabalho?

Anna: Sim! Elas fazem eu esquece dos meus problemas.- Sorrio.- Gosto do que eu faço.

Lívia: Você tem é muita paciência.- Desliguei o fogo- Mas de cinquenta crianças em um lugar só. Deus me livre!

Anna: Só te paciência e amor. Não tem como cuida de uma criança sem esses dois.

Lívia: Pois não sei o que é amor, e paciência é uma coisa que eu estou tendo por agora.

Ri.

Anna: E como vai as coisas?

Lívia: Arrumei um emprego aqui no morro. Uma moça me parou para pergunta ser eu queria ser modelo da loja dela. Óbvio que aceitei!

Anna: Nossa... Você vai arrasa!- Rimos.

Lívia: Tenho que desliga agora. Minha mãe acabou de chega.

Anna: Vai lá. Manda um beijo para ela.

Lívia: Ok. Beijos, linda!

Anna: Beijos!

Vídeo chamada encerrada.

Coloquei o que eu vou comer no prato. Peguei meu copo de refrigerante junto ao prato e fui para a sala.

Sentei no sofá colocando o copo no chão. Peguei o controle e liguei a televisão procurando um filme.

Mora sozinha tá sendo uma das melhores coisas que eu escolhi fazer. Não preciso me preocupar em fazer as coisas na hora, ou espera a hora que eu vou leva uma surra.

Eu estou vivendo a minha vida. Como eu sempre quis... Eu me sinto livre, e seeu pudesse escolher entre o Farias e minha vida antigamente. Com certeza escolheria a minha vida.

Farias nunca me mereceu. E não sei como eu deixava aquele cara coloca aquelas ideias na minha cabeça.

Escutei a campainha e fiz careta. Ué, não esperando ninguém. Coloquei o prato de lado e me levantei indo até a porta.

Malandro: Demora do caralho...- Ergui a sobrancelha e deixei ele entra.

Anna: Tá fazendo o que aqui?- Fechei a porta vendo ele senta no sofá.

Malandro: É assim que tu recebe tuas visitas?

Anna: E dês de quando tu é visita? Mora na minha casa mais do que eu.- Andei até o sofá e me sentei pegando meu prato.

Malandro: Como você está?

Anna: Bem e você?

Malandro: De 0 a 100. Como você ser sente?

Olhei para ele que me olhava. Malandro é um cara bem bonito. Por onde passa chama atenção. Mas eu o considero como um irmão para mim, depois que eu me mudei para essa casa. Ele ser aproximou mais ainda.

Anna: Ciquenta e sete.

Malandro: Melhor do que semana passada.

Anna: O que aconteceu pra você te vindo aqui do nada?

Malandro: Oxe, que do nada? Sempre venho aqui, malucona.

Anna: Sim, tá morando aqui mais do que eu. Porém você sempre avisa antes de vim.

Malandro: Lívia já te deu alguma notícia?- É por isso.

Anna: Tá vendo...

Malandro: O que? Eu só fiz uma pergunta.

Anna: Estava em ligação com ela agorinha.

Malandro: iai...

Anna: Ela tá bem... Um pouquinho abalada pelo o que aconteceu. Um pouquinho não, ela tá totalmente abalada. Sente culpada até de respira, principalmente por causa do irmão. Ret não está falando com ela.

Malandro: Ret é cabeça dura. Tem que ter muita paciência...- Passou as mãos no rosto.

Anna: Cara de cansado...

Malandro: Muito b.o pra resolve, loira que não é mais loira.- Revirei os olhos.

Anna: Então me diz, senhor da malandragem. Que tanto de b.o é esse?

Ele me encarou o que fez o saca o que era. Desviei o olhar.

Malandro: Tamo resolvendo isso, Anna. Logo, logo tudo vai tá normal.

Anna: Eu espero...- Murmurei e senti um soco leve no meu braço.

Malandro: Nada vai acontece, contigo... Confia em mim!- Sorri para ele que revirou os olhos pegando meu prato.

Anna: Qualé, Malandro! - Tentei pega de volta mais ele levantou rindo.

Malandro: Não ofereceu, tive que pega.- Deu uma colherada e eu revirei os olhos. Me levantei para ir a cozinha- Tá indo a onde?

Anna: Coloca comida pra você...

Malandro: Que isso, Anna... Eu tenho mão, tá bom? Sei colocar sozinho. Ele me entregou meu prato e saiu para cozinha. Engoli em seco, percebendo que eu fiz de novo... Até quando eu vou agi assim? Eles não são o Farias...

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