LIVRO DOIS | Alex Kozlov era visto por todos como inabalável, isto até o retorno de Belle Kadyrova à sua vida, e o "bad boy" de tatuagens ser desmontado novamente por esse belo fantasma do seu passado.
Mas agora, Belle estava indo embora mais uma ve...
“Seus lábios Meus lábios Apocalypse” Cigarettes After Sex – Apocalypse
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O penúltimo cliente do dia saiu e depois de descartar tudo e higienizar o que seria usado para o próximo, eu me joguei no sofá, apertando os olhos, cansado. Não queria ter vindo trabalhar hoje, mas não podia faltar com minhas responsabilidades, esse é exatamente um daqueles momentos em que eu acendo um cigarro para conseguir lidar com o estresse, e essa é a última coisa que eu posso fazer. Também não posso mais beber, se eu passar da minha cota de álcool, comprometerei meu trabalho.
Usualmente desenhar funciona quase tanto quanto o cigarro, eu me concentro e esvazio a mente, é uma boa fuga, mas agora, sempre que eu pego em um lápis e encaro o papel em branco, acabo inevitavelmente desenhando ela, compulsivamente, chega a ser doentio, é como se eu não tivesse nada mais em meus pensamentos para reproduzir que não fosse seu cabelo macio, seus olhos instigantes, seu lindo sorriso que ilumina a obscuridade do meu coração.
Que droga, estou sendo a droga de um piegas, é o que Belle Kadyrova Ó Coileáin faz comigo, é o que sempre fez, e está pior desde a última briga, é como se meu estúpido coração reagisse com saudade absurda o medo de ver ela partir.
Alguém entrou, mas eu continuei como eu estava, meus sentimentos tão nebulosos que me obrigaram a tomar uns dez segundos para tentar me recompor, mesmo que isso significasse que a pessoa em questão me acharia maluco, embora ninguém que sobreviva a esse mundo seja inteiramente são, então não importa muito o que vai achar.
Eu me levantei, e abri os olhos, estava pronto para qualquer coisa, menos o que eu recebi. Era ela, a dona dos meus pensamentos, parada de frente para mim, e para completar a minha felicidade, seus cabelos estavam meio soltos.
Só percebi o quanto sentia sua falta e desejava vê-la quando meu primeiro impulso foi o de agarra-la, para tê-la em meus braços, mas me controlei no último segundo, por essa ser mais uma das coisas que eu não posso fazer.
— Kadyrova.
Ela parecia nervosa, mexendo freneticamente os dedos, com as mãos cruzadas em frente ao corpo.
— Oi – ela murmurou, como se não respirasse direito. O que poderia ter acontecido para que ela estar aqui?
— O que você... – minha estúpida boca indo primeiro que minha mente, interrompi-me no meio e reformulei o que falava. — Aconteceu alguma coisa? Está tudo bem com Niamh?
— Sim, está tudo bem, eu a deixei com Phoebe. Isso me aliviou, mas não resolveu a incógnita deliciosa da sua presença.
— Você está bem?
Poderia ser que algo estivesse acontecendo com ela, que apesar do nervosismo, aparentava estar bem.