LIVRO DOIS | Alex Kozlov era visto por todos como inabalável, isto até o retorno de Belle Kadyrova à sua vida, e o "bad boy" de tatuagens ser desmontado novamente por esse belo fantasma do seu passado.
Mas agora, Belle estava indo embora mais uma ve...
“Mesmo que meu coração pare de bater Você é a única coisa que eu preciso, ooh, comigo Mesmo que a Terra comece a tremer Você é a única coisa que vale a pena levar, ooh, comigo" The Neighborhood – Pretty Boy
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Eu não consegui dormir, e acho que as razões são bem óbvias ao ponto de eu não precisar menciona-las, revirei em uma perfeita agonia naquela cama, impregnada com seu cheiro, até o primeiro sinal de que já havia amanhecido, então pulei para fora da cama e fui para a academia.
Mesmo depois de mais de uma hora de relógio lá, ainda não consegui me cansar o suficiente. Meu medo, seus beijos, sua voz como um sussurro, tudo me torturava ao ponto de me levar a loucura. Era isso que eu deveria estar, louco, se não como faria isso que estou prestes a fazer?
O quarto dela estava uma bagunça, mas eu não liguei para isso até que visse um caderno aberto sobre a escrivaninha, de longe dava para ver que era um caderno de desenhos, e meu interesse se renovou rapidamente, eu pensava que se não havia problema nela roubar um dos meus desenhos para tatuar em si, o contrário também poderia acontecer, e quando eu finalmente cheguei perto o suficiente para ver o que era, eu tive a certeza de que aquilo seria gravado em minha pele, e sabia exatamente onde.
Era nós dois no desenho, e embora os traços não fossem realistas, podia-se ver as características, principalmente pelo brinco de espada pendurado em ambas as orelhas, a melhor parte era que estávamos quase nos beijando, com os olhos quase fechados, e os lábios quase se tocavam. Era a porra de um desenho, mas reavivava minhas memórias como se me dissesse que estavam acontecendo agora, fazia-me desejar que acontecesse agora, então não hesitei em destacar a página.
— Alex?
Eu ouvi sua voz baixa e rouca me chamar, arrepiando até minha espinha, havia poupado meu trabalho em acorda-la, mas eu ainda tinha que terminar o que tinha ido fazer lá, então andei em sua direção e puxei os cobertores, para me arrepender logo em seguida.
— Porra, eu esqueci que você estava assim.
Não sei como eu pude esquecer, foi exatamente uma das razões usadas de pré-treino, o que foi ótimo, mas nem o treino foi suficiente para gastar a energia, se não eu não estaria aqui.
— Tira sua bunda – gostosa — da cama, nós vamos correr. – Eu disse, em um fôlego sofrido, e então me virei para sair, havia um limite de até onde um homem pode controlar os seus instintos primatas.
— E se eu estivesse nua?! – exclama, indignada, mas pelo menos dava para perceber que ela pouco se importava que eu puxei sua coberta e dei uma boa olhada descarada em suas belas pernas, era só a Kadyrova irritada de sempre, da qual é sempre bom provocar.
— Teria sido delicioso de ver, mas eu sabia que você não estava – respondi, para provoca-la, mas também havia verdade em minhas palavras. — Você tem cinco minutos.