POV Priscila
- O que encontraram?
- Eu estava avaliando as fotos que Carolyna
recebeu. - João amplia uma delas onde
Carol está em frente aos portões da
faculdade e dá zoom na imagem, deixando
evidente o rosto de um homem com uma
câmera refletida em um vidro de carro.- Ele quem tirou as fotos de Carolyna? - Allan pergunta e ele assente.
- Sim. Ele se chama Carlos. Ele é um
investigador particular. - diz mostrando uma foto do homem.- Vamos até lá! - digo e Allan assente.
[...]
Carlos nos olha com o cenho franzido
quando entramos em seu escritório.- Posso ajudar? - se levanta.
Allan, João e Lucca me acompanhavam.
Pego as fotos que o mesmo havia tirado e jogo sobre sua mesa.- Você quem tirou essas fotos?
Ele olha as fotos e seus olhos se arregalam.
- N-não!
Dou uma risada.
- Melhor dizer a verdade! - Allan rosna.
- Eu não sei de nada!
- Olha, essa garota, está desaparecida e
se você não falar a verdade, você vai ser
indicado como um dos principais suspeitos. - o homem olha para João incrédulo e suspira.- Eu não nego. Eu as tirei. – arruma seu terno e se senta na poltrona de couro preto. - Mas não foi eu quem as enviou.
- E quem foi? - ele dá de ombros.
- Eu não sei ao certo. Eu recebi uma ligação.
Era uma mulher e ela pediu para que eu
tirasse essas fotos da garota, Carolyna Borges. Eu a segui por alguns dias e as tirei, sem saber o real motivo para isso.- Você sabe que mulher é essa? – pergunto.
- Bom, não. - ele diz. - Mas ela me deu esse
endereço. - tira um papel de uma gaveta e me entrega. - Para que eu pudesse entregar todas as fotos pessoalmente. – analiso o papel.- É de um prédio aqui perto. – Lucca diz ao meu lado.
Assinto.
- Sabe como ela é?
- Não. - nega com a cabeça. - Ela pediu que eu deixasse o pacote na recepção. - suspiro. - Eu apenas sei o número do quarto. 3B. - assinto.
- Obrigado, senhor!
Ele assente e aperta nossas mãos.
- Boa sorte com a garota! Tenho certeza que a encontrão. - assinto.
Saímos da sua sala e me aproximo de um
policial que nos acompanhava, mas ficou lá fora.- Fique de olho nele! - o homem assente. -
Não sabemos se ele está dizendo a verdade.[...]
Entro no saguão do prédio e ando até a
recepcionista, mas paro ao notar uma
pequena discussão entre ela e uma mulher.- Eu preciso subir! – a mulher de cabelos
escuros diz.- Sinto muito, senhora! - a recepcionista diz
entediada.- Você não entende! Me deixe subir! -
praticamente grita.- Sinto muito! - a recepcionista me olha. - A
senhora está causando transtorno. Eu tenho
que atender as outras pessoas. - a mulher
me encara e por um momento, achei ter visto aqueles olhos alguma vez.A mulher suspira e passa as mãos pelos
cabelos.
ܝ
- Certo! - arruma seu vestido. - Até mais! - diz derrotada, saindo dali às pressas.– O que deseja, senhora? - a mulher
de cabelos escuros pergunta sorrindo
polidamente.– Uma informação. – digo e ela assente. –
Quem ocupa o apartamento 3B?- Parece que todos estão interessados nesse
quarto. - ela solta uma risada nervosa.- Todos?
- Sim. Aquela mulher estava querendo subir, mas ele está vazio. A senhora Luiza saiu pela manhã e ainda não voltou.
- Pode me dizer o nome dela?
- Luiza Cardoso. - assinto.
- Obrigada! Quem era aquela mulher? -
pergunto, me referindo a mulher que estava discutindo com a mesma à algum tempo atrás.- Eu não sei. - dá de ombros. - Mas não é a
primeira vez que ela aparece por aqui.Assinto e saio dali.
Sinto náuseas e a culpa me invade. Se eu não fosse tão idiota. Eu devia ter continuado a fazer sua segurança.
- Você está bem? - Allan pergunta.
Nego com a cabeça.
- Só vou ficar bem quando achar minha
Carolyna.[...]
Entro no escritório de Roberto e me acomodo em uma das poltronas.
- O que descobriu? - Roberto pergunta, com
uma expressão preocupado.– Uma mulher mandou que um investigador particular tirasse fotos de Carolyna. Carlos. Ele não sabe quem ela é. Só foi chamado para o serviço. Quando as fotos foram tiradas, as deixou na recepção. O quarto é o 3B e a inquilina, Luiza Cardoso.
- Vocês à acharam? - pergunta.
- Não. João tentou encontrar alguém com esse nome, mas não encontrou nada. O que me fez acreditar que essa mulher está usando um nome falso. – suspiro. - A recepcionista notificou que essa tal Luiza ainda não voltou para o apartamento desde esta manhã.
- Eu não sei mais o que fazer. – ele coloca as
mãos sobre o rosto.Me levanto e paro ao seu lado. Seguro seus
ombros e ele me encara com lágrimas nos
olhos.- Vamos achá-la. Eu farei de tudo por ela,
porque ela é a mulher que eu... - me calo
quando noto que ainda não havíamos falado nada sobre nosso relacionamento à Roberto.- Você ama minha menina, não é?
Suspiro e assinto.
- Eu amo muito!
Olho pra uma estante onde havia diversas
fotos de Carolyna. Eu não tenho dúvidas. Eu a amo. Continuo a ver as fotos, quando meus olhos param em uma. Ela estava atrás de outras maiores em comparação à ela. Me aproximo e franzo o cenho. Pego o porta retrato sentindo meu coração acelerar.- Conhece essa mulher? - pergunto à Roberto que arregala os olhos.
- C-claro! - se levanta. – É... É a mãe de
Carolyna. Fernanda Borges. Ela morreu quando Carol tinha 5 anos.Nego com a cabeça, sentindo a mesma latejar.
- Ela não morreu!
- O quê? - franze o cenho. - De onde tirou
isso?- Fernanda Borges não está morta!
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Meu porto seguro - Capri
FanficDepois de ter sido assaltada e quase sequestrada, Carolyna Borges passa a ser acompanhada por seguranças, como ordenara seu pai. O que ela não esperava era que uma linda mulher mexesse tanto com sua mente, corpo e até mesmo coração. Priscila Caliari...