Isabelle Borges
Fevereiro, 19:19— Isa!– Quando eu abro a porta da minha casa, Teto me envolve em seus braços.
— Que saudade, baiano.– Digo quando nos separamos, e o puxo pra dentro da minha casa.
— Ainda bem.
— Ainda bem o que?!– Franzi o cenho, confusa, fechando a porta.
— Estavam me chamando de louco porque eu estava com saudade de você.– Ele diz, acanhado, fazendo eu gargalhar.
— Fazer o que se a gente se entende mó bem?– Me aproximo só para selar nossos lábios, mas o garoto me beija, e eu sorrio contra o beijo.
— Afinal!– Digo, separando nossos lábios, curiosa.– Qual é o seu nome?
— Ah, não!
— Você prometeu!
— Tá bom.– O garoto bufa antes de dizer.– Cleriton Sávio.– Ele diz, e eu reviro os olhos, esperando ele realmente falar o nome dele.
— Oxi, o que foi?!
— Fala teu nome logo!
— Mas eu falei, menina.
— Espera aí... esse é mesmo seu nome?– Questiono, e o garoto assente já esperando o que está por vir.– Cleriton Sávio, mano!– Eu começo a rir tanto, que preciso me apoiar no garoto.
Depois de longos três minutos, consigo me recuperar da minha crise de riso.
— Tá viva?!
— To ótima! Pô, seu nome é fofo, criativo, né.– Digo, e Cleriton ri.
— Adivinha o nome do meu pai.
— Sei lá, qual é?
— Cleriston!– O baiano diz, e rimos juntos.
— Vem, vamos pro meu quarto, eu preciso terminar de me arrumar.
— Você ainda precisa terminar? Caraca, pensei que você já estava pronta, tá lindona.– Ele diz com sinceridade, eu sorrio, e dou uma risada do jeito bobão dele.
— Muito obrigada!
— Seus pais estão aí?
— Não, eles estão no escritório trabalhando, e minha avó foi passar a semana na casa da minha tia.
— Que paia, não vou conhecer meus sogros hoje.– Sávio me abraça por trás, e eu gargalho.
— Se orienta, Sávio.
— Eu sei que você tá na mesma vibe que eu.– O mesmo sussurra em meu ouvido.
— E importa?– Me afasto dele, rindo.
— Acho que sim.– O garoto cruza os braços, com humor.
Então nós continuamos conversando, enquanto eu termino de me arrumar.
Quando eu termino, nós pedimos um uber, vamos até a casa de Kevin.
Quando chegamos lá, eu comprimento meus amigos, e apresento o Cleriton para o pessoal.
— Quais são suas intenções com a minha irmã?!– Kevin questiona a Sávio, cruzando os braços.
— Puta merda.– Hariel mormura, rindo.
— Para de ser idiota, moleque.– Digo ao mais velho.
— O caralho, Isabelle. Responde!
— As melhores.– Sávio responde, rindo.
— Não levei a sério.
— É que se eu falar que eu vou casar com a Isabelle, ela não acredita. Mas eu vou casar com ela.
— Cala boca, menino.– Foi minha vez de rir.
— Aí! Eu falei.– Sávio exclama, indignado.
— Beleza, Kevin, deixa o moleque em paz agora.– Hariel puxa o moreno para seu lado.– Mas se você fizer merda com a nossa irmã, a gente te quebra!– O mesmo diz, e eu puxa o baiano para longe daqueles dois malucos.
— Caraca, véi, eu tenho tanta cara de babaca?– Sávio da uma risadinha, enquanto nos sentamos na rede da varanda.
— É que você tem cara de maconheiro, aí não dá pra confiar.
— Mas eles fumam maconha também.
— Exatamente!– Digo, e selo nossos lábios.
— Ou, posso falar uma coisa no papo reto?– O garoto diz, me trazendo para perto de si
— Fala.– Digo, o olhando nos olhos.
— Você é linda, linda não! Perfeita mesmo.
— Para de ser bobo.
— É sério! Eu to falando sério. Sei lá, vei, você é diferente, você me atrai de uma forma toda maluca. Você é tipo...– O garoto desvia seu olhar em um segundo, na tentativa de tentar explicar o que ele quer expressar. Mas quando ele volta a me olhar nos olhos, é como se uma luz acendesse na sua cabeça.– Uma deusa do primeiro olhar!– Sávio sorri de orelha a orelha.– É exatamente isso, tu é a minha deusa do primeiro olhar.
— Por que sua?
— Porque só eu quero sentir isso, não quero que a sereia continue encantando alguém que não seja eu.
— Você me conhece a pouco tempo e já tá cheio de marra pra cima de mim.
— É que a gente ainda vai casar, eu já te falei, véi.
— Você é surreal, parece de mentira– Decido revelar também, depois de tanto conter.– Ah, mano, você me hipnotiza, me faz me sentir bem demais, e parece que tudo que você faz é puro, de coração. E teu sorriso me deixa tontinha.
— Esse papo aí de sereia é pra me deixar apaixonado?– Ele se aproxima, para me beijar.
— Mais?!– Sussuro, e selo nossos lábios.
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Maktub, sinônimo do destino.- Teto.
FanficMAKTUB, estava escrito, ou melhor, tinha que acontecer. Teto e Isabelle namoram, foram destinados a ficar juntos. Dois cantores, que tem vidas e rotinas muito parecidas e ao mesmo tempo completamente diferentes. Acompanhe de perto o casal mais cobiç...