Capítulo Extra

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“Pra sempre até que minha vida se acabe
Garota, vou te amar pra sempre”
KISS – Forever

“Pra sempre até que minha vida se acabeGarota, vou te amar pra sempre” KISS – Forever

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Parte Um

A porta se fechou e o barulho das chaves colidindo com a madeira pareceram mais altos no silêncio que ele encontrou, Alex analisou a casa estranhamente arrumada com o olhar e tentou procurar por algum sinal de onde Belle e Niamh poderiam estar, até escutar o som mesclado das risadas que mais ama ouvir vindo da cozinha e então sentiu seu corpo finalmente relaxar e um meio sorriso começar a de formar em sua boca enquanto ia atrás delas.

Encontrou Niamh primeiro, sentada em cima do balcão, então puxou a cabeça dela em sua direção e beijou sua têmpora, bagunçando seu cabelo enquanto afastava-se para ir até Belle, que estava de costas para ele.

Antes que ele tivesse tão próximo a ela como gostaria, Belle virou-se ao sentir sua aproximação e o assustou com o estado em que seu rosto se encontrava; seus olhos estavam vermelhos e cheios de lágrimas que corriam livremente por sua pele, até a ponta do nariz estava vermelha e uma expressão triste acompanhava a cena.

Alex sentiu seu coração doer, uma raiva incontrolável o dominou por alguns segundos, um desejo insano de acabar com o responsável por tirar o sorriso do rosto dela e lhe deixar em lágrimas, havia uma frieza assassina na forma como o corpo dele reagia, subitamente consciente de todos os músculos em seu corpo e necessitado de usá-los, mas para isso precisaria primero descobrir em quem.

— O que houve, amor? Alguém fez algo com você? – ele perguntou, segurando seu rosto com uma cautela excessiva, temente de que pudesse usar força demais e acabar machucando-a, limpando suas lágrimas cuidadosamente.

A expressão no rosto dela não poderia ser mais confusa. Belle respirou fundo, engolindo a saliva, prendendo a respiração, a percepção do que ocorria cruzou seus pensamentos e então logo ela rompeu-se em um riso delicioso, os lábios se esbarrando nas mãos dele pelo sorriso aberto, ela fungou e então soltou a faca na tábua de cortar, atraindo a atenção dele para lá por meros segundos, suficiente apenas para ele entender o que ocorria e começar a derreter sua raiva.

— Eu não consegui aguentar dessa vez – ela disse, quando parou de rir, referindo-se às cebolas que cortava. — Você não as notou?

— Você é tudo o que eu noto.

Ela sorriu, sentindo seu rosto arder. Ele beijou seu rosto com devoção, beijou seus olhos com carinho, como se quisesse acalmar a ardência, apossando-se das lágrimas restantes, por fim beijou seus lábios, um selinho prolongado e então mais alguns rápidos, seguiu beijando-a até a mandíbula, e então próximo ao ouvido, onde sussurrou um eu te amo, enquanto afastava o rosto dela. Teria continuado, mas tinha consciência de sua irmã no recinto, e ele não era tão forte assim para se controlar depois disso, principalmente com a saudades absurda que está dela depois de uma manhã cheia no estúdio.

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