LIVRO DOIS | Alex Kozlov era visto por todos como inabalável, isto até o retorno de Belle Kadyrova à sua vida, e o "bad boy" de tatuagens ser desmontado novamente por esse belo fantasma do seu passado.
Mas agora, Belle estava indo embora mais uma ve...
“Não me deixe ir Continue comigo Eu senti tanto a sua falta [...] Quando eu era jovem, pensava no seu mundo Eu fui burro em deixar você se afastar [...] Ninguém mais poderia ter o amor que nós tivemos [...] E meu coração vai para você onde quer que esteja"Cigarettes After Sex – Don’t Let Me Go
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— Ah, finalmente chegaram! Essa é a filha de vocês? É tão linda! Vocês estão todos tão lindos! – Eleanor exclamou ao nos ver.
— Obrigada, dona Eleanor, a senhora está perfeita – Niamh sorriu, agradecendo, sem desmentir o lance de ser nossa filha.
Eleanor parecia ainda mais jovem vestida de noiva, seu rosto brilhava em felicidade genuína o que a embelezava mais. Mesmo achando ela meio estranha por convidar um bando de pessoas que não conhece para o próprio casamento, e nós mais estranhos ainda por ter aceitado, acho que a mulher merece encontrar a felicidade. Uma mulher que parecia ter uns vinte e poucos anos chamou Niamh e começou a explicar a ela o que ela teria que fazer, devia ser algum tipo de organizadora da igreja mesmo, pela forma como se vestia, e parecia um pouco estressada, provavelmente porque a maioria das coisas foram feitas de última hora, então provavelmente levaria um tempo até começar.
— Podem entrar, eu fico com Niamh – Phoebe disse, e eu acenei em agradecimento, antes de me virar para Belle.
Estava tão linda pensativa, olhando para as portas da igreja fechadas que foi impossível resistir a vontade de provoca-la, em menos de um segundo eu já estava afastando o cabelo dela para fora dos ombros, para liberar seu ouvido, então encostei minha boca lá e sussurrei:
— Espero que esteja pensando em qual parte do meu corpo você gostaria de beijar, porque eu já sei exatamente qual eu escolheria do seu.
Ela virou o rosto para mim com os olhos arregalados e as bochechas vermelhas, estava adorável e me fez ter vontade de rir e de beija-la ao mesmo tempo.
— Quer saber qual é? – perguntei, arqueando uma sobrancelha.
— Alex! Estamos em uma igreja! – exclamou, forçando a voz a ficar baixa, seu embaraço ficando maior.
— Eu estava pensando em um lugar inocente, foi você que transformou a conversa em algo a mais – menti, fazendo cara limpa, e ela estreitou os olhos.
— Você poderia estar pensando em um beijo na testa e ainda assim arranjaria um jeito de que ele não fosse nada inocente – acusou, e eu sorri sabendo que estava certa. — Vamos entrar, antes que o casamento comece.
Era só uma desculpa para fugir, é claro, mas eu deixei dessa vez, e ofereci meu braço a ela. Belle olhou para mim, para o braço que eu oferecia, e então para mim de novo, e depois de considerar o que parecia ter sido mil possibilidades em menos de um segundo, ela aceitou.