Me deixa te tocar

4K 291 141
                                    

POV Carolyna

Depois de um brinco e alguns aneis,
finalizo com um vestido amarelo
Saio do quarto. Priscila e Lucca me
esperavam do lado de fora do apartamento.
Eu mentiria se dissesse que não estava
ansiosa para rever Priscila. Sentia as famosas borboletas no estômago. Abro a porta do apartamento e me deparo com os olhos  de Priscila caírem sobre meu corpo.
Olhei para seus trajes elas estava realmente
muito bonita. Por um momento perdi o
fôlego.

- Está muito bonita, senhorita Borges! - a voz de Lucca me desperta de meus devaneios.

- Obrigada! - digo timidamente e vejo Priscila  revirar os olhos. - E, por favor, nada de senhorita! - o repreendo e ele sorri.

- Vamos! - Priscila diz e sai andando à nossa
frente. Reviro os olhos e sou acompanhada por Lucca.

A todo o momento, sentia os olhos de Priscila  sobre mim e isso estava me deixando frustrada, pois apesar de tudo que ainda queria sentir o calor de seu corpo e o sabor de seus lábios. Já havia chegado à algum tempo na festa e para minha surpresa e infelicidade, Vitória estava acompanhada por Kelvin. Não que eu estivesse com ciúmes, longe disso, eu só não queria vê-lo. Olhar para ele me causava nojo. E estar acompanhado por ela deixava tudo pior.

Priscila, Lucca e os demais seguranças
estavam todos em seus postos. Eu apenas
tomava um pouco de champanhe e
cantarolava algumas das canções que uma
mulher com uma voz suave cantava.
Eu realmente me sentia deslocada. Eu não
gostava de estar entre todoas essas pessoas
que se achavam superiores aos outros.
Suspiro e me levanto.

Precisava respirar. Saio pelos fundos da casa e ando pelo jardim que quando criança, eu e meu pai brincávamos. Havia diversos tipos de flores e próximo dali, uma linda piscina. Tirando o fato de sempre ser humilhada por minha madrasta e meio irmã, eu tinha o amor do meu pai. Sinto mãos em meu ombro. Suspiro e reviro
os olhos ao encarar Kelvin.

- O que você quer?

- Olha, Carol, nós...

- Carolyna. - o corrijo. - Estou sem tempo, Kelvin. Me deixe em paz.

- Carolyna, não faça isso. - ele tenta pegar a
minha mão, mas me afasto. - Sabe que eu te
amo.

- Não fale sobre uma coisa que você não
sente, Kelvin! - rosno. - Pode me deixar em paz?

- Carolyna... - ele segura minha cintura e a
prensa contra seu corpo.

Tento me afastar, mas é em vão.

- Vamos conversar! – nego e tento sair de seu aperto. - Não finja que não sente nada por mim!

- Não, eu...

- Se afaste dela! – ouço a voz de Priscila e uma alívio se instala em mim.

- Estamos apenas conversando! - Kelvin rosna.

- Se afaste! - Priscila altera a voz. - Não me faça ir até aí e acabar com você!

Kelvin me solta, mas ri debochado.

- Você já comeu ela, não é?

Vejo Priscila trincar o maxilar e cerrar os
punhos. Priscila tenta se aproximar, mas antes que ela faça algo contra Kelvin, eu mesma faço. Acerto um chute entre suas pernas e ele se contorce de dor.

- Vadia! - choraminga.

Soco seu rosto e ele cambaleia para trás,
caindo na piscina.

- Nunca mais fale assim comigo!

- O que aconteceu aqui? - um dos seguranças do meu pai pergunta.

- Tire ele daqui! - aponto para Kelvin. - Não
quero vê-lo nessa casa.

Meu porto seguro - Capri Onde histórias criam vida. Descubra agora